Conquistar nota 10 em um dos exames mais difíceis do país é um feito para poucos. Mas o cearense Marcos Vinícius Melo da Cunha, de 22 anos, foi aprovado com nota máxima no 35º Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), avaliação que permite o exercício profissional na área.
A que mais aprovou proporcionalmente foi a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais. Fizeram a prova por essa instituição 102 alunos e foram aprovados 88, perfazendo um percentual de aprovação de 86,27%.
Entre as edições II e XL do Exame Unificado, foram contabilizados mais de 5 milhões de inscritos. A média é de 100 mil a 150 mil inscritos por edição. Estima-se que mais de 1 milhão de candidatos tenham sido aprovados no Exame de Ordem.
Entre os exames de número II e XVII, foram registradas 1,91 milhão de inscrições e 639 mil candidatos fizeram as provas. Desse contingente, 56% (equivalente a 360 mil) foram aprovados. Para 40% das pessoas (143 mil pessoas), a aprovação foi obtida já na primeira oportunidade.
O FATOR QUE MAIS REPROVA NA PROVA DA OAB (EXAME DE ORDEM)
Qual foi a maior nota da OAB?
Conquistar nota 10 em um dos exames mais difíceis do país é um feito para poucos. Mas o cearense Marcos Vinícius Melo da Cunha, de 22 anos, foi aprovado com nota máxima no 35º Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), avaliação que permite o exercício profissional na área.
São eles: Sergipe, com 42,8% de aprovação; Ceará, com 41,2%; Bahia, com 40,7%; Paraíba, com 37,1%; e Rio Grande do Norte, com 35,8%. O estado de São Paulo, que não participou do exame unificado, teve o pior índice de reprovação da sua prova diferenciada. Apenas 18,2% dos candidatos que fizeram a prova foram aprovados.
Em 1º lugar como pior prova de todos os tempos nós temos o XXIII Exame de Ordem, cuja aprovação foi de 13,35% na primeira fase, sem anulações. Em 2º lugar temos ainda o IX Exame Unificado, com 16,67% de aprovação na 1ª fase, contando com as 3 anuladas de ofício.
O motivo disso é que a prova da OAB possui questões multidisciplinares e que dependem de uma ótima interpretação. É comum encontrar questões que parecem ser de uma matéria quando na verdade está tratando de outra matéria ou que requerem conhecimento em mais de um área para serem respondidas com total certeza.
A prova é bastante exigente e abrange uma grande quantidade de conteúdo, sendo aplicada em duas fases, sendo a segunda considerada a mais difícil. As principais razões para o alto índice de reprovação no exame da OAB incluem a qualidade dos cursos de graduação e a falta de preparo dos candidatos.
Entre os estados, a Bahia apresentou o melhor desempenho no V Exame da OAB, com um índice de aprovação de 30,64% (5.053 inscritos presentes, para 1.548 aprovados), maior que a média nacional. Em segundo lugar ficou o Santa Catarina, que obteve um índice de 29,09 de aprovação dos seus 3.696 inscritos presentes.
A taxa corresponde a cerca de 50 mil candidatos, de um total de aproximadamente 150 mil inscritos. Os números constam do relatório de desempenho do exame. Nas duas edições anteriores da prova, os percentuais de aprovação foram de 21,3% (primeiro semestre de 2021) e 18,7% (2020).
A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) é a que apresenta a maior taxa, com 74,06% dos alunos aprovados no exame. Entre as dez primeiras no ranking, apenas uma é privada: a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Faculdade Getúlio Vargas (FGV-Rio).
Complexidade e Especialização: As matérias que geralmente têm menos questões na segunda fase do Exame de Ordem costumam ser aquelas que envolvem conceitos mais complexos e requerem um conhecimento técnico mais aprofundado.
Direito do Trabalho, por sua vez, historicamente, leva a fama de ser uma matéria que, na 2ª fase, seria uma das mais tranquilas em relação ao conteúdo material e processual.