Pelo seu clima e localização geográfica, o Haiti tem as condições naturais para se tornar um exportador mais bem-sucedido de abacates, bananas, café e cacau, além de outros produtos agrícolas de alto valor para mercados de nicho, como a própria diáspora haitiana.
Após vários regimes ditatoriais, hoje em dia seu principal produto de exportação ainda continua sendo o açúcar, além de outros produtos como banana, manga, milho, batata-doce, legumes, tubérculos e muito mais. Atualmente sua economia encontra-se destroçada e em ruínas.
Sendo uma das mais ricas colônias da França na região, o Haiti era um grande exportador de açúcar, controlado por uma pequena elite de brancos proprietários de terra, responsáveis pela exploração da predominante mão-de-obra escrava do local.
O Haiti é um país não industrializado, com economia centrada no setor terciário e na agricultura. Esta representa uma parcela de aproximadamente 22% do PIB do país, que é atualmente de US$ 22,43 bilhões.
HISTÓRIA DO HAITI | Por que o Haiti é tão Pobre? | Globalizando Conhecimento
Porque o Haiti é um país tão pobre?
A economia nacional do Haiti é pouco desenvolvida e se baseia em atividades primárias. O principal produto de exportação é o açúcar, o país também cultiva manga, banana, milho, entre outros. Esse segmento da economia emprega a maioria dos haitianos.
Recentemente o Canadá passou sancionar membros da elite econômica haitiana, como Gilbert Bigio, um dos homens mais ricos do Haiti, além de Reynold Deeb e Sherif Abdallah.
O Haiti é o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo, de acordo com qualquer organização que elabora estes rankings, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
É preciso lembrar que, na época da independência do Haiti, em 1804, o principal recurso da economia haitiana era a terra. Consequentemente, as atividades agrícolas foram a principal ocupação da mão de obra local durante os séculos XVIII e XIX7.
No final do século XV, Cristóvão Colombo desembarcou no território haitiano, mas foi a França que realizou a colonização do país, por meio da assinatura do Tratado de Ryswick, envolvendo espanhóis e franceses.
O Haiti vive mais uma vez uma crise profunda. Desde o assassinato do Presidente Jovenel Moïse, grupos armados assumiram o controle de grandes áreas do país. A população sofre com a fome, a violência generalizada e o deslocamento. E agora o país não tem líder.
Considerado o país mais pobre do hemisfério ocidental o Haiti é o país dos extremos no pior dos sentidos: está entre os países do mundo com maior Índice de Insegurança Humana2 e entre os países com menor Índice de Desenvolvimento Humano. 80% da população vivem em condições de pobreza degradante e sem emprego formal3.
O assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse (1968-2021) e o recrudescimento da violência pelas gangues criminosas já causaram milhares de mortes e levaram o país ao seu limite. Mas os males do Haiti têm raízes mais antigas.
O francês, língua base, era a língua do superstrato, dominada pela elite e pelos colonizadores, enquanto o crioulo haitiano configurava-se como a língua dos então escravos (CAISSE, 2012.
O principal produto de exportação é o açúcar, o país também cultiva manga, banana, milho, entre outros. Esse segmento da economia emprega a maioria dos haitianos. Em janeiro de 2010, o Haiti foi atingido por um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter, esse fenômeno provocou a morte de mais de 120 mil pessoas.
Essa rebelião conduziu a colônia francesa de São Domingos à independência e foi motivada pela grande exploração e violência do sistema colonial escravista francês naquela região.
Por que o Haiti se tornou um dos países mais pobres do mundo?
Mas por que o país é tão pobre? A história do país se mistura com a colonização, escravidão, ocupação militar, terremotos, furacões e instabilidade política. Esses fatores fizeram com que desde 1804, época da independência do país, o Haiti avançasse pouco no desenvolvimento do país e na qualidade de vida da população.
A maioria dos países no topo de uma nova lista dos mais ricos do mundo não estão entre os maiores ou mais poderosos. Muitos, de fato, estão entre os menores: considere Luxemburgo, que lidera a lista publicada pela Global Finance. Cingapura, Irlanda, Catar, Macau e Suíça seguem o único grão-ducado do mundo.
Quais são, então, os países mais pobres da América Latina, de acordo com esta medição? Honduras, Colômbia e Equador registram taxas de 49%, 29,4% e 25,4% de suas populações abaixo do limite de US$ 5,50 por dia, respectivamente, e de acordo com dados mais recentes de 2019.
Além dos descendentes de franceses, outros haitianos brancos são descendentes de alemães, poloneses, italianos, espanhóis, ingleses, holandeses, irlandeses e americanos. A maioria dos haitianos brancos vive na área metropolitana de Porto Príncipe, especialmente no subúrbio rico de Pétion-Ville.
A principal reivindicação é o reajuste do salário mínimo de 350 gourdes (que equivale a US$ 5,50) por dia para 800 gourdes (US$ 12,60), subsídios para refeição, transporte e habitação, e que as metas de produção não aumentem proporcionalmente ao reajuste.
Todas as moradias são construídas em tijolos de cimento (técnica construtiva mais comum no Haiti), fabricados pelos cooperativistas, com uma estrutura de pilares de concreto e cobertura em zinco.