Outra grande vantagem dos trens de alta velocidade é que eles só utilizam eletricidade para se mover, enquanto as tradicionais locomotivas queimam carvão e fazem uma poluição danada. A eletricidade necessária para fazer os magnetos funcionarem pode vir de fontes não poluentes, como as usinas atômicas, por exemplo.
Electrodynamic Suspension (EDS): Utiliza ímãs supercondutores que criam um campo magnético forte o suficiente para elevar o trem quando ele atinge uma certa velocidade. A propulsão é feita através de um sistema linear, que empurra o trem para frente usando forças magnéticas.
Atualmente utiliza-se exclusivamente combustível Diesel em sua frota de locomotivas. Os elevados custos desse tipo de combustível e a necessidade de manter a competitividade, conduziu a companhia a inserir outra alternativa, ou seja, o Bi-combustível, utilização do Diesel e Gás Natural.
Os conhecidos como “trens-bala” E5 da Japan Railways East (JR East) conseguem chegar a uma velocidade de 320 km/h. Com capacidade de levar até 731 passageiros, o trem JR East E5 possui 32 motores elétricos por indução e 12.900 cavalos de potência.
Um trem de alta velocidade (TAV), informalmente conhecido como trem-bala, é um comboio para transporte público que se locomove em velocidades superiores à 210 km/h. Em sua maioria, os TAVs alcançam uma velocidade de cruzeiro de 250 à 300 km/h, podendo chegar à 320 km/h.
Ao serem percorridas por corrente elétrica, as bobinas enfileiradas ao logo da pista, chamada de linha guia, criam campos magnéticos que repelem os grandes imãs situados embaixo do trem, permitindo que flutue entre 1 cm e 10 cm sobre os trilhos.
Como o trem levita? O Trem Maglev utiliza o princípio da atração e repulsão que se cria entre dois campos magnéticos. Tanto o trem como as vias possuem potentes eletroímãs, por isso a repulsão permite que o trem se eleve uns centímetros sobre as vias. Ao mesmo tempo, o atrai para que ele possa deslizar com suavidade.
Segundo a China Railway, operadora ferroviária estatal, a velocidade máxima dos comboios neste percurso é de 350 km por hora e, entre outros detalhes, o percurso atravessa 84 pontes e 29 túneis.
Conhecidos E5, os “trens-bala” operados pela Japan Railways East (JR East) podem atingir incríveis 320 km/h! Esses trens têm espaço para até 731 passageiros e são equipados com 32 motores elétricos de indução que fornecem uma potência de 12.900 cavalos.
Álcool, gasolina e diesel. Até um passado recente, saber os tipos de combustíveis era uma tarefa bastante tranquila. Basicamente, existiam apenas essas três opções nas bombas dos postos, sem as numerosas variações para cada uma delas.
A composição é formada por uma locomotiva e seis carros, que juntos pesam aproximadamente 300 toneladas (90 toneladas a máquina e 30 toneladas cada vagão aproximadamente). A locomotiva é acesa com lenha e durante o trajeto o fogo é alimentado com briquete (serragem compactada) e movida a água.
Os trens são normalmente puxados ou empurrados por locomotivas, embora alguns sejam autopropelidos, como unidades múltiplas ou vagões. Os passageiros e as cargas são transportados em vagões ferroviários. Os trens são projetados para uma determinada bitola ou distância entre os trilhos.
O primeiro tal sistema começou operações no Japão em 1964 e era sabido extensamente como o trem-bala. Os trens de alta velocidade normalmente operam em trilhos de bitola padrão de trilho soldado continuamente em uma linha ferroviária separadas em graus que incorpora um grande raio de giro em seu projeto.
Entretanto, os trens de alta velocidade ganharam o apelido de trem-bala no Japão, por causa do formato do trem e de sua rapidez. A frente é alongada, lembrando uma bala (munição para armas de fogo). A primeira ferrovia para trens de alta velocidade deste país ficou pronta em 1964, em tempo para as Olimpíadas de Tókio.
Espanha, Alemanha, Itália, Bélgica e Inglaterra estão expandindo a rede europeia com outros países, com obras que devem seguir até 2030. Em 2018, a África ganhou sua primeira ferrovia de alta velocidade com a abertura da linha Al-Boraq no Marrocos. O Egito deve entrar para essa turma antes do final da década de 2020.
O Trem Intercidades – Eixo Norte (TIC), que irá ligar São Paulo a Campinas, com parada em Jundiaí, será o mais rápido do Brasil. A velocidade média alcançará 95 km/h e o trem percorrerá um trajeto de 101 quilômetros. Os veículos que vão operar a nova linha podem alcançar a velocidade máxima de 140 km/h.
Chamado de T-Flight, o trem foi desenvolvido pela estatal Casic (Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial da China). Na primeira fase de testes, o equipamento chegou a 623 km/h, tornando-se o trem mais rápido do mundo.
As razões pelas quais não há rede de trens de alta velocidade para passageiros na América Latina são variadas: as distâncias, o custo e a opção pelo carro e avião como meios de transporte principais para viajar distanciaram o continente das viagens de trem de longa distância.
O Shanghai Maglev parte do Aeroporto Pudong, em Xangai, e cobre a distância de 30 quilômetros até a Estação Longyang Road em apenas 7 minutos. A velocidade máxima pode chegar a 460 km/h! Com tecnologia alemã, o Maglev está em operação há mais de 10 anos na China.
A TAV Brasil ganhou a autorização em 22 de fevereiro de 2023 para construir um trem de alta velocidade ligando as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Cada um dos 25 Trens Unidade Elétrica (TUE) Série 100, popularmente conhecidos como trens série 100, pesa em torno de 203 toneladas. Eles vieram do Japão para Porto Alegre, de navio pelos mares, em 1984. Conta pra gente qual a sua melhor lembrança ou curiosidade sobre os trens desse modelo.
O Brasil anunciou a construção de sua primeira linha de trem-bala, ligando Rio de Janeiro a São Paulo, com previsão de início das operações em 2032. O projeto, estimado em R$ 50 bilhões, visa revolucionar o sistema de transporte entre as duas maiores cidades do país, reduzindo o tempo de viagem para apenas 1 hora […]
Os eletroímãs são semelhantes a outros ímãs, pois atraem objetos de metal, mas a atração magnética é temporária. Na pista Maglev, o trem praticamente levita em cima dos trilhos, o que acontece porque a bobina magnetizada que corre ao longo dos trilhos repele os grandes ímãs no trem de pouso.