O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".
Seus objetivos foram organizados em 30 metas e divulgados logo após tomar posse. Durante o seu governo, Juscelino utilizou o slogan “50 anos em 5”, mostrando seu viés nacional-desenvolvimentista. No governo JK a produção industrial cresceu cerca de 80%.
O lema do governo do presidente JK, “50 anos em 5“, sintetizava seu ideal nacional desenvolvimentista: conduzir o Brasil a um rápido e sólido crescimento econômico, apoiado em três setores essenciais da economia: Indústria, transporte e energia.
Durante a campanha política partidária Juscelino Kubitschek realizou duas principais promessas: a primeira era transferir a capital do Brasil para o Planalto Central (a construção de Brasília) e a segunda, anunciar o Plano de Metas que tinha como principal slogan o desenvolvimentismo como modelo econômico.
JK, enquanto um político desenvolvimentista, defendeu na campanha uma política em defesa do desenvolvimento e da industrialização do Brasil e seu lema foi “50 anos em 5”.
Foi o poeta Augusto Frederico Schmidt – conselheiro de JK na Presidência da República – quem criou o slogan "Cinquenta anos em cinco", que caracterizou o governo de JK e seu Plano de Metas.
Foram pontos negativos do governo de Juscelino Kubitschek o aumento assustador da dívida externa brasileira e acusações de corrupção que até hoje não foram plenamente esclarecidas, além do uso da repressão policial contra os trabalhadores na construção de Brasília.
Juscelino idealizou a construção de Brasília para que fosse a síntese perfeita do seu plano de modernização do Brasil. Durante as obras, o presidente não poupou recursos para que a cidade projetada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa fosse erguida. Os trabalhadores que a fizeram ficaram conhecidos como candangos.
Por que o governo de JK recebeu o nome de anos dourados?
O Governo JK é sempre lembrado como "os anos dourados" na história brasileira. Isto se deve à euforia desenvolvimentista, que consistia em incentivar o progresso econômico do país estimulando a industrialização.
Como mencionado, JK era um desenvolvimentista e acreditava que o desenvolvimento econômico do país passava pelo fortalecimento da indústria nacional. As duas grandes marcas de seu governo foram o Plano de Metas, um programa de desenvolvimento econômico, e a construção da nova capital, Brasília.
Em 1956, com nova demarcação da futura capital, o então presidente da República, Juscelino Kubitschek, deu início de fato à realização do projeto que durou séculos. Na mesma área das coordenadas que Dom Bosco apontou e às margens do Lago Paranoá, Brasília começou a ser erguida.
Em 1961, elegeu-se senador por Goiás e tentou viabilizar sua candidatura à presidência em 1965. No entanto, com o golpe militar de 1964, foi acusado pelos militares de corrupção e de ser apoiado pelos comunistas. Como consequência, teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos.
Em 1960 a capital do Brasil passou a ser Brasília. Antes, foi o Rio de Janeiro. Mas a primeira capital foi Salvador. Até 1763, quando houve a mudança da capital.
A construção de Brasília foi um dos fatos mais marcantes da história brasileira, e da política de JK no seu mandato de cinco anos como presidente, sendo uma das maiores obras do século XX.
Qual a importância de JK para o desenvolvimento do Brasil?
Juscelino Kubitschek, também conhecido como JK, foi um importante político brasileiro. Foi presidente do Brasil de 1956 a 1961 e o responsável pela construção de Brasília. Foi responsável por um projeto de industrialização acelerada do país e idealizou a construção de Brasília, inaugurando-a em 1960.
De maneira geral, o Plano de Metas pregava que através do planejamento econômico e de investimentos públicos e privados nos setores corretos da economia era possível realizar, uma rápida e forte industrialização no país, a fim de superar o subdesenvolvimento, a pobreza e as desigualdades sociais.
O governo de Juscelino Kubitschek foi sucedido pelo de Jânio Quadros, candidato da UDN, que obteve a maioria esmagadora dos votos nas eleições presidenciais.
O economista Eugênio Gudin (1886-1986), ministro da Fazenda de agosto de 1954 a abril de 1955, no governo de Café Filho (1899-1970), estimou o custo da construção de Brasília em US$ 1,5 bilhão em valor de 1960, quando foi inaugurada a cidade.
“Sem a rodoviária, Brasília não existiria.” Já Oscar Niemeyer não projetou apenas os prédios públicos e monumentos pelos quais se tornou conhecido. Também são de sua autoria os desenhos dos primeiros prédios residenciais erguidos na capital, em blocos nas superquadras Sul 105, 106, 206, 207, 104, 304, 107, 307 e 108.
Qual a cidade que foi a primeira capital do Brasil?
Fundada em 1549, Salvador (BA) se tornou a primeira capital do país por estar localizada em área de maior extração de pau-brasil e por ser a principal produtora de açúcar. A cidade também tinha como ponto forte a sua localização, que facilitava a exportação desses produtos para outros países.
O mais antigo deles, Planaltina, já era uma cidade um século antes de a nova capital começar a ser desenhada. Fundada em 1933, a outra, Brazlândia, era um povoado da área rural do município goiano de Luziânia e tinha menos de mil moradores em 21 de abril de 1960.