A forma magérrimo é anormal. Prefira-se macérrimo (forma erudita) ou magríssimo (forma vulgar)." Contudo, já o conceituado "Dicionário de Questões Vernáculas" de Napoleão Mendes de Almeida só refere, para superlativo sintético de magro, as formas magérrimo e magríssimo.
O grau superlativo relativo pode ser de inferioridade ou de superioridade. O grau superlativo absoluto pode ser sintético (acrescentando um sufixo ao adjetivo) ou analítico (quando um advérbio acompanha o adjetivo).
Nas frases seguintes, os adjectivos lindo e belo, precedidos do advérbio muito, e os adjectivos lindíssimo e belíssimo, exprimem uma qualidade elevada a um alto grau. Por isso se diz que estão no grau superlativo: Tens um cravo muito lindo.
Do mesmo modo, fala-se de ótimo como o superlativo absoluto sintético de bom, e não de melhor, embora se trate sempre do mesmo adjetivo. Por outras palavras, melhor diz respeito ao adjetivo bom e ao advérbio bem, no grau comparativo de superioridade.
1) A par da formação popular magríssimo, lembrada por Carlos Góis e Herbert Palhano para o superlativo absoluto sintético de magro, a forma erudita de tal superlativo absoluto sintético, pela derivação latina, é macérrimo.
Quem é muito magro é macérrimo. Duro é convencer alguém a usar isso na mesa do bar. O que as pessoas dizem mesmo é "magérrimo", que os dicionários ou não registram ou dão como mera forma popular. Vale lembrar que é mais do que legítima a forma "magríssimo", apoiada na raiz portuguesa da palavra.