Analisemos o altar de ouro, ou incenso, que era a última peça do Santuário. Ali Arão queimava o incenso aromáticos das especiarias duas vezes por dia. Pela manhã às 9 horas e a tarde as 3 horas. Era uma simbologia do horário em Jesus Cristo foi crucificado como aroma suave a Deus (Mt 27.45; Mc 15.25).
Introdução. O Altar do Incenso servia ao propósito prático de aromatizar gradativamente o ar que junto formava uma coluna de fumaça para acompanhar a coluna de fogo do candelabro de ouro. Sendo assim, a fumaça do próprio incenso, passou a simbolizar as orações do povo de Deus.
Esse sacrifício representava o fundamento moral e legal no qual Deus podia habitar entre Seu povo redimido. Tanto o sacrifício da manhã (às nove horas) e aquele "entre as duas tardes" (três horas da tarde) eram ofertas queimadas.
Antes de Cristo, o incenso na Bíblia aparece como uma oferta a Deus nos templos. Era utilizado com uma maneira de se conectar com o Senhor de forma direta. Era como se a queima do aromatizante elevasse aos céus os pedidos e agradecimentos de todos.
No tabernáculo, o incenso só podia ser oferecido pelos sacerdotes, que assim serviam como mediadores entre o povo e Deus, trazendo simbolicamente suas orações à presença do Altíssimo. Essa ideia é expressa no Salmo 141.2, onde Davi ora ao Senhor: “Suba à tua presença a minha oração, como incenso,”.
INVENTARAM O SACRIFÍCIO DE JESUS? O QUE JESUS PENSAVA SOBRE? | DRA. TUPÁ GUERRA (HISTORIADORA)
Qual o significado de queimar incenso na Bíblia?
Queimar incenso, na Bíblia é um ato de adoração a Deus. As ofertas de sacrifícios eram acompanhadas de incenso (Lv 2). Pode significar um pedido de perdão (Sb 18,21), um louvor (Ml 1,11), uma súplica (Ap 5, 8). No antigo templo havia o costume de queimar incenso pela manhã e pela tarde (Ex 30,7-9;Lc1,9-11).
No tabernáculo, o incenso só podia ser oferecido pelos sacerdotes, que assim serviam como mediadores entre o povo e Deus, trazendo simbolicamente suas orações à presença do Altíssimo. Essa ideia é expressa no Salmo 141.2, onde Davi ora ao Senhor: “Suba à tua presença a minha oração, como incenso,”.
Ele tem significado que sempre foi considerado purificador e equilibrador de energia. Além disso, estão associados à inteligência, ao poder mental e à comunicação. Ele é um símbolo do ar.
A mirra, ou incenso de mirra, trazida como presente por Baltasar, o Mago de pele escura, também é uma resina. Também é extraído do tronco de uma Burserácea, embora de um gênero diferente do frankincense: Commiphora myrrha. O termo “mirra” é derivado da palavra semítica murr que significa “amargo”.
O olíbano, também chamado de franquincenso, assim como a mirra, era bastante apreciado — acreditava-se que valia seu peso em ouro — mas não era difícil de encontrar: as árvores que produzem a resina perfumada estavam dispersas pelas terras da Bíblia e outros locais.
Em Marcos 15:25, afirma-se que a crucificação ocorreu na hora terceira (9 da manhã) e que a morte de Jesus ocorreu na hora nona (3 da tarde). Porém, em João 19:14, Jesus ainda está perante Pilatos na hora sexta.
É formada pelas três horas chamadas “menores”, por terem uma importância menor no contexto da proposta de oração diária e por serem mais simples e breves: Terça ou Tércia, pelas 9h00. Sexta, pelo meio-dia. Nona ou Noa, pelas 15h00.
Observação: Jesus foi crucificado na “terceira hora” (9 horas da manhã; ver Marcos 15:25). “A hora sexta” se refere às 12 horas (meio-dia); “a hora nona” se refere às 15 horas.
O incenso é um lembrete da presença odorífera de Nosso Senhor, e seu uso acrescenta à liturgia uma aura de solenidade. A imagem e o odor da fumaça reforçam a transcendência da Missa, que liga o Céu à terra e permite que entremos na presença de Deus.
"Os magos tinham ouro, incenso e mirra: o primeiro, evidentemente, corresponde a um rei; o incenso é usado no sacrifício a Deus; a mirra, por fim, embalsama os corpos dos mortos."
Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.
Os hebreus usavam a mirra para ungir os vasos sagrados do templo, e a sua utilização cerimonial pode explicar o facto de fazer parte dos presentes levados a Jesus, já que todos os elementos tinham um significado: o ouro era um presente para os reis, o incenso para os sacerdotes e a mirra para os profetas.
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.
Os aromas e a fumaça liberados durante a queima do incenso possuem inúmeras finalidades, desde renovar as energias do ambiente ou de si próprio, até auxiliar na meditação e no relaxamento ou somente para espalhar um aroma especial pela casa.
A partir do século IV, a tradição cristã adotou o incenso em seus ritos de consagração e, ainda hoje, queima-o para honrar o altar, as relíquias, os objetos sagrados, os sacerdotes e os próprios fiéis, e, no momento das exéquias, para propiciar a subida dos falecidos ao céu.
Um incensário é um recipiente ou vaso de metal pendente de candeias no qual se queimam substâncias aromáticas em honra de Deus ou dos santos. O seu uso nas igrejas cristãs remonta ao século IV.
Ali Arão queimava o incenso aromáticos das especiarias duas vezes por dia. Pela manhã às 9 horas e a tarde as 3 horas. Era uma simbologia do horário em Jesus Cristo foi crucificado como aroma suave a Deus (Mt 27.45; Mc 15.25).
Raros e preciosos, o incenso (ou Olibanum) e a Mirra foram os primeiros presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus. Usado desde tempos imemoriais, o incenso de resina é utilizado para purificar e elevar as preces e orações aos céus "Per Fumum" (do latim: pela fumaça).