O diagnóstico deve ser feito por um psiquiatra, requer uma boa anamnese, uma história clínica bem detalhada e exame psíquico também muito detalhado. Além de alguns exames clínicos laboratoriais, como exame de sangue, e de imagem para afastar outras patologias que poderiam gerar dúvidas.
Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: a esquizofrenia e o transtorno bipolar.
Não há um teste. O transtorno Bipolar é um dos mais difíceis de ser diagnosticado, tendo em vista a sua complexidade. É fundamental um acompanhamento Psicoterápico com profissional especializado em Terapia Cognitiva Comportamental, a fim de trabalhar sua constituição de personalidade.
Qual exame de sangue detecta esquizofrenia e bipolaridade?
Não se detecta esquizofrenia nem transtorno bipolar por exames de sangue. O diagnóstico é clínico. Em alguns casos, quando há suspeita de algum envolvimento cerebral mais grosseiro, pode-se pedir ressonância magnética de crânio e, em raros casos de suspeita de outras causas orgânicas, outros exames laboratoriais.
Como diagnosticar uma pessoa com transtorno bipolar?
As principais características dele são: Sintomas que determinam mania ou hipomania – exaltação do humor, aceleração do pensamento com fuga de ideias, aumento da atividade motora, aumento de energia (com diminuição da necessidade de sono), pressão de fala, irritabilidade, paranoia, hipersexualidade e impulsividade.
São necessários os laudos médicos atuais dos médicos especialistas na área, que nesse caso é o psiquiatra e o psicólogo. Esses documentos são os que comprovam a doença e a incapacidade trabalhista do indivíduo.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
Por que não existem exames para diagnosticar transtornos mentais? Infelizmente, não é possível identificar transtornos mentais a partir de marcadores biológicos ainda. Isso quer dizer que não é possível identificar os transtornos mentais por exames laboratoriais ou de imagem.
A bipolaridade pode ter um diagnóstico difícil. Por esse motivo, é preciso procurar um médico psiquiatra experiente. Questões referentes aos sintomas extremos emocionais, comportamento e padrões de sono são fundamentais para a administração do diagnóstico.
O tipo 1 é aquele que o paciente apresenta episódios de mania e como muitos sintomas expressivos e psicóticos (desconexos da realidade). No tipo 2, o paciente apresenta episódios baixos ou moderados de mania, que não geram grandes alterações na vida da pessoa. Já o tipo 3, são episódios de mania causados por medicação.
O transtorno de bipolaridade altera significativamente o nível de energia das pessoas. Dessa forma, é comum demonstrar muita disposição num dia em que esteja no estado de euforia, enquanto, até mesmo no dia seguinte, o indivíduo passe ao estado de depressão e fique desanimado para realizar qualquer atividade.
Esse período — que pode levar de semanas a anos — tende a ser caracterizado pela profunda tristeza. Nesses casos, paciente vive realmente uma depressão. Sem vontade de fazer nenhuma atividade, chega a negligenciar seus cuidados higiênicos pessoais e com o meio ambiente.
O psiquiatra pode solicitar uma variedade de exames para ajudar no diagnóstico e tratamento de distúrbios mentais. Entre os exames mais comuns estão os laboratoriais, como os de sangue para verificar os níveis de hormônios, vitaminas e minerais, além de exames de urina para detectar substâncias psicoativas.
Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.
Quais são os gatilhos para quem tem transtorno bipolar?
Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
“O diagnóstico de transtorno afetivo bipolar é feito através da história clínica do paciente e do exame psíquico, que é a avaliação pelo médico dos sinais e sintomas observados no paciente.
Qual o exame que constata se tenho realmente bipolaridade ou esquizoafetivo? Não há nenhum exame para constatar a presença destes transtornos. O diagnóstico é clínico, isto é, através da entrevista com o(a) paciente, eventualmente seus familiares e/ou pessoas próximas, assim como o exame psíquico do(a) paciente.
Há uma demora em seu diagnóstico (que pode chegar a 10 anos), porque as vezes o diagnóstico é errado, a pessoa muito tempo em fase depressiva acaba sendo diagnosticada com depressão, mas na verdade é um transtorno bipolar.
Qual exame fazer para saber se tem distúrbio mental?
Hoje, tem-se mais recursos para diagnosticar e tratar os transtornos da mente. Um exemplo disso são os exames de imagem (tomografia e ressonância magnética) que apontam, por meio de contraste, as disfunções nas atividades cerebrais que podem indicar algum tipo de transtorno psiquiátrico.
TRANSTORNO BIPOLAR: UM PROBLEMA QUE AFETA OS RELACIONAMENTOS. Parceiros ansiosos e irritáveis, com foco no imediato e que sofrem com seus atos impulsivos. Um ciclo que passa pela depressão de maneira prolongada, pela culpa projetada em terceiros e finalmente na reincidência do mesmo tipo de comportamento.
Quais são os primeiros sinais de uma pessoa bipolar?
O sintoma mais característico é a mudança do humor para cima, as manias e hipomanias, para o humor para baixo, a depressão. “Na mania, a energia física aumenta, os pensamentos ficam acelerados e o humor se torna expansivo, mas geralmente irritável.
O transtorno bipolar é caracterizado pelas mudanças de humor. Nesse caso, o paciente continua com sua própria personalidade, mas com sensações e sentimentos exacerbados pelas mudanças químicas que estão acontecendo no cérebro.