Quando introduzida no Brasil, a festa era conhecida como Festa Joanina, em referência a São João, mas, ao longo dos anos, teve o nome alterado para Festa Junina, em referência ao mês no qual ocorre, junho.
Festas juninas no Brasil, também conhecidas como festas de São João por celebrarem a natividade de São João Batista (24 de junho), são as comemorações anuais brasileiras adaptado do solstício de verão europeu que ocorre no meio do inverno do hemisfério sul.
A festa junina tem suas raízes nas festividades pagãs que celebravam o solstício de verão no Hemisfério Norte, chamadas de "Joaninas". Essas festas ocorriam por volta do dia 24 de junho, marcando o período de maior luminosidade solar do ano.
A origem das festas juninas vem das tradições pagãs de celebrar o solstício de verão no hemisfério norte, momento de transição entre primavera e verão, que ocorre por volta do dia 21 de junho. Na época, comemorava-se a fertilidade da terra e as boas colheitas que aconteciam durante esse período entre as estações.
O dia de São João é comemorado em 24 de junho para lembrar o dia em que nasceu João Batista, o profeta que previu o nascimento de Jesus Cristo e faz parte do calendário da Igreja Católica. No mês de junho também é comemorado o Dia de Santo Antônio - Santo Casamenteiro - no dia 13, e o Dia de São Pedro, dia 29.
A FESTA JUNINA, como surgiu? - [Prof. Fagner Araújo]
O que é festa pagã na Bíblia?
Desde a época do Império Romano, havia uma tradição pagã de festejar intensamente durante um período no fim de dezembro. Era basicamente um festival de colheita, quando se trocavam presentes, os lares eram decorados e havia muita comida. Beber muito também era parte do espírito da festa.
A cristianização da festa está diretamente relacionada ao estabelecimento de comemorações de importantes figuras do catolicismo, exatamente na época da passagem para o verão, entre as quais se destacam Santo Antônio (homenageado dia 13 de junho), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29).
Apesar das conexões históricas com celebrações ancestrais do território, as festas juninas que Portugal trouxe ao Brasil já eram profundamente ditadas pela igreja e tinham toda a tradição cristã europeia como base.
A quadrilha teve origem na Inglaterra no século XIII e, devido à Guerra dos Cem Anos, entre franceses e ingleses, acabou sendo incorporada e adaptada à cultura francesa.
Na festa junina contemporânea, estão presentes algumas das figuras mais populares do catolicismo — e isso acabou impregnado de tal forma na celebração que a religiosidade se misturou ao folclore e às tradições populares, transcendendo os ritos normatizados pela Igreja Católica.
ARRAIAL – E, claro, toda a festa junina e suas tradições compõem o arraial (ou “arraiá”), que é uma espécie de povoado, mas hoje também é o título dado para o local (e até mesmo para a festa) onde acontecem as celebrações típicas de junho.
Sua origem remonta ao século XIX, durante o período colonial brasileiro, e sua evolução está relacionada à influência das danças de salão europeias, especialmente a contradança. A contradança sofreu adaptações e assimilações às culturas locais tornando-se uma dança popular nas festividades juninas brasileiras.
Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo, também celebrados no mês de junho, são os patronos das tradicionais Festas Juninas, espalhadas Brasil a fora. As festas juninas são eventos tradicionais do calendário brasileiro e denotam um bom retrato da diversidade cultural do país.
É uma festa católica e celebra Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Essa festa foi trazida ao Brasil pelos portugueses durante o período da colonização. Estabeleceu-se originalmente como forma de cristianizar celebrações pagãs que aconteciam na Europa durante o solstício de verão.
As festas em junho tem uma raiz nas antigas celebrações pagãs europeias, justamente porque nesse mês acontece o solstício de verão no Hemisfério Norte (e o solstício de inverno no Sul), data na qual os povos celebravam a chegada do calor a fim de obter bons resultados nas colheitas, como explica o artigo da UFC.
É o santo máximo das comemorações juninas — há versões que apontam que originalmente eram "festas joaninas" e não festas juninas; e, sobretudo no nordeste brasileiro, a Festa de São João é um evento de dimensões impressionantes.
As festas juninas no Brasil, herdadas de Portugal e Espanha no século XVI, nasceram nos campos, num contexto agrícola. São celebrações da colheita e da fartura de alimentos feitas por comunidades que vivem da subsistência — plantam tudo o que consomem: milho, feijão, abóbora, mandioca.
A história de João Batista, por sua vez, é uma figura bíblica importante que pregava a chegada do Messias e realizava batismos como símbolo de purificação espiritual. A festa junina inclui a comemoração do dia de São João Batista, em 24 de junho, como uma forma de homenagear o santo.
A realização da festa junina não é um consenso entre os fiéis de igrejas evangélicas. Além do catolicismo, a celebração da festa junina traz elementos de festa pagã, como os cultos solares — que aconteciam na Antiguidade nos dias de solstício de verão no hemisfério Norte — e sincretismos religiosos.
A festa Junina não é somente uma festa cultural, mas também religiosa, onde tudo que é feito para aquela festa é dedicado aos santos festejados, que são Santo Antônio, celebrado no dia 13, São João, no dia 24 e São Pedro, no dia 29.
Onde está escrito na Bíblia que o Natal é uma festa pagã?
Todos sabem que o NATAL de Dezembro não é o Natal cristão e que na Bíblia não existe referência sobre essa festa. “O Natal começou a ser celebrado para substituir a festa pagã da Saturnália que, por tradição, acontecia entre 17 e 25 de Dezembro.
O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.