A paleontóloga reforça que, hoje, não existe nenhum outro dinossauro na Terra a não ser as aves, pois graças às penas e asas, eles conseguiram voar e sobreviver às consequências do meteoro que levou à extinção dos dinossauros não-avianos.
Iani Smithi viveu no que hoje é Utah durante o período do meio do Cretáceo, aproximadamente 99 milhões de anos atrás. A característica mais marcante do dinossauro é a mandíbula poderosa, com dentes projetados para mastigar material vegetal resistente.
Os dinossauros foram extintos dezenas de milhões de anos antes do surgimento da nossa espécie. E recriá-los, ao menos com o conhecimento e a tecnologia que temos hoje, é impossível. O maior motivo é que o DNA é uma molécula que não envelhece bem.
O ano de 2024 começa com a descoberta de uma nova espécie de dinossauro herbívoro para o mundo. Trata-se do Sidersaura marae, um animal herbívoro cujo fóssil foi encontrado por uma equipe de paleontólogos do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) da Argentina.
Esses carnívoros prosperaram em grande parte do Hemisfério Sul, desde o Carnotaurus na Argentina e o Rugops na Nigéria até o Majungasaurus em Madagascar, entre alguns outros pontos do globo.
O animal do grupo Herrerasauridae teve seu fóssil encontrado em maio de 2024, na cidade de São João do Polêsine, interior do Rio Grande do Sul, e sua confirmação ocorreu no mês seguinte, em junho.
A paleontóloga reforça que, hoje, não existe nenhum outro dinossauro na Terra a não ser as aves, pois graças às penas e asas, eles conseguiram voar e sobreviver às consequências do meteoro que levou à extinção dos dinossauros não-avianos.
Existiam seres humanos na época dos dinossauros? Não. Qualquer filme que envolva homens e dinossauros é pura ficção. Enquanto faz 65 milhões de anos que os dinossauros foram extintos, o Homo sapiens começou a evoluir há 200 mil anos.
Os pesquisadores dizem que a disrupção climática causada pelo choque – que levantou tanta poeira e cinzas que bloquearam a luz e calor do Sol, dando entrada uma era de gelo, além de acarretar em ondas gigantescas, queimadas florestais e até mesmo chuvas venenosas – foi a principal razão para a morte de todos os ...
Durante décadas, os cientistas souberam que um asteroide gigante colidiu com o que hoje é a Península de Yucatán, há cerca de 66 milhões de anos. A maioria dos especialistas concorda que o evento desencadeou uma extinção em massa que eliminou três quartos de todas as espécies, incluindo quase todos os dinossauros.
O conhecimento sobre os dinossauros é derivado de uma variedade de registros fósseis e não fósseis, incluindo ossos, fezes (quando fossilizadas são chamadas de coprólitos) e pegadas fossilizadas, gastrólito e penas, impressões de pele, órgãos internos e tecidos moles.
Em um cenário semiárido, com alguns rios, viveram dinossauros como o Pampadromaeus barberenai (ilustração ao lado), de pouco mais de um metro de comprimento, o Buriolestes schultzi, de 1,5 metro, e o Bagualosaurus agudoensis, de até 2,5 metros. Os fósseis foram localizados na região de Santa Maria (RS).
É possível, então, que os saurópodes atingissem de 50 a 100 anos, os grandes terópodes um pouco menos, e os dinossauros menores pudessem viver até cerca de 10 ou 20 anos. Portanto, a conclusão, de acordo com muitas pesquisas, é que a média de vida dos dinossauros era de 20 a 30 anos.
A poeira de silicato do asteroide que atingiu a Terra há 66 milhões de anos escureceu o céu durante 15 anos e levou à extinção dos dinossauros e de três quartos da vida no planeta, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira.
Sem dúvida, a teoria mais conhecida para explicar a extinção dos dinossauros foi a queda de um meteorito em nosso planeta há cerca de 66 milhões de anos.
Megalosaurus foi o primeiro gênero de dinossauro não aviário nomeado; o primeiro dos quais os restos mortais foram descritos cientificamente com certeza foi Streptospondylus, em 1808 por Cuvier.
São exemplo destes fósseis os do género Ginkgo, ou o rinoceronte unicórnio de Java, Rhinoceros sondaicus, e os peixes do género Coelacanthus. Estes peixes viveram do Câmbrico ao Triásico inferior e a sua forma atual, latiméria, vive e tem sido pescada em Madagáscar.
Qual o animal que mais se aproxima dos dinossauros?
Esta informação talvez você não sabia ainda: sabe os frangos, que fornecem os ovos que comemos no dia a dia, que cantam ao amanhecer e que têm lindos pintinhos? Eles são os parentes mais próximos dos dinossauros, principalmente do Tiranossauro Rex (também conhecido como T-Rex).
As chuvas no Rio Grande do Sul acabaram lavando o solo do estado e revelando um esqueleto de dinossauro de mais de 200 milhões de anos. O fóssil, ou seja, o esqueleto petrificado, foi descoberto em um sítio, no município de São João do Polêsine.
Apesar de o asteroide ter dado o golpe final na era dos dinossauros, estudos indicam que ele não foi o único motivo da extinção em massa. Um artigo publicado no periódico Geology, em 2018, mostra que uma intensa atividade vulcânica, combinada com o asteroide, causou uma extinção em dois tempos.
Enquanto o título de maior dinossauro da história pertence ao Patagotitan mayorum (o “Titã da Patagônia), que teria 36 metros, no topo do ranking dos maiores dinossauros carnívoros está o espinossauro da pedra branca (de nome científico ainda não definido), que poderia chegar a 15 metros.