Senzalas eram alojamentos que aprisionavam os escravos no Brasil durante o período colonial. Os relatos do período colonial retratam as senzalas como locais com péssimas condições de preservação que propiciavam a proliferação de doenças. Durante a noite, as senzalas eram trancadas para impedir a fuga dos escravos.
Elas existiram durante toda a fase de escravidão (entre os séculos XVI e XIX) e eram construídas dentro da unidade de produção (engenho, mina de ouro e fazenda de café). As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite.
Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.
Depoimento com o ex-escravo Manoel Deodoro Maciel de como foi a abolição da escravatura.
Como se chamava o local de moradia dos escravos?
O que eram as senzalas? No Brasil colonial, senzala era o nome que se dava para os alojamentos que confinavam os escravos, principalmente nos engenhos.
O quilombo ou mocambo é o nome que se dá às comunidades formadas majoritariamente por remanescentes de fugitivos da escravidão no Brasil e que remontam ao Período Colonial.
Alojamento destinado à moradia dos escravos de uma fazenda ou de uma casa senhorial. O termo senzala é originário da língua banto (ramo de vários idiomas da África centro ocidental) e popularizou-se no Brasil através destes povos, sobretudo a partir do final do século XVIII.
Eram, geralmente, construídas com paredes de taipa, pedra, cal, teto de palha, sapê ou telhas, piso de terra batida ou assoalho e poucas portas e janelas, mas muitas varandas e alpendres. Durante a maior parte do período colonial, o mobiliário utilizado era pouca: redes e colchões para dormir, tamboretes para sentar.
Com o desenvolvimento das atividades açucareiras, a concepção de engenho ampliou-se, incluindo o conjunto da propriedade açucareira: lavouras, terras não cultivadas, a casa-grande (habitação do senhor de engenho), a capela e a senzala (habitação dos escravos).
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
A casa-grande é o símbolo do poder patriarcal, da ordem e da autoridade. Ela representa a elite colonial, os senhores de engenho e suas famílias, que controlavam a produção econômica e exerciam poder político e social. Já a senzala simboliza a opressão, o trabalho forçado e a resistência dos escravos.
No engenho havia várias construções: a casa-grande, moradia do senhor e de sua família; a senzala, habitação dos escravos; a capela; e a casa do engenho.
Qual foi o primeiro país a acabar com a escravidão?
A lei assinada pela princesa - e apelidada de Lei Áurea - vinha tarde. Todos os países da América já tinham abolido a escravidão. O primeiro, foi o Haiti, 95 anos antes, em 1793.
Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.
“A casa de purgar era o lugar onde o açúcar passava pelo processo de refino e branqueamento. É onde se separa um açúcar puro de outros julgados como de menos qualidade.
A palavra tem origem africana e significa morada, entretanto a forma de moradia era estabelecida pelos senhores, que cuidadosamente preveniam fugas colocando grades nas poucas janelas existentes e instalando à frente da senzala o pelourinho – tronco destinado aos castigos físicos da população escravizada.
Em outra parte do sítio, a senzala era onde os escravos descansavam e eram castigados. Eles eram chicoteados no local e, como eram muito altos – tinham cerca de 1,80 metros – precisavam ficar deitados. Quanto mais rebeldes, mais no fundo da senzala ficavam.
Os escravizadores dos negros e indígenas eram normalmente denominados "senhores de engenho", ou simplesmente "senhores". É comum, também, que encontremos os nomes "senhores da casa grande" ou "colonizadores".
Para eles, era comum a construção de cabanas, geralmente redondas e cercadas por grandes pátios para separar os complexos. As casas eram feitas de palha e as moradias dos reis tinham esteiras e lareiras feitas com barro no centro.
Os quilombos, também conhecidos como mocambos, foram comunidades formadas no Brasil durante o período colonial por africanos escravizados e/ou seus descendentes. Os quilombos são entendidos como espaços de resistência de africanos, uma vez que eram formados por escravos fugidos.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Quilombo - também conhecido como “mocambo” - é o nome dado ao local no qual homens e mulheres escravizados(as) se refugiavam durante o período da escravidão.