Nos casos de lipoma grande (> 5 cm), de forma irregular e com sintomas de envolvimento miofascial, a imagem é justificada por ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RNM). A imagem também deve ser obtida se a biópsia de tecido indicar a presença de uma massa infiltrada.
Como diagnosticar? Na maioria dos casos o diagnóstico do lipoma é realizado por meio de um exame clínico no consultório. Caso o quadro apresente alterações, o médico pode solicitar uma biopsia, que consiste em retirar uma amostra de tecido para analisar com mais detalhes em um microscópio.
O principal sintoma do lipoma é o surgimento de um nódulo e/ou caroço em algum local do corpo. É possível apalpá-lo e movimentá-lo levemente, sem que a pessoa sinta dor e/ou algum tipo de desconforto.
Para lipomas maiores (com mais de 5 centímetros), o médico pode solicitar um exame de imagem para confirmar sua natureza benigna. Esse tipo de imagem também deve ser obtido se a biópsia do tecido indicar a presença de uma massa infiltrada no lipoma.
Apesar de muitas vezes o lipoma não causar riscos à saúde, podendo até desaparecer espontaneamente sem nenhum tratamento, ele pode causar desconfortos estéticos ou até dores na região afetada. Hoje há diversas formas de remover um lipoma, mas é preciso conversar com um médico para ter o devido diagnóstico antes.
CAROÇOS DE GORDURA NA PELE E LIPOMA: O QUE SÃO? O QUE REPARAR?
O que faz o lipoma crescer?
Os lipomas podem crescer ao longo do tempo sem causar qualquer mal estar. No entanto, os lipomas maiores podem pressionar ou obstruir algum tecido em volta e causar sintomas como dor no local e sinal de inflamação, como vermelhidão ou aumento da temperatura local.
Existem relatos de tratamento de lipoma com criolipólise. Esse tratamento não é laser, e sim a destruição das células de gordura por apoptose provocada pelo frio.
Com o crescimento do lipoma, a distensão da pele ou compressão de estruturas próximas, pode sim causar dor. O procedimento cirúrgico está indicado para tratar a dor e também por razões estéticas.
Quantos dias de repouso depois de tirar um lipoma?
A recuperação vai depender da exata localização e do tamanho da lesão. No mínimo entre 7-15 dias para cicatrização do local. Sobre risco, qualquer procedimento cirúrgico possui seus riscos, mas neste procedimento são mínimos. Consulte seu cirurgião de confiança para detalhes da recuperação e procedimento.
O lipoma não é câncer nem tem risco de virar câncer. Não existe lipoma maligno. O tumor maligno das células adiposas é o lipossarcoma, mas ele não tem nada a ver com os lipomas. Como já explicado, os lipomas são normalmente macios, móveis sob a pele e indolores.
Teoricamente, qualquer cirurgião está capacitado para realizar esse procedimento, uma vez que é um procedimento de baixa complexidade. Porém nem todos se sentem confortáveis para fazê-lo, dependendo do tamanho e da localização. A especialidade mais indicada é a Cirurgia Plástica.
Os lipomas atípicos (lesão pré maligna) e os lipossarcomas de baixo grau podem ser facilmente confundidos com lipomas clássicos, pois a aparência clínica e comportamento são parecidos. O que recomendamos é que toda lesão grande, que cause sintomas e/ou que esteja crescendo seja removida cirurgicamente.
Algumas das razões pelas quais um lipoma pode inflamar são: Roupas muito justas e fechadas, que causem atrito excessivo com a pele; Danos constantes ao lipoma; Remoção de um tumor gorduroso sem o auxílio de um profissional qualificado, por métodos caseiros prejudiciais.
A cirurgia para remoção de um lipoma costuma ser simples e as complicações são raras. O material removido deve ser sempre encaminhado para avaliação histopatológica para descarar a possibilidade de ser um tipo de câncer chamado Lipossarcoma, que felizmente é raro. Ocorre em apenas (1%) dos tumores de partes moles.
Os lipomas se apresentam como nódulos subcutâneos moles de consistência fibroelástica, móvel e são indolores, podendo variar de 1 cm até mais que 10 cm. No entanto, mais de 80% dos casos é menor que 5 cm. Lipoma apresentando-se como grande massa subcutânea na base do pescoço desta paciente. Crédito: Uptodate.
“Os lipomas habitualmente são situações esporádicas e que não têm causa identificável”, responde Carlos Luz. Segundo o cirurgião, não existe nenhum fator de risco identificado que garanta que a pessoa tenha uma propensão maior ou menor para desenvolver lipomas. “Nem sequer a obesidade é um fator de risco só por si.
Basicamente é feito um corte na pele para retirar todo o conteúdo do lipoma antes de ser fechado novamente. A cirurgia para retirada dos lipomas é realizada sob anestesia local ou geral, a depender da região onde o lipoma está localizado, e leva apenas alguns minutinhos para ser finalizada.
O diagnóstico, na maioria das vezes, é clínico para os que apresentam lipoma subcutâneo típico. Nos casos de lipoma grande (> 5 cm), de forma irregular e com sintomas de envolvimento miofascial, a imagem é justificada por ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RNM).
Na maioria dos casos, ele não fica tão grande quanto o mostrado no vídeo. Também é mais comum que o crescimento seja lento, apesar de não ser uma regra. "O lipoma pode, sim, aumentar de tamanho rapidamente, o que não deve assustar os pacientes, que podem ter medo de ser algo maligno.
Ingerir alimentos de fácil digestão, sobretudo se o lipoma for retirado da região abdominal; Evitar esforços físicos — como levantar peso ou praticar atividades físicas — durante duas semanas.
Remoção cirúrgica: A remoção através de cirurgia é a forma mais comum de se eliminar um lipoma e também a mais eficaz. Neste caso é necessário fazer uma incisão no local do lipoma para retirar todo o seu conteúdo, assim como a cápsula que o envolve.
Gelo local ajudaria a reduzir um pouco o inchaço, mas faz parte natural do processo pós cirúrgico! É natural que ainda exista edema, pois a cirurgia foi recente. Ainda é cedo para sabermos se existem resquícios do lipoma.