O papel central da criatividade na filosofia de Sartre torna-se evidente no bem conhecido slogan do existencialismo: a existência precede a essência (SARTRE, 1975: 348).
A liberdade de escolha é vista pelos existencialistas como sendo um fenômeno gerador, pois ninguém além do próprio indivíduo é responsável pelo fracasso ou sucesso. Os filósofos existencialistas entendem também a vida e a existência como importantes para o acúmulo gradual de conhecimento.
Para os pensadores existencialistas, a existência humana se tornara uma questão filosófica e é a partir das vivências, das escolhas que os sujeitos fazem ao longo de suas vidas, que é construída a essência humana. Essa construção individual só é possível pela liberdade incondicional que os seres humanos gozam.
O existencialismo é uma forma de investigação filosófica que explora o problema da existência humana e centra-se na experiência vivida do indivíduo que pensa, sente e age.
Os existencialistas partilharam uma preocupação pelo indivíduo e pela responsabilidade pessoal. Tendem a desconfiar ou a ser hostis perante a submersão do indivíduo em grupos ou forças públicas de maiores dimensões.
"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." JEAN PAUL SARTRE (1905-1980). Antes de chegar nesta tão celebre frase, Sartre passou por toda uma construção anterior desse pensamento desembocando posteriormente no pensamento conhecido como existencialista.
A filosofia existencialista é uma corrente de pensamento que se preocupa com as questões fundamentais da existência humana. Por exemplo: a liberdade, a responsabilidade, o propósito e o significado da vida.
Na concepção existencialista, a vida não tem um sentido dado, e o sentido da vida não é algo que devemos nos encaixar, como um ajuste a um modo de vida específico, seja um trabalho, uma moral, uma convenção familiar, uma crença religiosa, etc.
A base da proposta existencialista é analisar o ser humano em seu todo e não dividido em aspectos internos (sua mente, cognição e sentimentos) e externos (seu corpo, comportamento e ações).
Para o existencialismo, o ser humano é primeiro “existência”, para depois ser “essência”. Significa que não existe uma natureza que determine o que o indivíduo será. Ou seja, sua essência só é formada após existir.
Qual é a principal ideia defendida pelo existencialismo?
Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência. Essa situação o torna, paradoxalmente, um condenado à liberdade, pois tudo o que ele faz, em certo sentido, faz por escolha própria.
O foco do Existencialismo é a questão da existência humana e o sentimento de que não há propósito ou explicação no cerne da existência. O Existencialismo acredita que os indivíduos têm total liberdade e que devem assumir responsabilidade pessoal.
O Existencialismo é uma corrente filosófica que nasceu entre o final do século XIX e começo do XX, com ideias inovadoras sobre o papel do indivíduo em sua existência, perante a sociedade e a si mesmo.
Como o existencialismo pode ser importante nas nossas vidas?
Por outro lado, é muito importante salientar que o Existencialismo nos coloca, de maneira clara que somos os responsáveis pelas nossas escolhas, e que elas devem ser conscientes até para suportar as consequências advindas delas.
A alternativa correta é: "O termo existencialismo abarca uma série de visões filosóficas a respeito da existência humana como objeto de reflexão, formando um movimento homogêneo e de grande importância no século XX."
Defensor da liberdade irrestrita, Sartre acreditava ser a liberdade o que movia o ser humano. Para ele, o ser humano é, paradoxalmente, condenado à liberdade. Somos seres feitos de escolhas. Por mais que eventos externos afetem as nossas escolhas, nós continuamos escolhendo.
Para Sartre, o Deus cristão que é amor e providência não pode existir se o ser humano for livre. O postulado básico do existencialismo é de que a existência precede a essência. Este postulado procura, por meio de uma inversão, criticar e superar a tradição. Desde Platão, a essência é o que determina a existência.
O Existencialismo é dividido em dois tipos: o cristão e o ateu. O termo existencialismo foi criado por Gabriel Marcel em 1940. Ele era um importante filósofo francês, que desde 1914 falava sobre o existencial. Em 1929, converteu-se ao Catolicismo, e sua filosofia foi tomada como um existencialismo cristão.
Uma ética fundada na autonomia da vontade e da intersubjetividade, e não na heteronomia de instâncias exteriores à consciência livre e responsável. Palavras Chave: Ética; Felicidade; Autonomia moral; Heteronomia moral; Valores.
Portanto, na teoria destes pensadores existencialistas, a morte é um fato que não encerra nada, além de uma escuridão absoluta. Ela é a finitude de toda a existência humana porque aniquila completamente o ser humano e o reduz ao nada absoluto.