O exemplo mais sublime de perdão Quando achamos difícil perdoar, podemos olhar para o exemplo de Jesus Cristo. Até quando Ele foi pendurado na cruz com pregos nas mãos e nos pés, Ele clamou a Deus, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Perdoar é uma união de arrependimento e sacrifício. Só há perdão se uma das partes estiver de fato arrependida e a outra verdadeiramente disposta a sentir a compaixão. Perdoar requer assumir os erros que cometemos e, acima de tudo, nos perdoarmos a nós mesmos.
“Mestre, quantas vezes devo perdoar uma pessoa que me ofende: até sete vezes?”. Essa pergunta é feita por Pedro, no evangelho de hoje, de Mateus 18,21-35. Jesus responde a Pedro e a todos nós: “não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete!”.
O apóstolo Paulo falou aos efésios que o perdão é fruto de um coração compassivo e benigno. O perdão flui da benignidade do nosso coração, e não por haver ou não benignidade no ofensor. Jesus disse que se eu souber que alguém tem algo contra mim, devo procurá-lo para tentar a reconciliação.
O perdão permite que você libere sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem estar enraizados em seu coração. Ao deixar de lado essas emoções tóxicas, você experimenta um senso de alívio e leveza emocional, proporcionando espaço para emoções mais positivas, como alegria e paz.
O Poder do Perdão - Traduzido em Português - Nossa Família
Qual é o princípio do perdão?
O perdão é uma oportunidade para se libertar de amarras negativas do passado e seguir adiante. Sendo assim, perdoar é uma ação libertadora que simboliza a inteligência e permite o amadurecimento de uma pessoa. Não perdoar impede a chance de viver novas possibilidades e ter mais satisfação na vida pessoal.
O perdão de Deus baseia-se exclusivamente no seu amor e na sua graça incondicional. Nós não o merecemos. A palavra grega para pecado, em Mateus 6:12, significa literalmente “dívida”. Porque quebramos a lei de Deus, temos dívidas com Ele que jamais poderemos ressarcir.
Perdoar torna nosso espírito leve, nos possibilita enxergar além da dor e do ressentimento, nos ajuda a seguir em frente, deixando o passado para trás, sem remoer os erros, sem desejar vingança. Perdoar é possível e necessário para alcançar a tão almejada liberdade.
Problemas cardíacos, úlcera, depressão, nódulos e até mesmo tumor. São doenças físicas, que podem ter como origem a dificuldade de perdoar. É como se a pessoa “implodisse”, ou seja, explodisse para dentro dela mesma, por não conseguir liberar o perdão.
O perdão de Deus para conosco 2. Nosso perdão com outras pessoas 3. Perdoar a nós mesmos e virar a página Neste domingo (27), aprendemos, por meio da parábola do credor incompassivo (leia Mateus 18), a importância de perdoar os que estão ao nosso redor.
É um processo que visa cessar o ressentimento contra outra pessoa ou contra si mesmo. Esse ressentimento é decorrente de uma ofensa, por diferenças, erros ou fracassos. Por algo que tenha potencial de magoar. Entretanto, como muitos podem pensar, perdoar não significa fechar os olhos aos erros de outros.
Dada sua característica interpessoal, o perdão tem como objetivo final a disposição em ver o ofensor com certa compaixão e, a partir daí, conseguir oferecer a ele o perdão. Consiste, essencialmente, em que aquele que perdoa tenha sentimentos e pensamentos positivos em relação ao ofensor.
A razão pela qual você deve perdoar as pessoas não é libertá-las da culpa. Mas sim, transformar sua própria raiva e mágoa em cura e positividade. Ou seja, você pode perdoar a pessoa e ainda testemunhar contra ela no tribunal. Uma coisa não anula a outra.
Perdão é o processo intencional e voluntário pelo qual a vítima ou geralmente o agressor passa por uma mudança de sentimentos e atitudes em relação a uma ofensa criminosa, deixa de lado as emoções negativas, como a vingança com uma capacidade aumentada de desejar bem ao agressor.
Seja franco e honesto com Deus em suas orações e admita que cometeu erros. Depois de confessar seus pecados, peça ajuda. “Desta maneira sabereis se um homem se arrepende de seus pecados — eis que ele os confessará e abandonará” (D&C 58:43). Se possível, você deve reparar os danos causados por suas ações.
Perdoar é muito importante porque nos livra da raiva, rancor, tristeza e outros sentimentos desagradáveis. Ao realizar o ato de perdoar, tem-se uma oportunidade de se libertar das amarras que trazem peso negativo para nossas vidas. É um símbolo de inteligência emocional e, em muitos momentos, de amadurecimento pessoal.
“Quem perdoa tem como benefício o fortalecimento da saúde física e mental porque consegue dar atenção às outras coisas que não se referem a sua dor e não revive as cenas que o fizeram sofrer”, diz a psicóloga Adriana Santiago, autora do livro O Poder Terapêutico do Perdão.
Perdoar alguém não é abrir mão do seu sofrer e muito menos relevar o ato de violência ou erro daquela outra pessoa. A reconciliação faz parte de um mecanismo de relações, ou seja, significa que você irá abrir mão da reafirmação da dor e da posição de vítima, algo que não diminui a dor, mas refaz a relação.
Algumas pesquisas mostram que o perdão nos ajuda a viver mais. Auxilia na redução do estresse e nervosismo, regula a pressão arterial, cardíaca e melhora a qualidade do sono”, explica Gustavo Arns.
O perdão é o ato de compreendermos o que passou, em decorrência da mágoa deixada por uma ação maldosa de pessoas que conhecemos, confiamos ou nos relacionamos no dia a dia. Sem isso, mantemos vívidas as sensações ruins deixadas por essa pequena — ou grande — cicatriz emocional.
Quando Deus perdoa os pecados, ele os remove por completo. A extensão e a largura de sua misericórdia são vastas – quanto dista o Oriente do Ocidente. Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a x multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões.