O tratamento de apiterapia com veneno de abelha, também conhecido por apitoxina, é realizado por um apiterapeuta, com abelhas vivas, que picam propositadamente a pessoa, de forma controlada, liberando o veneno de forma a obter efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, estimulantes do sistema imunológico, entre outros.
A apitoxina melhora e estabiliza a pressão sanguínea, aumenta a força física e o bem-estar, reduz a dor e a inflamação, tem efeito antioxidante, reativa o sistema imunológico, e ainda ajuda a transformar as condições agudas, facilitando a cura de condições inflamatórias crônicas.
Os fatores alergênicos são enzimas como fosfolipases, hialuronidases, lipases e fosfotases, proteínas antigênicas que inoculadas durante a ferroada, iniciam respostas imunes responsáveis pela hipersensibilidade de alguns indivíduos e pelo início da reação alérgica.
É recomendada para doenças como artrites, nevrites, traumas, cicatrizes, tendinite, bursite, inflamações comuns, afecções cutâneas, doenças oftalmológicas, no tratamento de esclerose múltipla, porém é importante ressaltar que nenhum desses tratamentos têm embasamentos científicos, e assim são todos baseados em ...
Quem já levou uma picada de abelha, sabe o quanto dói, arde e incomoda. Mas um tratamento para casos de artrite e artrose, entre outros, se baseia justamente na ferroada do inseto. A apiterapia consiste em aplicar o próprio ferrão de abelhas em determinados pontos do corpo do paciente.
Apiterapia: veneno de abelhas ajuda em tratamento de doenças
O que contém no veneno da abelha?
Seu veneno é constituído por enzimas, peptídeos e aminas, substâncias que podem exercer um efeito tóxico no organismo e, mais frequentemente, provocar reações alérgicas que podem ser fatais”, ressalta a bioquímica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF, Sandra Márcia da Silva.
Pode causar uma dor intensa, reação inflamatória local, eritema e calor, que podem durar dias ou evoluir para sintomas mais graves como reação da hipersensibilidade imediata, com sinais e sintomas de anafilaxia em pacientes previamente sensibilizados”, destaca a bioquímica Sandra.
As aplicabilidades farmacêuticas são vastas, existindo tratamentos como uso anti-inflamatório (doenças reumáticas), analgésico, antitumoral, cicatrizante e neuroprotetor para doenças como esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson (Moreira, 2012). A artrite é uma das principais enfermidades tratadas pela apiterapia.
Nos casos leves, os sinais são autolimitantes e resolvem-se em cerca de 24 horas. Os sinais do choque anafilático ocorrem rapidamente, geralmente cerca de 10 minutos após a picada. Não há antídoto para o veneno de abelhas, por isso o tratamento é sintomático e de suporte.
Para a rainha, o ferrão funciona como instrumento de orientação que visa localizar as células dos favos onde irá ovular. Eventualmente ele é utilizado para ferroar outra rainha que tenha nascido ao mesmo tempo e com a qual lutará até a morte pela liderança dentro da colmeia.
Quantas picadas de abelha pode matar um ser humano?
Uma pessoa normal pode seguramente tolerar 10 picadas por quilo de peso corporal. Isso significa que um adulto poderia suportar mais de 1.000 picadas, ao passo que 500 picadas poderiam matar uma criança.
Muito agressivas, as abelhas africanas (Apis Mellifera Scutellata-africanas), tristemente célebres, procedente de um cruzamento com uma raça importada da África, em 1956, colonizou, desde então, todo o Continente Norte e Sul Americano, onde causou grande número de mortes.
No geral, a picada de abelha é uma experiência dolorosa que pode desencadear reações leves e transitórias, como inchaço, vermelhidão e coceira intensa. Em casos raros, no entanto, a picada de abelha pode causar uma reação alérgica grave chamada de anafilaxia.
Para que serve: Serve para ser utilizado nas massagens e aliviar dores decorrentes de má postura e esforço repetitivo, tendinite, bursite e outras inflamações localizadas como pernas, quadris, lombares, ombros e coluna, artrite, artrose, reumatismo, hérnia de disco.
O tratamento de apiterapia com veneno de abelha, também conhecido por apitoxina, é realizado por um apiterapeuta, com abelhas vivas, que picam propositadamente a pessoa, de forma controlada, liberando o veneno de forma a obter efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, estimulantes do sistema imunológico, entre outros.
Mas não dá para esquecer que, com exceção das espécies nativas, as abelhas têm ferrão e podem picar para defender a colmeia. Abelhas voando em busca de alimento em geral picam apenas quando se sentem ameaçadas.
E sim, essas abelhas morrem depois de ferroar você. Mas por quê? Poderíamos dizer que elas morrem pela rainha e pela colônia, mas a verdadeira razão pela qual essas abelhas morrem após a picada é por causa de seus ferrões farpados. Essas farpas brutais, na maioria das vezes, impedem que a abelha puxe o ferrão de volta.
O custo da terapia é estimado em R$ 800 por praticante ao mês. Esse valor corresponde a despesas com manutenção, contratação de fisioterapeuta, psicólogo, equitador, tratamento dos cavalos, serviços veterinários, alimentação, medicamentos, vacinas, entre outros.
A Apiterapia é um método da medicina natural, cujo principal objetivo é orientar o organismo a superar suas próprias barreiras de defesa imunológica, por uma estimulação apropriada. É, portanto, o tratamento de disfunções orgânicas e emocionais com produtos colhidos, transformados e segregados pelas abelhas.
Melhora da Circulação: A apitoxina pode melhorar o fluxo sanguíneo local, o que pode ser relevante para a cicatrização de feridas e recuperação após lesões. Efeito Antioxidante: Pesquisas preliminares indicam que a apitoxina pode ter propriedades antioxidantes, ajudando a combater o estresse oxidativo.
A ferroada das abelhas pode se tornar altamente perigosa quando atinge organismos sensíveis ao veneno, podendo causar a anafilaxia – também chamada de choque anafilático-, uma reação alérgica aguda que pode ser fatal, causando dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua, entre ...
Após uma picada de abelha ou vespa o que se deve fazer é: remover o ferrão, manter o local limpo e aplicar uma pasta de bicarbonato de sódio ou gelo sobre o local para aliviar a dor e o inchaço.
O que acontece se o ferrão da abelha fica na pele?
É muito importante retirar o ferrão, pois enquanto ele está na pele, continua liberando substâncias tóxicas e causando dor e ardência. Não use pinça, pois pode “quebrar” o ferrão com parte dele dentro do corpo. O ideal é fazer algo como uma raspagem, com um cartão ou mesmo com a unha.