Conhecido como RH nulo (Rhesus null), a comunidade científica se refere a ele como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade. A “fama” do sangue dourado se explica porque ele não possui nenhum dos 61 antígenos RH.
"Sangue dourado" soa elegante, mas quem tem esse tipo sanguíneo corre mais riscos que a maioria da população em situações de vida ou morte. O RH nulo, também chamado de sangue dourado, é o tipo sanguíneo mais raro do mundo.
Já o sangue dourado ocorre quando as hemácias não contam com nenhum tipo de antígeno RhD, o que o torna, ao mesmo tempo, muito especial e perigoso para quem o possui.
No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%. O sangue O Negativo é conhecido como universal, pode ser transfundido em qualquer pessoa.
O SEU TIPO SANGUÍNEO PODE AUMENTAR O RISCO DE DOENÇAS? Qual o TIPO de SANGUE MAIS PERIGOSO DE TODOS?
Qual sangue mais falta?
Além do sangue O negativo, que está em nível crítico, os tipos O positivo, B negativo, AB negativo, A positivo e A negativo estão em níveis baixos. O grupo AB positivo está com estoque regular, enquanto o B positivo está com estoque classificado como adequado.
O tipo de sangue O é o mais comum em todo o mundo, e é também a tipagem de quase 70% dos sul-americanos. É também o tipo de sangue mais comum nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, O+ e (com 36% da população) e A+ (34%) predominam.
Um progenitor com sangue tipo A e outro com sangue tipo B: Os filhos podem ter sangue tipo A, B, O ou AB. Ambos os pais com sangue tipo B: filhos podem ter sangue tipo B ou O. Um progenitor com sangue tipo B e outro com sangue tipo AB: os filhos podem ter sangue tipo A, B ou AB.
Indivíduos tipo A possuem anticorpos naturais contra o antígeno B, e indivíduos tipo B possuem anticorpos contra o antígeno A. Indivíduos do tipo AB não possuem esses anticorpos naturais, e os do tipo O possuem anticorpos contra ambos os antígenos A e B.
Pessoas com tipo sanguíneo “O” atraem duas vezes mais mosquitos do que pessoas com outros tipos sanguíneos, seja positivo ou negativo, de acordo com Camila Hoffman, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Dizer que alguém tem “sangue azul” significa que essa pessoa pertence à realeza. Durante muitos séculos, a expressão estava tão enraizados que muitas pessoas pensavam mesmo que ela exprimia uma realidade e que os Reis teriam, efetivamente, o sangue azul.
Quando a mulher possui o sangue Rh negativo e o bebê, Rh positivo, o organismo da mãe pode reagir produzindo anticorpos que podem aumentar o risco do bebê nascer com anemia e, nos casos mais graves, colocar sua vida em risco.
Pode ser mais preocupante se os tipos sanguíneos dos pais são diferentes. Caso a mãe seja RH negativo e o pai RH positivo, por exemplo, existe o risco do bebê ser RH positivo, como o pai, e o organismo da mãe produzir anticorpos contra as suas células sanguíneas. Esta situação é conhecida como incompatibilidade Rh.
Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis. Já em relação a gestação, quando a mulher é negativa e o homem é positivo, existe a chance do bebê ser positivo.
Qual tipo de sangue tem mais chance de ter câncer?
O tipo sanguíneo A foi associado ao maior risco. O grupo sanguíneo O, por outro lado, apresentou menor risco desse tipo de câncer. Não são apenas os fatores de risco genéticos que desempenham um papel no desenvolvimento do câncer gástrico.
Como “há duzentos mil anos, não existia álcool de nenhuma forma”, sugere-se que as pessoas com sangue tipo O têm “uma tolerância muito menor a elementos tóxicos”, como o álcool.
De acordo com o especialista Marcos Takashi Obara, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), isso é um mito. “O tipo sanguíneo não tem influência na infecção por dengue. Mosquitos Aedes aegypti necessitam de qualquer tipo de sangue para o amadurecimento dos ovos.
Quando o óvulo é fecundado, ou seja, logo no início da gravidez, essas informações se misturam, criando o DNA do seu futuro bebê. Isso quer dizer que a criança terá um DNA formado 50% pela carga genética da mãe e 50% do pai, criando informações únicas e exclusivas.
Na maioria das vezes, as crianças herdam a forma da ponta do nariz, a área ao redor dos lábios, o tamanho das maçãs do rosto, os cantos dos olhos e o formato do queixo de um dos pais. Essas são as principais áreas destacadas durante um procedimento de reconhecimento facial.
Se é AB, tem antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos. Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade”, explica Denise.