DA PROBLEMÁTICA: A POLÍCIA BRASILEIRA É A QUE MAIS MATA E A QUE MAIS MORRE. O Brasil é um dos países que apresenta uma das mais altas taxas de mortes violentas intencionais do mundo, com uma cifra que se aproxima das 60 mil vítimas por ano.
São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Pará estão entre aqueles que há mais de uma década contabilizam as estatísticas. Entre esses, polícia gaúcha é a de menor letalidade – a taxa em 2013 foi de 0,4 mortes provocadas por policiais a cada 100 mil habitantes.
Em 2023, foram registradas 6.296 mortes por intervenção policial. Desde 2018, as polícias brasileiras somadas ultrapassaram a barreira dos 6 mil casos, o que coloca o país em primeiro lugar entre as polícias mais letais do mundo.
Do total, 296 vítimas foram mortas por policiais em serviço, ante 154 em 2023. Em relação às mortes pelos militares de folga, número variou de 47 para 48 entre os anos. Já os policiais civis mataram 33% a menos –21 para 14 em 2024.
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Qual estado a PM mata mais?
Em valores absolutos, a Bahia foi o estado com maior letalidade policial: ao todo, foram 1701 mortes, o que equivale a mais de 26% do acumulado ao redor do país. Ao comparar os casos com o tamanho da população local, as forças policiais no Amapá se tornam as mais violentas, com 25,3 mortes a cada 100 mil habitantes.
De acordo com pesquisadores David Marques e Roberta Astolfi, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Núcleo de Violência e por especialistas do Núcleo de Estudos da Violência da USP, a polícia brasileira é a mais violenta do mundo.
Segundo o Atlas da Violência, no ano de 2022, a unidade federativa com a maior taxa de homicídios do Brasil foi a Bahia com 46,8 mortes a cada grupo de 100 mil habitantes, seguido do Amazonas (43,5). O estado de Santa Catarina teve a menor taxa (9,1), seguido do Distrito Federal (11,7).
O grande idealizador do BOPE do Rio de Janeiro foi o coronel Paulo César Amendola, ele deu início a essa nova linha dentro da polícia, quando foi criado, esse ainda não havia tomado as proporções que tem hoje, nem mesmo a denominação de “Caveira”, inspiração vinda de uma série da TV norte-americana “Swat”.
Criada em 26 de julho de 1908 pelo promotor público Charles Joseph Bonaparte, o FBI é considerado a maior agência policial do mundo, contando com trinta mil funcionários e atuando em sessenta países.
Atualmente, em efetivo, é a maior polícia do Brasil e a terceira maior Instituição Militar da América Latina, contando com aproximadamente 82 500 policiais. No entanto, a PMESP é alvo de críticas, principalmente por conta de casos de abuso de autoridade, violência policial e corrupção.
O Amapá é o estado mais violento (69,9), seguido da Bahia (46,5) e de Pernambuco (40,2). Os menos letais são São Paulo (7,8), Santa Catarina (8,9) e Distrito Federal (11,1).
As greves dos policiais militares da Bahia e do Rio de Janeiro expõem a diferença salarial entre os Estados brasileiros. O levantamento do Terra aponta que o maior salário-base de um PM é do Distrito Federal, que chega a R$ 4,7 mil. O valor é quase seis vezes maior que o soldo de um soldado de Roraima, o menor do País.
Os dados constam no 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho deste ano. “Amapá segue tendo a mais alta taxa de letalidade policial do Brasil, seguido por Bahia, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará e Goiás.
O BOPE é liderado por oficiais designados para essa função, como um comandante de batalhão. Esse comandante, por sua vez, está subordinado à cadeia de comando da Polícia Militar do respectivo estado.
A fixação de uma idade máxima estipulada para ingresso na Policial Militar é um requisito unânime nos mais diversos Estados do Brasil. Isso porque o Poder Público tem a legitimidade necessária para fixar limite de idade nos concursos, através da justificativa de atribuições desse cargo.
As conclusões mostram que o tempo de vida médio do policial militar do Paraná é de 66,3 anos e que o soldado policial-militar, o trabalhador de menor hierarquia, tem o menor tempo médio de vida: 61,9 anos.
Um levantamento feito pela PM-RJ a pedido da CNN mostra que dez PMs foram mortos durante a folga, em casos como assaltos. Outros sete estavam em ação no momento em que perderam a vida. Há ainda um PM inativo que acabou sendo vítima do crime no estado.