O sangue arterial é o sangue rico em oxigênio (O₂), já o sangue venoso é o sangue rico em gás carbônico (CO₂). Este segundo é transportado pelas veias.
As artérias pulmonares são as únicas artérias do corpo humano que carregam sangue rico em gás carbônico e as veias pulmonares são as únicas veias com sangue rico em oxigênio.
→ Veias. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) O termo veia era associado anteriormente ao transporte de sangue venoso, entretanto, a veia pulmonar transporta sangue rico em oxigênio.
O sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono volta para o lado direito do coração através de duas grandes veias: a veia cava superior e a veia cava inferior. Em seguida, o sangue é bombeado pela artéria pulmonar até os pulmões, onde ele coleta oxigênio e libera dióxido de carbono.
Como ocorre a pequena circulação ou circulação pulmonar
O que é sangue sem oxigênio?
A falta de oxigênio no sangue, também chamada de hipoxia, é uma condição grave, que pode provocar lesões nas células e, consequentemente, aumentar o risco de morte. O cérebro é um órgão mais prejudicado nesta situação, pois suas células podem morrer em cerca de 5 minutos pela falta de oxigênio.
O sangue venoso volta aos pulmões carregado de dióxido de carbono, que também é transportado ligado à hemoglobina – formando carboemoglobina. Ao atingir os alvéolos, há uma troca: o dióxido de carbono é liberado e passa por difusão para o interior dos alvéolos, sendo expelido.
Em sangue retirado da veia (sangue venoso) o nível de oxigênio cai para próximo de 60%, e os 40% da parte desoxigenada o deixa com a cor vermelho cornalina ou vermelho escuro.
As hemácias são responsáveis por transportar o oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo e eliminar o gás carbônico das células, transportando-os para os pulmões.
A cor vermelha do sangue vem das células chamadas de hemácias ou glóbulos vermelhos. E eles são vermelhos porque dentro deles existe uma proteína chamada hemoglobina, que tem átomos de ferro na sua estrutura. é essa proteína, a hemoglobina, ligada à átomos de ferro, que dá a cor vermelha ao sangue.
Fato interessante: Sabia que cada um de nós pisca cerca de 12.000 vezes por dia e que a córnea é a única estrutura no nosso corpo que não tem vasos sanguíneos? O nosso sangue fornece oxigênio às partes do nosso corpo, mas a córnea recebe-o diretamente do ar.
O sangue pode ser ainda vermelho vivo (sangue arterial) ou vermelho mais escuro (sangue venoso), isto porque se o sangue leva o oxigênio às células, é vermelho vivo.
Diferentemente da hemoglobina comum, no entanto, a metemoglobina não consegue transportar oxigênio para os tecidos do corpo de forma eficiente. Mal oxigenado, o corpo — e o sangue — torna-se azul.
O sangue verde foi causado por uma condição denominada sulfahemoglobinemia, na qual um átomo de enxofre (ao invés de oxigênio) é incorporado à hemoglobina do sangue.
Considerado o tipo sanguíneo mais raro do mundo, estima-se que o RH nulo ou, como é conhecido, sangue dourado, acomete menos de 50 pessoas em todo o mundo. No Brasil, há conhecimento de pelo menos dois casos, segundo dados do Ministério da Saúde.
A saturação do oxigênio é um parâmetro vital para definir o índice de oxigênio do sangue e a entrega do oxigênio. Para adultos, a escala normal do SpO2 é 95 – 100%. Um valor mais baixo de 90% é considerado a baixa saturação do oxigênio, que exige o suplemento externo do oxigênio.
O dióxido de carbono é incolor. Em baixas concentrações, o gás é inodoro; entretanto, em concentrações suficientemente altas, tem um odor forte e ácido.