A temperatura em julho de 2024 ficou 1,48ºC acima da média estimada para o mês durante o período pré-industrial de 1850-1900. O planeta teve os dois dias mais quentes já registrados, com temperatura média de 17,6ºC nos dias 22 e 23 de julho.
O recorde de temperatura máxima em 2024 deve ser quebrado nesta sexta-feira (6) em Brasília e Manaus. A capital federal registrou recorde de 32,8°C no dia 4 de setembro.
Qual foi a maior temperatura registrada no Brasil em 2024?
A cidade de Cuiabá registrou um novo recorde de temperatura em 2024, após os termômetros registrarem 41°C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Em nível global, agosto de 2024 vai igualar o recorde de temperatura para o mesmo mês estabelecido em 2023, ou seja, 1,51 graus Celsius (°C) acima da média do clima pré-industrial (1850-1900), ou seja, acima do limiar de 1,5°C que constitui o objetivo mais ambicioso do acordo de Paris de 2015.
Inverno de 2024 será com temperatura acima da média em praticamente todo o país. As áreas onde a temperatura no inverno vai ficar mais acima da média estão na mancha vermelha entre Rondônia e o centro-oeste de São Paulo.
A cidade do Rio de Janeiro registrou, neste sábado (16), sensação térmica recorde de 60,1ºC. Segundo o Sistema Alerta Rio, da prefeitura carioca, o registro foi feito na Estação Meteorológica de Guaratiba, na zona oeste da capital fluminense, às 10h20.
Fenômeno deve permanecer intenso até o dia 20 de setembro, informa a Climatempo. A onda de calor que se instalou no Brasil no início de setembro deve continuar em ação e elevando as temperaturas até 20 de setembro, informa a Climatempo. O fenômeno é o mais longevo e intenso já registrado em 2024.
Até a próxima quinta-feira, 26 de setembro, Cuiabá poderá bater o recorde de calor para 2024 mais de uma vez. Dos 23 dias de setembro, Cuiabá igualou ou superou a marca dos 40°C em 16 dias.
As temperaturas registradas em 2024 não eram vistas há pelo menos 120 mil anos, segundo estudos paleoclimáticos. O que torna esse cenário ainda mais alarmante é o fato de que esses extremos de calor estão diretamente associados à inação global frente à crise climática.
Foi de 17,08 ºC. O observatório realiza as medições desde 1940. O observatório Corpenicus avalia, preliminarmente, que o aumento está relacionado a uma temperatura muito acima da média em grandes partes da Antártida.
Ondas de calor como a que atinge diversas regiões do Brasil com alta de temperaturas de até 5°C têm sido reforçadas por um bloqueio de pressão atmosférica, pelo El Niño e por mudanças climáticas. O país vive a oitava onda do tipo de 2023, e está sob aviso até a próxima sexta-feira (17).
“O primeiro avanço será no fim de junho, quando as temperaturas vão cair em boa parte do Brasil”, afirma Desirée Brandt, meteorologista da Nottus. Há risco de geadas na região Sul, mas não no Sudeste e Centro-Oeste.
O ano de 2023 é o mais quente da história do planeta, segundo dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM). No Brasil, a média das temperaturas do ano ficou em 24,92ºC, sendo 0,69°C acima da média histórica de 1991/2020, que é de 24,23°C. Em 2022, a média anual foi de 24,07ºC, 0,16ºC abaixo da média histórica.
A oitava onda de calor registrada em 2024, que elevou as temperaturas no Centro-Oeste e Sudeste na primeira semana de outubro, vai diminuir a abrangência sobre o território brasileiro a partir desta quarta-feira (2/10), mas não irá terminar.
Segundo o meteorologista, é bem improvável que grandes ondas de calor aconteçam nos meses de novembro e dezembro, como aconteceu em 2023. Boa parte do Centro-Norte e algumas regiões de São Paulo, Paraná e Minas Gerais devem registrar marcas acima da média, principalmente entre outubro e novembro.
O recorde de calor de hoje é o maior desde que o Alerta Rio começou a fazer as medições de temperatura na cidade. O órgão informa que as duas outras maiores sensações térmicas deste ano foram 58,3°C, em 17 de fevereiro, e 58°C, em 4 de fevereiro.
Neste domingo (15), os termômetros do Sistema Alerta Rio registraram 40,3°C, às 15h30, na estação Irajá. A sensação térmica chegou a 54°C às 13h30. Com tanto calor e sol forte, os cariocas lotaram as praias nas zonas sul e oeste da cidade, depois de dias se queixando de uma sequência incomum de dias chuvosos.
O observatório do clima da União Europeia alertou, nesta quinta-feira, que é “cada vez mais provável” que 2024 se torne o ano mais quente já registado.
Aumento significativo das temperaturas. Alto volume de chuvas tropicais, intensas e concentradas. Dias tendem a ser mais longos que as noites. Índices de umidade elevados em muitas áreas, com clima mais abafado em várias regiões.
A Climatempo explica ondas de calor são comuns nesta época do ano, especialmente em setembro. Isso ocorre porque, durante esse período, o país está na transição do inverno para a primavera, quando a insolação aumenta, e a radiação solar se intensifica.