Os pesquisadores explicam que a hipótese aceita até a descoberta do programa genético é de que a maior longevidade em locais frios se dá por um processo termodinâmico passivo, no qual as temperaturas baixas reduzem a taxa de reações químicas e, consequentemente, a velocidade do envelhecimento.
O calor tem um efeito benéfico no alívio de dores, na flexibilidade dos músculos ou na recuperação de zonas doridas. Se o frio ajuda em casos agudos, como tratamento inicial, o calor é mais útil a médio e longo prazo, através de uma aplicação continuada.
O número de mortes extras por causa do calor equivale a um décimo: 20 mil. A conclusão de que o frio é mais perigoso que o calor não é nova. Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países.
Qual é a temperatura ideal para os seres vivos no planeta Terra? Segundo diversos estudos recentes por equipes de pesquisadores de vários países, a resposta seria 20 ºC, que, não à toa, é bastante confortável aos humanos.
Atualmente, o calor e o frio não têm a mesma incidência na mortandade: as baixas temperaturas estão relacionadas com até 10 vezes mais mortes do que o calor. Mas os autores do relatório alertam que a crise climática mudará essa situação.
Temperaturas mais frias melhoram o funcionamento cerebral
Apesar de parecer que o frio nos deixa mais lentos, estudos mostram que ele nos ajuda a focar e pensar melhor, além de impulsionar o funcionamento cerebral e, por consequência, melhorar nossa saúde!
Juliana Passos/André Zamboni/ComCiência/Labjor/DICYT Estudo publicado pela revista Epidemiology em agosto colocou o frio como maior responsável por um aumento do número de mortes em temperaturas extremas.
A geriatra esclarece que o inverno pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias, e ainda causar desconfortos, como dores musculares e nas articulações. Já o verão pode levar a um quadro de desidratação, agravar demências e enfermidades neurodegenerativas.
O calor que sentimos ao encostar em algum local inflamado é uma consequência, principalmente, da vasodilatação que leva maior fluxo de sangue à região aumentando a temperatura. O rubor também decorre da vasodilatação, uma vez que o diâmetro dos vasos ficam aumentados causando esta hiperemia.
Uma inflamação diminui com anti-inflamatórios, seja um ibuprofeno ou uma aspirina. Mas o gelo também é um excelente aliado neste processo reduzindo o edema, dor e o calor na zona lesionada. Se a inflamação continuar após uma semana de tratamento e repouso, deverá consultar o seu médico.
Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas.
Como o calor é o estado natural do organismo humano, ele ajuda a equilibrar a saúde orgânica e é capaz de oferecer bem-estar. Assim o calor é empregado em diversos tratamentos estéticos e preventivos, pois através dele alcança-se resultados mais eficazes para o tratamento, aliviando sintomas e prevenindo doenças.
Entre os efeitos indesejados estão sangramento nasal, dificuldade para respirar, tosse e até mesmo crises asmáticas em pessoas predispostas. “Sempre que temos mudanças extremas de umidade do ar ou de temperatura, algumas questões respiratórias podem surgir por causa da alteração das mucosas.
Segundo pesquisas sobre o tema, a maioria das pessoas prefere o tempo quente ao frio. Mas, se você se sente deslocado por não curtir essa época como boa parte dos seus amigos, saiba que a sensação também é perfeitamente normal.
O calor excessivo faz o corpo aumentar a produção de suor na tentativa de resfriar o organismo. No entanto, isso leva a uma perda significativa de líquidos, o que pode resultar em desidratação caso a pessoa não beba água suficiente.
Vírus como o rinovírus, que causa resfriados, tendem a se espalhar mais facilmente em ambientes frios e secos. Além disso, passamos mais tempo em ambientes fechados durante o inverno, o que aumenta as chances de entrar em contato com pessoas infectadas e de contrair esses vírus.
O frio pode reduzir nosso nível de vigília, nossa concentração e memória de curto prazo, entre outras funções cognitivas, especialmente em temperaturas abaixo de 10º C.
As baixas temperaturas e a baixa umidade (“ar seco”) predominantes na estação do inverno, isoladamente ou combinados, estão associadas ao aumento significativo na frequência de infecções virais do sistema respiratório, como o resfriado comum e a gripe, e também de pneumonias.
Além das queimaduras, o calor pode fragilizar a pele, contribuindo para a proliferação de fungos que causam micoses. Isso acontece principalmente nas regiões mais quentes e úmidas do corpo, por isso é importante secar bem as partes molhadas.
Temperaturas abaixo de 35°C indicam hipotermia, uma condição séria que pode causar danos aos órgãos e até levar à morte se não for tratada. Por outro lado, temperaturas superiores a 38°C geralmente indicam febre, que pode ser causada por infecções, por exemplo.