Qual foi a maior alta do dólar de todos os tempos?
A maior cotação real do câmbio foi alcançada pouco antes da eleição ao primeiro mandado de Luiz Inácio Lula da Silva, em setembro de 2002, quando a moeda americana chegou ao pico de R$ 8,14, segundo cálculo feito pelo economista Alex Agostini, da Austin Rating, a pedido do InfoMoney.
Em termos nominais, o recorde do dólar comercial foi de R$ 5,90, alcançado no dia 13 de maio de 2020, logo nos primeiros meses de pandemia. Para chegar ali, falta bem menos, apenas 4,7% ou R$ 0,21.
O dólar comercial atingiu o valor recorde de R$ 5,52 no último fechamento, em alta de 1,30%, e ultrapassou a máxima que havia sido observada em janeiro de 2023, no momento da transição de governo. Este é o maior valor desde janeiro de 2022 e ocorreu após falas do Presidente da República, em relação aos gastos públicos.
Treze anos separam o dólar a R$ 4. Em outubro de 2002, quando a moeda americana fechou a R$ 3,999 — cotação que, até esta semana, era a maior já registrada — o país também vivia uma crise econômica e política.
Banco Central intervém no mercado, para conter a alta do dólar
Em qual governo o dólar subiu mais?
Já a maior valorização do real foi no primeiro mandato de Lula (quando a cotação do dólar caiu quase 40%), seguida pelo segundo mandato dele (queda de 22,24% no dólar). Em valores absolutos, no entanto, foi no governo de Jair Bolsonaro que o preço do dólar mais subiu diante da moeda brasileira.
Com mínima a R$ 5,3872 e máxima a R$ 5,4696, o dólar à vista fechou em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,4619 - maior valor de fechamento no governo Lula 3 e desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,4988).
Isso aconteceu com o chamado risco Lula, quando o ex-presidente estava prestes a ser eleito pela primeira vez. Isso também o que defende o economista e diretor da LCA Consultores, Celso Toledo. Por tal ótica, a moeda americana superou 7,00 reais três vezes na história do Brasil: em 1984, 1985 e 2002.
A maior cotação real do câmbio foi alcançada pouco antes da eleição ao primeiro mandado de Luiz Inácio Lula da Silva, em setembro de 2002, quando a moeda americana chegou ao pico de R$ 8,14, segundo cálculo feito pelo economista Alex Agostini, da Austin Rating, a pedido do InfoMoney.
Dólar chega a ser vendido a R$ 6,91 nas casas de câmbio, e disparada gera corrida por repatriação de dinheiro. SÃO PAULO — A cotação do dólar, que já vinha em disparada por causa da crise do coronavírus, ganhou um empurrão a mais nesta sexta-feira (24) com a saída de Sergio Moro do ministério da Justiça.
O máximo histórico foi registrado em setembro de 2002, quando US$ 1 era equivalente a R$ 8,10. O mínimo histórico foi em julho de 2011, quando marcou R$ 2,32 em valores atuais e R$ 1,56 em valores nominais. O levantamento feito pela Austin Rating considera tanto a inflação dos Estados Unidos quanto do Brasil.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,3247 reais na venda, em alta de 1,44%. Este é o maior valor de fechamento desde 5 de janeiro de 2023, quando a moeda foi cotada a 5,3527 reais.
A tendência do dólar é de desvalorização devido à iminente desinflação nos EUA, que pode levar à redução dos juros, e ao feriado de 4 de julho, que enfraquece a moeda. O relatório de emprego americano em 5 de julho também pode influenciar cortes nos juros caso indique uma desaceleração econômica.
Para o final de 2025, a atual projeção é de R$ 5,30; para 2026, R$ 5,25, mesmo valor estimado para o final de 2027. Projeção de R$ 5,50. Os economistas do C6 Bank acreditam que o dólar deve terminar o ano valendo R$5,50, valor muito próximo do fechamento desta sexta-feira.
Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a cotação da moeda dos EUA já caiu mais de 9% e consolidou-se abaixo dos R$ 5, em meio a uma onda de notícias positivas na economia. Em maio de 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a cotação do dólar chegou a R$ 5,90.
A projeção mediana, segundo o Focus divulgado nesta semana, é de dólar a R$ 5,20 no fim do ano e a R$ 5,19 em 2025. Ainda que bem abaixo do patamar atual, as expectativas para o câmbio vêm se deteriorando rapidamente. Há quatro semanas, o consenso para o dólar ainda era de R$ 5,05 para este e para o próximo ano.
A última vez em que o dólar foi negociado a R$ 2 aconteceu em abril de 2013. Desde então, a moeda mais que dobrou de valor e é negociada na casa dos R$ 5,20.
3 dias depois da implementação, em 4º de julho de 1994, uma 2ª feira, a nova moeda que valia US$ 1 foi a US$ 0,94; na 6ª feira (28. jun. 2024) bateu R$ 5,54 às 10h.
Há três grandes fatores que influenciam a movimentação do dólar: política monetária dos Estados Unidos, balança comercial brasileira e o quadro fiscal do Brasil.
A valorização do dólar é uma tendência mundial este ano. Tudo passa pela inflação americana, que não dá sinais de que está se desacelerando. O ano de 2024 começou com a expectativa de que a inflação nos EUA e na Europa caísse — dando fim ao maior ciclo de alta de inflação e juros em quatro décadas.