Sofocracia (de sophrosine: virtude da moderação), ou governo dos sábios, é a teoria filosófica antiga de um sistema político defendido por Platão em A República. Neste sistema, só poderá governar quem contemplou a ideia de Bem, o filósofo. Assim se constituiria o regime ideal, sob a óptica de Platão.
Ao concluir, Platão resume a discussão e reafirma as condições que, por natureza, são necessárias ao futuro filósofo-governante: ter uma boa memória; ser rápido para adquirir conhecimento; ser capaz de pensamentos grandiosos; ser dotado de elegância ou graça no pensar; ser amigo da verdade, da justiça, da coragem e da ...
Platão acreditava que a melhor forma de governo seria a monarquia, ou a aristocracia[4]. Quando o Estado perde suas características, ele mude para outra forma de Estado.
Em outro de seus diálogos, Político, Platão divide inicialmente em três as formas de poder: a) a monarquia ("uma das formas de poder político que conhecemos"); b) o governo de um pequeno número; c) a soberania da massa ("a que chamamos democracia").
Na obra A República, Platão expõe sua concepção de sociedade, de política e de arte. Platão, nesse livro, propõe um Estado ideal, uma utopia. Nessa utopia, todas as peças da sociedade deveriam estar perfeitamente encaixadas no lugar certo, pois somente assim tudo funcionaria corretamente.
FORMAS DE GOVERNO EM PLATÃO: Monarquia, Aristocracia e Democracia | Aula de Filosofia para o Enem
Qual o modelo político que Platão sustentava?
Platão descendia do grande legislador Sólon e era parente Cádimes e Crítias[2], tiranos que assumiram o poder em Atenas. No modelo aristocrático ateniense, o governo era exercido diretamente pelos cidadãos reunidos na assembléia.
A adoção de uma ou outra variava de acordo com o contexto político e social: se o momento fosse de tranquilidade, paz e estabilidade, a monarquia seria o melhor governo; se de convulsão e de conflitos extremos, a república corresponderia à melhor alternativa.
Em suma, Platão criticava a democracia por acreditar que ela não era capaz de garantir um governo justo e estável, e via a relação entre democracia e justiça como problemática devido à falta de conhecimento e sabedoria dos governantes democráticos.
Nesse sentido, a democracia, em sua forma extrema e desmesurada, seria o regime que, ao ver de Platão, institucionalizaria o amadorismo e o diletantismo como práticas políticas correntes e cotidianas, instaurando um governo dos ineptos que põe em risco a ordem moral e institucional da pólis.
Aristóteles via a aristocracia como uma forma de governo ideal, desde que os governantes fossem virtuosos e governassem em benefício de toda a sociedade. A democracia é um regime político em que o poder é exercido pelo povo como um todo.
Perceba como ele colocou a Tirania como a consequência ruim de uma Monarquia. A Oligarquia, como o desvirtuamento da Aristocracia. E, um sistema de Anarquia como a consequência ruim da Democracia.
Sofocracia (de sophrosine: virtude da moderação), ou governo dos sábios, é a teoria filosófica antiga de um sistema político defendido por Platão em A República. Neste sistema, só poderá governar quem contemplou a ideia de Bem, o filósofo. Assim se constituiria o regime ideal, sob a óptica de Platão.
No modelo político ideal de Platão, seria a característica dos governantes e legisladores também, pois a capacidade racional e o intelecto os levaria a um modo de governar justo e que atendesse da melhor forma o interesse de toda a cidade.
Para o filósofo Porter, há algo mais a destacar. Embora a ideia de ser governado por aristocratas nos cause ruído, no fundo o que Platão queria era uma liderança de pessoas desinteressadas em prazeres vazios, porque assim seriam incorruptíveis e, graças à sua educação, tomariam decisões acertadas, almejando a virtude.
Defensor do absolutismo e de ações duras e austeras por parte de um governante quando necessário, Maquiavel foi injustiçado ao entrar para a história como o patrono da expressão “maquiavélico”, utilizada para designar alguém capaz de tudo pelo poder.
Com o passar dos tempos, as formas de governo sofreram mudanças e foram teorizadas por diferentes filósofos e teóricos políticos. Entre as formas mais conhecidas, podemos citar: tirania, monarquia, democracia, república, principado e despotismo.
O pensador renascentista concluiu que ser temido é muito mais seguro do que ser amado. Isso porque, segundo ele, dos homens pode-se dizer que geralmente são ingratos, volúveis, dissimulados e ambiciosos. É claro que, enquanto se lhes faz o bem, tudo isso fica oculto sob a pele.
Para o filósofo Porter, há algo mais a destacar. Embora a ideia de ser governado por aristocratas nos cause ruído, no fundo o que Platão queria era uma liderança de pessoas desinteressadas em prazeres vazios, porque assim seriam incorruptíveis e, graças à sua educação, tomariam decisões acertadas, almejando a virtude.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
Quais as cinco formas de governo descritas por Platão?
Conforme pudemos observar no trecho acima, Platão, em seu diálogo, enumera aquelas que seriam suas quatro formas de governo inferiores, na ordem da melhor para a pior: timocracia, oligarquia, democracia e tirania.
Qual a forma de governo defendida por Aristóteles?
Como se sabe, segundo Aristóteles seis são os regimes políticos, três justos (realeza, aristocracia e república) e três corruptos (tirania, oligarquia e democracia).