Em 2010, último ano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a média do preço da gasolina foi de R$2,50 e durante todo o ano, o aumento foi de apenas 2,04%.
Segundo o relatório de defesa da concorrência, elaborado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em março de 2009 a gasolina comum custava na bomba, em média, R$ 2,514. O litro do gasóleo era comercializado a R$ 2,125.
No site da ANP, é possível constatar que a média do preço da gasolina comum para julho de 2008 foi de R$ 2,49, chegando, no máximo, a R$ 3,30, valores, portanto, compatíveis ao que é apresentado no gráfico.
Desde a última atualização, publicada pela ANP em 2024, o preço médio da gasolina no Brasil hoje é R$6,13 por litro. Já o preço médio da gasolina aditivada no Brasil é de R$6,30 por litro.
Qual foi o maior preço da gasolina no governo Bolsonaro?
Em 2022, o governo Bolsonaro enfrentou o momento mais crítico com relação ao preço do combustível, com o preço de revenda chegando a R$ 7,25. Já como pré-candidato, ele criticou os lucros da companhia e forçou trocas no comando da estatal.
Levantamento do Observatório Social da Petrobras mostra que o litro custava R$ 3,662 em outubro de 2016, mês em que a estatal adotou o regime. Atualmente, segundo a entidade, o preço do litro da gasolina nas bombas é R$ 7,29.
De acordo com o levantamento, o preço médio do litro do combustível subiu de R$ 4,34 no fim de 2018 para R$ 4,55 no fim deste ano. Na última semana, a alta foi de 0,02%. O etanol foi o combustível que sofreu o maior reajuste no ano, de 11,51%. O preço médio do litro vendido ao consumidor saltou de R$ 2,83 para R$ 3,15.
Em valores atuais, a gasolina já custou R$ 6,94 em fevereiro de 2003, pico anterior ao ciclo inflacionário mundial recente. O preço mais baixo foi em maio de 2020, aos R$ 4,66.
É possível perceber essa mudança quando se compara os preços de alguns produtos praticados no meio da década de 90 com os atuais. Naquela época, o litro da gasolina custava R$ 0,55.
Antes, o litro da gasolina era comercializado, em média, por R$ 1,04 na região metropolitana de Recife. Nos demais municípios do interior pernambucano, a gasolina era comercializada a R$ 1,10. Na capital e no interior, a gasolina aditivada está sendo revendida por R$ 1,38.
O objetivo do Planalto é que a medida ajude a baratear os combustíveis, em meio aos impactos da alta na inflação e na popularidade do governo às vésperas da eleição.
Gasolina: Com FHC, em 1998 =R$ 0,85; em 2002 = R$ 2,25. Com Lula e Dilma, em 2003 = R$ 2,25; em 2015 = R$ 2,89. Com Temer, em 2015 =R$ 2,89; em 2018 = R$ 5,00. #aculpaédoParente #foraTemer #Eleiçõesjá #zdnaluta.
Uma análise dos dados disponíveis de 2001, de julho a dezembro, mostra que o preço médio da gasolina era de R$ 1,741, possibilitando comprar cerca de 103,40 litros de combustível, valor que se aproxima do listado na tabela viralizada, caso todo o dinheiro do salário mínimo fosse empregado com esse objetivo.
Segundo o especialista, um dos motivos para os futuros aumentos é o alto valor do barril do tipo Brent (referência para a cotação internacional dos derivados de petróleo): "O preço do barril, que já custa US$ 83,65, tende a subir ainda mais no futuro.
A inflação oficial do país observada entre 2019 e 2022 ficou em 26,93%, no maior patamar para um mandato desde o primeiro governo de Dilma Rousseff, que aconteceu entre 2011 e 2014 (27,03%).
O preço médio do litro é hoje de R$ 5,78, contra R$ 5,15 no final de 2022. O levantamento da ANP também aponta qual foi o preço máximo e mínimo dos combustíveis encontrados nos postos pelo país. Para a gasolina comum, por exemplo, o valor mais barato encontrado foi de R$ 4,58, enquanto o mais alto foi de R$ 7,65.
Quantos litros de gasolina se faz com um litro de petróleo?
Ou seja, para cada quatro litros de petróleo é produzido, em média, um litro de gasolina. As outras frações do petróleo dão origem a uma gama de derivados, como GLP (gás liquefeito de petróleo), querosene de aviação, óleo diesel, lubrificantes, óleo combustível e asfalto. Mas essa proporção varia bastante.