Para os hebreus, o sal era um elemento purificador, símbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel. O ritual de batismo da Igreja Católica Romana, em que grãos de sal são colocados nos lábios dos recém-nascidos, reproduz a crença judaica no sal como purificador.
O sal no tempo de Jesus (como também nos nossos tempos) era usado no alimento para dar-lhe sabor e usado como adubo na terra para produzir fertilidade. O “sal” tornou-se um símbolo da “sabedoria bíblica”, que justamente era a arte de “dar sabor e fertilizar” a criação.
Assim, os sacerdotes usavam o sal estragado para derreter a neve no pátio onde se aglomeravam as pessoas. Eles retiravam diariamente o sal dos depósitos e o jogavam no chão, onde a multidão iria pisar. Por isso, Jesus declarou que esse sal para nada mais servia, senão para ser pisado pelos homens.
Consciente da incorruptibilidade que o sal pode dar para a conservação dos alimentos, a liturgia cristã usa-o como elemento ritual de purificação e, de forma simbólica e premonitória, para indicar a pureza moral, a sabedoria espiritual, que um baptizado em Cristo deve conservar.
Os registros do uso do sal pelos homens remontam há cinco mil anos. Ele já era usado na Babilônia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas, principalmente como moeda, como forma de conservar alimentos e para lavar, tingir e amaciar o couro.
No sentido que Jesus usou, podemos dizer que o sal significa graça, vivacidade e luz significa brilho, fulgor. A passagem que antecede a afirmação 'Vocês são o sal da terra.
Presente na alimentação humana desde a antiguidade, o sal teve grande impacto na história das civilizações. Usado em rituais religiosos, crenças populares, sobrevivência, mobilidade e na conservação de alimentos.
Celebramos o Quinto Domingo do Tempo Comum. No Evangelho, escutamos umas frases de Jesus que nos são velhas conhecidas, tão antigas, que riscam não significar muita coisa: “Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo”(cf. Mt 5,13) – diz-nos o Senhor!
Em suma, o sal protege da deterioração. É claro, então, que Jesus está convidando seus discípulos a preservar a boa vontade que “tempera” as relações positivas entre as pessoas e que “protege” a comunidade de ser corrompida, “preservando” em bom estado.
Ser sal da terra significa então ser a presença de Deus em meio à vida terrena. Salgar o caminho por onde passamos com o Evangelho, temperar com o amor de Deus quem nunca provou o seu sabor e ser esse fator fundamental que mesmo sem vê-lo, faz a diferença por onde passa.
É usado no esoterismo e bruxaria para afastar as energias ruins e os maus espíritos. O sal grosso e o sal marinho são muito usados para eliminar a energia negativa de ambientes e das pessoas. O sal tem a propriedade de atrair a os íons negativos dos ambientes e das pessoas.
Para os hebreus, o sal era um elemento purificador, símbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel. O ritual de batismo da Igreja Católica Romana, em que grãos de sal são colocados nos lábios dos recém-nascidos, reproduz a crença judaica no sal como purificador.
O sal representa a transparência da vida cristã, ou o nosso testemunho público. Se a vida cristã perde a sua essência “como o sal a sua propriedade”, não tem mais nenhum valor. Talvez Jesus usou essa alegoria tendo em mente a hipocrisia dos religiosos de sua época “escribas, fariseus”.
Seu uso culinário é normalmente o de reforçador dos sabores dos diversos alimentos. O sal extraiu-se principalmente da evaporação da água marinha e da extração mineira de rochas com cloro sódico (halita). Hoje em dia o sal é um ingrediente comum mais na comida.
O sal grosso é um cristal formado por duas partículas, uma positiva e outra negativa; e a combinação dessas duas partículas é responsável por proporcionar o equilíbrio energético, além disso, os cristais são capazes de emitir ondas eletromagnéticas que atuam diretamente na eliminação das energias ruins e negativas.
Além de ser um grande aliado na cozinha na hora de temperar aos pratos, o sal também possui poderes místicos. Poucos sabem, mas ele é capaz de livrar as pessoas e os ambientes das energias negativas - entende-se por energia negativa toda vibração que prejudica a saúde física, espiritual e emocional dos indivíduos.
De acordo com a lei de Moisés, a carne precisava ser salgada antes de ser usada como oferta (ver Levítico 2:13). Assim como o sal preparava a carne para ser ofertada, podemos ajudar a preparar o mundo para o Senhor sendo “o sal da terra” (3 Néfi 12:13).
Inicialmente, retirava o sal da carne de caça. No período da Pré-História conhecido como Neolítico, quando começamos a nos dedicar à agricultura, surgiu a necessidade de novas fontes de sal (um tempero para os vegetais).
Nos tempos bíblicos o sal tinha inúmeras aplicações, como tempero da comida, conservante dos alimentos, desinfectante ou unidade de troca, muito utilizado nas feiras francas (mercados que não utilizavam moeda, apenas procedendo à troca de bens).
De modo simplificado podemos dizer que ser sal da terra e luz do mundo representar ter uma vida que glorifica a Deus e leva outras pessoas a seguir Jesus. Dessa maneira, todo cristão recebe esse chamado, pois ele é convocado para transformar a vida das pessoas que estão ao seu redor.
O trabalho nos tempos mais remotos da civilização era pago em proteção, abrigo ou em mercadoria, podendo ser o sal. O sal era valioso por ser uma das poucas maneiras de preservar carne. Soldados romanos eram pagos com sal em troca de seu serviço.
Originalmente, o sal começou a ser utilizado na culinária para a conservação dos alimentos, impedindo a reprodução de bactérias. Com o tempo ele tornou-se parte integrante dos temperos e a população acostumou-se ao seu sabor.
Lembre-se de que também não podemos viver sem sódio. É possível levar uma dieta sem sal de mesa ou produtos muito salgados, já que existem alimentos que levam sódio em sua preparação como pão, queijo, etc.