O Brasil, nesta classificação, está em quarto lugar, depois dos Estados Unidos, da China e da Índia. Os Estados Unidos reciclam 34,6% do lixo plástico; a China, 21,92%; a Índia, 5,73%; e o Brasil 1,28%.
O Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores produtores de resíduos plásticos do mundo, antecedido pelos Estados Unidos (70,8 milhões de toneladas), China (54,7 milhões de toneladas) e Índia (19,3 milhões de toneladas).
Uma lista dos países que mais reciclam no mundo, e com mais de 60% dos resíduos sólidos urbanos sendo reciclados, a Alemanha está no topo. Depois, vem Coréia do Sul (59%), Áustria (58%), Eslovênia (58%) e Bélgica (55%). Enquanto o Brasil, perto das últimas colocações, recicla aproximadamente 3% do seu lixo produzido.
Um estudo polêmico da ONG norte-americana Center for Climate Integrity mostrou que apenas 9% do plástico produzido globalmente é reciclado. No Brasil, a porcentagem é ainda mais preocupante: apenas 1,3% do plástico passa pelo processo.
Segundo o levantamento da ONU, no recorte das Américas, o Brasil está na frente do México (1,5 milhão de tonelada) e Canadá (770 mil toneladas). O relatório não traz um ranking global, mas estimativas colocam o Brasil no 5º lugar mundial de maiores produtores de e-lixo do planeta.
De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%).
A reciclagem no Brasil atinge apenas 2% das mais de 80 milhões de toneladas de resíduos produzidas pela população. Catadores e catadoras são responsáveis por grande parte desse lixo reciclado, quase 90%, ajudando a reduzir o volume de resíduos que seriam destinados aos aterros e lixões distribuídos pelo país.
Florianópolis já é a capital que mais recicla no país e tem caminhado em ritmo acelerado em direção às metas do lixo zero. Com as ampliações em curso na seletiva, no mês de agosto, foram coletadas 938 toneladas de recicláveis, superando em 15 toneladas a quantidade recolhida em janeiro de 2022.
O Brasil é recordista mundial no recolhimento e reciclagem de latas de alumínio. Em 2021, 98,7% das latas comercializadas em todo o país foram reutilizadas, o maior volume da história.
Quais são os países que mais reciclam no mundo 2024?
Segundo dados da OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — em primeiro lugar está a Alemanha, em segundo a Coreia do Sul e em terceiro a Áustria. Estes são os três países que mais reciclam resíduos urbanos, em todo o mundo — cerca de 56% dos resíduos urbanos produzidos.
Sem economia circular, Tailândia, Filipinas e Malásia desperdiçam até 75% dos plásticos recicláveis. Países do Sudeste Asiático chegam a perder até 6 bilhões de dólares por ano com plásticos que são descartados em vez de reciclados. A conclusão é de um novo estudo do Banco Mundial.
Num país continental como o Brasil, de população superior a 210 milhões de habitantes, cada pessoa produz, em média, 343 quilos de lixo, por ano: no total, cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos.
Índice de reciclagem de latas de alumínio foi de 99% em 2021 e Brasil se destaca como recordista mundial. O Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio para bebidas.
Não reciclável: Espuma, Esponja de cozinha, Tomadas, Acrílico, Bandejas de plástico, Embalagem Metalizada (Café e Salgadinho), Cabos de Panela, Isopor*. *O isopor pode sim ser reciclado, mas como a tecnologia necessária nesse processo é cara no Brasil, ele está lista de materiais não recicláveis.
No Brasil, 96% dos resíduos produzidos não são reaproveitados. O nome da imagem pode ser “quase nada”. O Brasil só reciclou 4% dos quase 82 milhões de toneladas de resíduos geradas em 2022. Todo o resto foi parar em aterros controlados, lixões a céu aberto ou nas ruas e praças do país.
Entre os principais desafios para que a reciclagem se torne uma prática mais comum no território brasileiro estão: a falta de conhecimento por parte da população de como a reciclagem é feita, a pouca oferta de coleta seletiva pelo país, a dificuldade em alcançar uma maior viabilidade econômica, a ausência de estrutura ...
No caso do lixo orgânico, que representa a maior parte de todo o lixo produzido no país, a meta é alcançar 13,5% de aproveitamento em 2040. Com esse tipo de resíduo, é possível produzir adubo natural e biogás.
Informações exclusivas obtidas pela CNN com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) indicam que a economia brasileira perde R$ 14 bilhões todos os anos com o descarte incorreto do lixo reciclável.
Por que o Brasil é o país que mais recicla alumínio?
Latinhas de alumínio tem disponibilidade de distribuição por todo o território nacional, sem interrupções sazonais e sua coleta e compactação são simples de realizar, fatores que somam pontos a favor.
Qual o cenário atual da reciclagem do papel no Brasil?
No entanto, o setor de reciclagem atualmente vive um cenário de profunda crise. Representantes do setor relatam uma espiral de problemas que inclui a baixa valorização do material reciclado, insegurança tributária e falta de linhas de crédito.
Doutora em Ecologia e professora do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Rosângela Braz aponta que os países que mais reciclam são Reino Unido e Alemanha, onde a reciclagem é exigida por lei. Fora da Europa, a Coreia do Sul é que quem tem o maior índice de reciclagem, de aproximadamente 53%.
Qual a posição do Brasil em relação à produção de lixo?
De acordo com um levantamento feito pelo WWF (Fundo Mundial para a Natureza), feito com base em dados do Banco Mundial, o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de EUA, da China e da Índia.
Os Estados Unidos produzem a maior quantidade de resíduos do mundo e são um dos países desenvolvidos com menor capacidade de reciclagem. Os números previstos pelo Banco Mundial são alarmantes: se não forem tomadas medidas imediatas, até 2050 o lixo global terá aumentado 70% em comparação com os níveis actuais.