Na tradição cristã, o óleo de mirra foi um dos três presentes que Jesus recebeu dos Reis Magos na ocasião de seu nascimento. Considerada sagrada, a resina vem sendo utilizada ao longo dos séculos em rituais de purificação em diversas religiões, bem como em ambientes de meditação.
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.
Mirra verdadeira (Commiphora myrrha). Essa planta tem propriedades medicinais. A ação analgésica da sua resina, bem como outras propriedades já foram descritas em vários estudos científicos. Popularmente essa planta é chamada de incenso, mirra-arábica ou mirra-verdadeira.
A mirra, ou incenso de mirra, trazida como presente por Baltasar, o Mago de pele escura, também é uma resina. Também é extraído do tronco de uma Burserácea, embora de um gênero diferente do frankincense: Commiphora myrrha. O termo “mirra” é derivado da palavra semítica murr que significa “amargo”.
A Mirra é famosa por ser um dos presentes levados ao menino Jesus pelos três reis magos,A principal função da mirra, segundo a Bíblia, é sanar dores e auxiliar no processo de cura de feridas – espiritualmente falando, ela cura tanto as feridas do corpo quanto as feridas da alma.
OURO, INCENSO E MIRRA: O SIGNIFICADO DO PRESENTE DOS MAGOS PARA JESUS
O que simboliza a mirra?
Significado simbólico: No Novo Testamento, a mirra costuma estar associada ao ato de embalsamar e ao sepultamento, devido a suas propriedades de conservação (ver João 19:39–40).
Já a mirra, uma oferta do rei mago Baltazar, era usada para preparar os corpos para o sepultamento. Assim, ao presentear Jesus com a mirra, os magos viram nele humanidade, como se aquele que é o rei universal também fosse verdadeiramente humano.
A mirra provém da espécie Commiphora myrrha, enquanto o incenso obtém-se a partir de várias espécies do género Boswellia. Muito fragrantes, tanto são usadas nos cultos religiosos, como na perfumaria e na medicina tradicional.
Em uma noite estrelada há muito tempo, conta a história, três magos trouxeram presentes para o bebê Jesus em um estábulo. Um dos presentes era ouro, os outros, o incenso olíbano e a mirra.
A mirra é uma erva comum no norte da África e nas proximidades do mar Mediterrâneo, que está relacionada à cura e à purificação. A erva possui propriedades medicinais, como a ação antisséptica e anti-inflamatória. O incenso de mirra é conhecido por suas propriedades de purificação e proteção contra energias negativas.
A mirra é uma essência extraída da espécie Commiphora myrrha, uma pequena árvore espinhosa, nativa da África e do Sudeste Asiático. De porte médio, pode atingir uma altura de cinco metros.
Existem dois tipos de resina de mirra — a herabol e a bisabol, que dependem do tipo de planta usado na extração. A mirra herabol deriva da planta C. myrrha, que cresce em regiões da Etiópia, Arábia e Somália, enquanto a mirra bisabol é obtida da C. erythraea uma espécie árabe de aparência semelhante.
No caso do incenso, ele reforçava que Jesus era digno de adoração. A mirra (usada para funerais) foi destinada à sua eventual morte e possível sepultamento.
Queimar incenso, na Bíblia é um ato de adoração a Deus. As ofertas de sacrifícios eram acompanhadas de incenso (Lv 2). Pode significar um pedido de perdão (Sb 18,21), um louvor (Ml 1,11), uma súplica (Ap 5, 8). No antigo templo havia o costume de queimar incenso pela manhã e pela tarde (Ex 30,7-9;Lc1,9-11).
Mirra — expressão de fé acerca da vitória sobre a morte. A mirra era usada com fins terapêuticos para sanar dores e sangramentos e também estava presente em rituais funerários. Por isso, foi um dos elementos utilizados no ato do sepultamento de Jesus.
"Os magos tinham ouro, incenso e mirra: o primeiro, evidentemente, corresponde a um rei; o incenso é usado no sacrifício a Deus; a mirra, por fim, embalsama os corpos dos mortos."
A mirra é mencionada na Bíblia como um ingrediente do 'ó1eo de unção', para o tabernáculo (Êx 30.23,25). Foi apresentada pelos magos ao menino Jesus – foi-lhe oferecida, sendo recusada, quando já estava no Calvário – e fazia parte das especiarias, que puseram no Seu corpo (Mt 2.11 – Mc 15.23 – Jo 19.39).
Os hebreus usavam a mirra para ungir os vasos sagrados do templo, e a sua utilização cerimonial pode explicar o facto de fazer parte dos presentes levados a Jesus, já que todos os elementos tinham um significado: o ouro era um presente para os reis, o incenso para os sacerdotes e a mirra para os profetas.
Não ingerir. O uso da mirra pode causar irritação na pele ou alergia quando usada em quantidade maior do que a recomendada. Além disso, quando ingerida pode causar diarreia, irritação nos rins ou batimentos cardíacos acelerados.
A mirra tem grade propriedades antimicrobianas, adstringentes, anti-inflamatórias, antissépticas, aromática, cicatrizante, desodorante, desinfetante, anestésica e rejuvenescedora, podendo ser indicada para ajudar em alguns tratamentos.
A principal função da mirra, segundo a Bíblia, é sanar dores e auxiliar no processo de cura de feridas – espiritualmente falando, ela cura tanto as feridas do corpo quanto as feridas da alma.
Baltazar saiu de alguma região da África e levou mirra, uma espécie de arbusto de onde é extraída uma resina para o preparo de medicamentos. Gaspar saiu da Índia e levou incenso para Jesus.
A mirra é a resina extraída de uma planta do género Commiphora, a Commiphora Myrrha. Existem cerca de duzentas plantas do mesmo Género, ainda que só de algumas se extraiam resinas.