Bastet e a relação das famílias egípcias com os gatos Isso, por sua vez, deu origem à crescente adoração de gatos do Egito Antigo, pois eram considerados animais reverenciados e sagrados.
Os felinos menores viviam entre os humanos, sendo essenciais para a sociedade egípcia na proteção contra pragas de casas e celeiros. Já os maiores, principalmente leões e leopardos, eram admirados por suas qualidades protetoras e perigosas, sendo, muitas vezes, símbolos da realeza e de alguns deuses do panteão egípcio.
Enquanto o cão é frequentemente mencionado na Bíblia, para o bem ou para o mal, o gato nunca é mencionado. Isto porque os gatos não tinham outra função que não fosse puramente estética, e portanto tinham pouco lugar no mundo pragmático da época.
Conta a história que devido ao som que os gatos emitem, os egípcios os chamavam de Myw (traduzido para o nosso português como Miau) e era um dos bichos mais estimados e venerados no Egito, tanto que se tornaram símbolo de proteção e sorte.
Quando notaram que os gatos eram a solução para controlar a população de roedores, os egípcios começaram a tratar os bichanos como membros da família e passaram a encará-los como verdadeiras divindades.
A mitologia chinesa traz quatro poderosos animais como guardiões dos pontos cardeais terrestres: o Dragão Azul do Leste, o Pássaro Vermelho do Sul, o Tigre Branco do Oeste e a Tartaruga Negra do Norte. Eles são associados a elementos da Teoria das Cinco Transformações e às estações do ano.
Os gatos caçavam os ratos, escorpiões e cobras que destruíam suas colheitas e plantações, logo, eles deveriam ser algum tipo de presente divino. Os gatos estavam presentes na mitologia e religião dos egípcios, expressa principalmente pela imagem da deusa Bastet, com cabeça de gato.
Sem a carga moral do judaísmo e do cristianismo e acostumados a idolatrar animais, os chineses alçaram o dragão a um posto especial de adoração. Ele personifica a própria natureza. Com poderes sobre os quatro elementos, mas especialmente sobre a água, ele seria o responsável pelas chuvas.
Argentina. O joão-de-barro, conhecido por seus característicos ninhos de barro em forma de forno, é a ave nacional da Argentina, mas pode ser encontrada também na Bolívia, no Brasil, no Paraguai e no Uruguai.
A história da domesticação do gato começou há cerca de 5000 a.C no Antigo Egito. Os gatos tiveram neste período seu ápice de glória. Venerados como divindades, os gatos domésticos eram tratados como membros da família. Tinham importante papel no controle de pragas, pois caçavam ratos que se proliferavam rapidamente.
A cobra era também um animal venerado e respeitado, sendo o. Outras divindades serpentiformes eram as deusas Uadjit, Renenutet e Meretseguer. O escaravelho era também venerado, como representação animal de Ré na sua forma matinal de Khepri. De igual modo, recorde-se o escorpião, forma animal dos deuses Serket e Shed.
Bastet, geralmente representada como uma gata ou com o corpo humano e a cabeça felina, era filha do deus sol, Rá. Inicialmente era representada como uma leoa e, foi somente a partir do primeiro milênio antes de Cristo que seu aspecto como gato tornou-se mais comum.
Hórus era uma importante divindade da religiosidade egípcia, considerado o deus dos céus e o protetor da realeza. Era representado como um falcão. Representação de Hórus em templo egípcio.
Além de serem animais incríveis, os gatos são cercados de simbologias e mitos, a sua história de adoração vem do antigo Egito, com a deusa Bastet, até os dias de hoje. Em muitas culturas, os gatos são animais sagrados e cultuados, considerados ótimos talismãs para proteger a casa e atrair boa sorte e fartura.
No antigo egito, os gatos eram considerados sagrados. Os miaus eram venerados como deuses. A Deusa Bastet, inclusive, é uma deusa que tem corpo de humano e cabeça de gato.
Muitos acreditam que os gatos são seres espiritualmente elevados, com poderes energéticos pouco compreendidos por nós, humanos. Por isso sempre estão presentes na mitologia e outras culturas antigas.
Mas os egípcios não adoravam felinos. Em vez disso, eles acreditavam que essas divindades 'felinas' compartilhavam certos traços de caráter com os animais. Bastet é provavelmente a deusa felina mais conhecida do Egito.
Na cabeça Osíris apresentava a coroa atef, isto é, uma coroa branca com duas plumas de avestruz. Em algumas representações poderia ter um uraeus (serpente) sob a coroa e uns cornos de carneiro. Poderia também ser retratado como uma múmia deitada de cujo corpo emergiam espigas ("Osíris vegetante").
O íbis-sagrado era considerado a encarnação viva de Tote na terra. Provavelmente o culto tem a ver com que esta ave chegava na época da cheia anual do Nilo, a qual tornava possível a agricultura e assim a própria sobrevivência dos egípcios.