Os números são do Tesouro Nacional. Em 2023, os gastos federais foram maiores que a receita, causando o chamado déficit primário. O rombo foi de R$ 230,5 bilhões - 2% do PIB, o conjunto de riquezas produzidas pelo país em um determinado período, o pior resultado desde 2020, ano em que começou a pandemia de Covid.
Deficit primário (sem considerar gasto com juros) em maio subiu para maior valor desde junho de 2021; quando se considera a despesa com juros, rombo nominal é de R$ 1,061 trilhão. O deficit primário –que exclui o pagamento de juros da dívida– subiu para R$ 280,2 bilhões no acumulado de 12 meses.
No primeiro Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do ano, publicado na última sexta-feira, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um rombo de R$ 9,3 bilhões nas contas deste ano, o equivalente a 0,1% do PIB. O mercado, porém, projeta um resultado pior, de até 0,5% do PIB.
ROMBO DEVASTADOR: CONTAS PÚBLICAS DO BRASIL VIVEM MOMENTO CRÍTICO
Qual o déficit do governo Lula?
De 2022 a 2023, as contas públicas pioraram em R$ 282,5 bilhões em valores atuais. O deficit de 2023 corresponde a 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto), bem acima da promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de ter um rombo de até 1% do PIB.
Lula assegura compromisso com crescimento em 2024: “o povo vai melhorar de vida” Na abertura da primeira reunião ministerial de 2024, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou que o Governo Federal “ainda tem muito para fazer, em todas as áreas”.
No primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as contas do governo central tiveram um rombo de R$ 230,5 bilhões em 2023, o equivalente a 2,12% do PIB (Produto Interno Bruto). Trata-se do pior resultado desde 2020, ano da pandemia de Covid-19.
A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) subiu R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atingiu R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, segundo dados do BC (Banco Central).
Mais da metade desse valor são juros que o governo teve que assumir para continuar se financiando. No penúltimo mês da presidência de Jair Bolsonaro, a dívida pública atingiu o valor mais alto da história do Brasil: R$ 5,87 trilhões.
O Prisma Fiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE) aponta para um déficit no ano de magnitude semelhante (R$ 78,6 bilhões). A divergência entre as projeções de mercado e as projeções oficiais sugere que o atingimento da meta de resultado primário em 2024 é um objetivo desafiador para o governo.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 0,67%, passando de R$ 6,319 trilhões em fevereiro para R$ 6,362 trilhões em março.
No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$1.061,9 bilhões (9,57% do PIB), ante déficit nominal de R$1.042,8 bilhões (9,45% do PIB) acumulado até abril de 2024.
Em 12 meses - encerrados em fevereiro - as contas acumulam déficit primário de R$ 268,229 bilhões, o que corresponde a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Em 2023, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.
A atual dívida externa brasileira tem suas origens na extraordinária expansão dos bancos dos países capitalistas avançados que, a partir do final dos anos sessenta, passaram a procurar clientes fora dos Estados Unidos e da Europa. Nesse sentido, o endividamento brasileiro não constituiu um caso isolado.
A economia brasileira cresceu 2,9% no primeiro ano do governo Lula 3, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.
A receita total do Governo Central — Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — fechou o mês de maio de 2024 em R$ 209 bilhões, volume 8,3% maior, em termos reais, do que o mesmo período do ano passado.
Os números são do Tesouro Nacional. Em 2023, os gastos federais foram maiores que a receita, causando o chamado déficit primário. O rombo foi de R$ 230,5 bilhões - 2% do PIB, o conjunto de riquezas produzidas pelo país em um determinado período, o pior resultado desde 2020, ano em que começou a pandemia de Covid.
Entre 2019 e 2022, preços ficaram mais altos em 26,93%; pandemia foi principal motor de alta. A inflação oficial do país observada entre 2019 e 2022 ficou em 26,93%, no maior patamar para um mandato desde o primeiro governo de Dilma Rousseff, que aconteceu entre 2011 e 2014 (27,03%).
Entre as medidas aprovadas no Congresso, destacam-se o novo arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos e estabeleceu um norte para as contas públicas, e a reforma tributária, que vinha sendo debatida há três décadas e tem potencial para estimular o crescimento.