Exame visual As principais regiões examinadas para detecção de câncer oral são rosto, pescoço, lábios, interior do nariz e cavidade bucal. Antes da triagem, o paciente deve tirar todos aparelhos e dispositivos dentais removíveis para deixar toda a área exposta.
O câncer de boca pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor na garganta que não melhora e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio.
Alguns problemas de saúde podem ser confundidos com câncer de boca, devido aos sintomas semelhantes, como úlceras bucais causadas por trauma, aftas, infecções virais como herpes, ou condições inflamatórias crônicas, como a língua geográfica ou líquen plano oral.
Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias) Nódulo persistente ou espessamento na bochecha. Área avermelhada ou esbranquiçada em qualquer local da boca. Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada.
Cerca de 75% das pessoas que têm carcinoma do assoalho da boca, que não se disseminou, sobrevivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico. No entanto, se o câncer já tiver atingido os linfonodos, a porcentagem de sobreviventes por 5 anos decresce cerca da metade.
Os estomatologistas são especialistas no diagnóstico das doenças da boca. Eles são, por exemplo, os profissionais indicados para analisar e, se necessário, realizar biopsias das lesões da boca e dos ossos maxilares. Desta forma, são grandes aliados no diagnóstico precoce do câncer de boca.
Dentro da boca devem ser observados gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas), além da região embaixo da língua. O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.
Como explicado, a cirurgia para câncer de boca consiste na remoção de uma ou mais partes acometidas por tumores, dos tecidos adjacentes e dos linfonodos do pescoço. Para tanto há diferentes técnicas, cuja indicação varia conforme a localização e estadiamento do tumor.
As feridas tumorais são formadas pela infiltração das células malignas do tumor nas estruturas da pele. Ocorre quebra da integridade do tegumento, levando à formação de uma ferida evolutivamente exofítica. Isso se dá em decorrência da proliferação celular descontrolada, que é provocada pelo processo de oncogênese.
Feridas ou úlceras que podem ou não ser dolorosas, com ou sem sangramento, e que não cicatrizam em um período de 15 dias, apresentando crescimento; Lesões espessas ou manchas brancas (leucoplasia); Lesões ou manchas vermelhas (eritroplasia);
A maioria (75 a 80%) dos tumores das glândulas salivares são não cancerosos, de crescimento lento e indolores. Eles geralmente aparecem na forma de uma protuberância única, móvel, macia, sob a pele de aparência normal ou sob o revestimento (mucosa) do interior da boca.
Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca. 6. Incline a cabeça para trás e abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente océu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca.
Quase 40% dos casos da doença acabam em morte. Isso ocorre porque 70% dos diagnósticos são feitos quando a lesão atingiu um estágio avançado. A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores armas para evitar tantas vítimas.
O câncer de lábio se manifesta como uma ferida que não cicatriza na mucosa dos lábios. Os tumores mais avançados podem levar ao aparecimento de nódulos no pescoço que são as metástases cervicais para os linfonodos.
A biópsia mais comumente realizada é a com uso de bisturis, mas pode ser feita também com um instrumento denominado Punsch, que se assemelha a um furador de couro , circular, que deposita no seu interior, também denominado de "saca bocado".
Uma revisão sistemática identificou que, para os pacientes com câncer de cabeça e pescoço, incluindo o da cavidade oral, o referido tempo de demora variou de 20 a 120 dias 5.
Geralmente, o tumor maligno na boca se apresenta com nódulos ou ferimentos (aftas) no interior da cavidade oral, que demoram para cicatrizar, associados ou não a dor local, vermelhidão ou lesões esbranquiçadas.
O câncer de boca, em geral, é diagnosticado em estágio avançado. Os principais sintomas são feridas e dores na boca que não cicatrizam e nódulos ou caroços na bochecha.
O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta os lábios e as estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca (palato), língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua (assoalho da boca). É o quinto tumor mais frequente em homens no Brasil.
Qual exame fazer para saber se tem câncer na boca?
O cirurgião-dentista deve realizar o exame clínico extra-bucal (exame da face, regiões submandibular e submentoniana e articulação temporomandibular) e intra-bucal (exame de lábios, bochecha, língua e palato), incluindo visualização e palpação, de forma a detectar anormalidades.
Como é feita a cirurgia para retirada de câncer de boca?
Para ter uma boa compreensão sobre como é feita a cirurgia de câncer na boca, é importante saber que, na maioria das vezes, é preciso fazer um esvaziamento cervical, ou seja, uma remoção dos linfonodos que drenam a região da boca e da língua, devido à possibilidade de conterem células cancerígenas.
Consiste em remover um pequeno fragmento de tecido vivo do corpo (pele, mucosa da boca, etc.) e, posteriormente, examiná-lo ao microscópio (exame histopatológico). É indicada para ajudar esclarecer o diagnóstico de diversas doenças e, não apenas o câncer. É feita rapidamente, sem dor, sob anestesia local.