O Ramadã, mês mais sagrado do Islã que se inicia neste ano no próximo domingo (10), está no meio das discussões para o cessar-fogo em dois graves conflitos e crises humanitárias que atingem o mundo muçulmano: a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza e a disputa entre generais no Sudão.
O Ramadã sempre acontece no nono mês do calendário lunar islâmico. Os praticantes vão fazer jejum entre o nascer e o pôr do sol, aumentar a quantidade de orações e se esforçar mais em praticar caridade, um dos preceitos da religião.
O atual ano islâmico é 1446 (correspondente, pelo calendário gregoriano, ao período de 7 de julho de 2024 a 25 de junho de 2025). Normalmente, a notação utilizada é 1446 AH, do latim Anno Hegirae ("Ano da Hégira"), copiando à notação cristã AD.
A sexta-feira é o dia da semana mais importante para os muçulmanos. Embora não exista no islão o conceito de "dia santo" tal como existe no judaísmo (shabat) e no cristianismo, a sexta-feira é o que mais se aproxima desta ideia, sendo o dia do descanso nos países islâmicos.
Ramadã ou Ramadan é o nono mês do calendário islâmico (baseado nos ciclos da Lua). Os muçulmanos acreditam que nesse mês, em 610, o profeta Muhammad recebeu a revelação da palavra de Allah. Assim, por ser um mês sagrado, os muçulmanos fazem jejum do nascer ao pôr do Sol.
Tem início nesta semana o mês sagrado para os muçulmanos, o Ramadã. O 9º mês do calendário islâmico é um período sagrado, em que os muçulmanos fazem orações e jejuam diariamente. Durante o período, o livro sagrado do Islã recomenda que os fiéis deixem de comer, beber, fumar e ter relações sexuais durante o dia.
Mais de 2 bilhões de muçulmanos em todo o mundo (quase a um quarto da população mundial) iniciaram nesta quinta, 23, o mês de jejum do Ramadã, que terminará no dia 21 de abril.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Para os muçulmanos, só existe um Deus cujo nome é Alá. E o último profeta de Alá foi Maomé. Maomé não é deus, mas um homem por intermédio de quem Alá revelou sua vontade ao mundo. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não adorado.
Afinal, é o início do fim de semana no país, pois a sexta-feira é dedicada à oração no Islamismo. Chamada de Jummah, palavra em árabe que, em português, significa "sexta-feira", é o dia de os muçulmanos orarem em congregação nas mesquitas, ao meio-dia, e obrigatório aos homens adultos.
Maomé, dada a suposta condição de iletrado, buscou recitar as revelações que lhe eram feitas e, após a sua morte, esses ensinamentos foram reunidos e compilados no chamado Alcorão, que em árabe significa “recitação”.
O dia exato é oficialmente anunciado quando o quarto crescente do nono mês (do calendário islâmico tradicional) nasce. O Ramadão dura aproximadamente 30 dias, até ao avistamento da lua quarto crescente seguinte, antes de encerrar com o Eid al-Fitr que termina o jejum de forma festiva.
O islamismo deriva da palavra de origem árabe islam, cuja tradução literal é submissão (à vontade de Deus, ou Alá), e se sustenta sobre o que são chamados de cinco pilares da religião: a profissão de fé, a prece legal, o jejum no ramadã, a peregrinação à Meca e o pagamento da esmola legal.
Muçulmanos defendem que Maomé foi o mensageiro final do Islã, ou seja, não o único, mas o último de uma sucessão de mensageiros que foram enviados por Deus. A fé islâmica não desconsidera outros nomes, inclusive o de Jesus Cristo, a quem consideram simplesmente como um profeta.
O Eid é uma época de celebração na Fé Islâmica e ocorre duas vezes por ano como Eid Al Adha e Eid Al Fitr. O Eid é uma época de celebração na Fé Islâmica e ocorre duas vezes por ano como Eid Al Adha e Eid Al Fitr.
Portanto, no Islam não existe nenhum ritual de batismo ou algo semelhante, até porque acreditamos que não carregamos o pecado de outras pessoas, como na questão do pecado original. De acordo com o Islam, Adão e Eva pediram perdão pelos seus erros, e Deus, que é Misericordioso, os perdoou.
Segue-se então o que é sem dúvida a mais importante diferença entre o islamismo e o cristianismo: os muçulmanos não acreditam na divindade de Jesus Cristo ou do Espírito Santo. Isso indica também que, embora todas as pessoas sejam igualmente criações de Deus, de acordo com a doutrina islâmica não somos Seus filhos.
Seu nome é Mohammad al Mahdi (a palavra Mahdi em árabe significa também o guia). Houve depois do profeta Mohammad 12 imans da linhagem do profeta, sábios para guiar a Uma (comunidade). O Imam al Mahdi (que Allah apresse seu retorno) foi o 12º imam e o derradeiro.
No Alcorão Sagrado, Jesus foi mencionado em 13 capítulos e 33 versículos. Seu nome foi mencionado 25 vezes. Os muçulmanos também prezam Maria, filha de Imran, mãe de Jesus – uma das melhores mulheres do mundo, vinda da linhagem do profeta Davi.
Os falantes de árabe das religiões abraâmicas, como cristãos e judeus, usam a palavra Alá para se referir a Deus. Os árabes cristãos da atualidade não possuem outra palavra se não Alá para se referir a Deus.
A principal responsabilidade do marido é apoiar e proteger a família. A esposa cuida e disciplina as crianças e mantém a casa. Embora a lei islâmica ensine que o marido e a esposa são iguais perante Alá, as mulheres são subordinadas aos homens.
Como país de maioria muçulmana, a Arábia Saudita não celebra o Natal como uma festividade religiosa. O Islã não reconhece o nascimento de Jesus como um evento sagrado, e a ênfase é dada às celebrações islâmicas.
Maha Abdelaziz explica que, em termos religiosos, o Natal não é celebrado entre os seguidores do islamismo. Mas ela conta que a data acaba sendo comemorada entre os muçulmanos, como se fosse uma festa.
"Os muçulmanos não celebram o Natal, mas sentem os efeitos positivos. O Natal representa o dia da família. Hoje em dia as famílias são religiosamente híbridas. Há cristãos, judeus, muçulmanos e se estabelecem entre eles relações matrimoniais sem esquecer as outras religiões.