Brasília, 15/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A redução da camada de ozônio foi detectada pela comunidade científica internacional na década de 70 e logo relacionada ao lançamento, na atmosfera, de substâncias classificadas como clorofluocarbonos (CFC).
De efeito asfixiante, o gás provoca queimaduras nos olhos, garganta e pulmões, cegueira, náusea e dor de cabeça. Cerca de 6 mil pessoas morreram dolorosamente. Em setembro, os aliados passaram a usar o mesmo recurso contra as linhas alemãs, até que em 1917 a fórmula foi superada pelo gás mostarda, ainda mais letal.
Resolução CONAMA Nº267/2000. Proíbe a importação, fabricação e ventilação das substâncias que destroem a camada de ozônio, também conhecidas como CFCs, e proíbe a fabricação de equipamentos que usem CFC. O uso de CFC em equipamento produzidos antes de 2001 é legal e permitido, assim como o seu comércio.
Mas, o uso dos CFCs não estavam apenas danificando a camada de ozônio, eles também tinham um impacto no aquecimento pois estes compostos químicos são 10 mil vezes mais poderosos que o dióxido de carbono e podem durar até cem anos na atmosfera.
O CONAMA proibiu o uso de CFC-12 em todos os aparelhos de ar- condicionado automotivo fabricados após 1997 e em todos os veículos novos e usados a partir de 1º de janeiro de 2001. Por iniciativa da indústria, o CFC-12 foi substituído pelo HFC-134a em todos os modelos novos de veículos fabricados em 1999.
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Qual gás substituiu o CFC?
Quais compostos substituem o gás CFC? O CFC vem sendo substituído principalmente pelos hidroclorofluorcarbonetos (HCFC) e hidrofluorcarbonetos (HFC), que causam danos bem menores à estratosfera, embora também contribuam para o efeito estufa e para o aquecimento global.
Os CFCs foram banidos pelo Protocolo de Montreal, assinado em 1987, mas que estabeleceu 2010 como prazo limite de sua fabricação. Por isso, esse aumento entre 2010 e 2020 surpreendeu. Uma das razões para isso pode estar em brechas do próprio protocolo, que permitiam o uso desses compostos para outros fins.
A utilização massiva de CFC afetou a camada de ozônio bruscamente. Os CFC estão intimamente ligados a um problema conhecido como o buraco na camada de ozônio, uma camada rica em ozônio (O3), responsável por absorver uma parte da radiação solar, e que se localiza na estratosfera (15-30 km em relação ao solo terrestre).
Ou seja, uma molécula de CFC, dependendo de qual seja, pode provocar o mesmo efeito estufa que 5 mil moléculas de CO2”, explica. Em termos de potencial de efeito estufa, o efeito acumulado das emissões somadas dos cinco CFC analisados equivale a uma vez e meia o dióxido de carbono emitido em Londres no ano de 2018.
O gás R-438A é o primeiro fluido refrigerante que substitui o R-22 em todos os sistemas de condicionamento de ar e de refrigeração com expansão direta.
O R-410A é uma mistura de gases refrigerantes HFC quase azeotrópica desenvolvida como substituto com grau zero de destruição da camada de ozono para o R-22 em novos equipamentos de climatização. Temperaturas de evaporação positivas.
Forças de segurança pública, como policiais e exército, têm permissão de usar o gás lacrimogêneo para o controle de motins e manifestações violentas e na dispersão de multidões.
LONDRES — A arma química de destruição em massa VX é considerada por especialistas como a mais mortal de todos os compostos organofosforados existentes (composto orgânico tóxico usado também em inseticidas), sendo capaz de persistir por longos períodos no meio ambiente e levando as vítimas a terem uma sensação de ...
O gás mostarda foi usado na guerra, no tratamento de psoríase e na quimioterapia, porém seu uso no tratamento de câncer não teve sucesso devido a toxicidade. A mostarda nitrogenada líquida é uma substância oleosa de coloração clara a amarelada. São conhecidas pelas designações militares HN1, HN2 e HN3.
Os HCFCs chegaram ao mercado consumidor na década de 1980 como alternativa ao uso dos CFCs, usados até então em refrigeradores, ar-condicionados e na indústria de plástico.
Segundo a agência meteorológica da ONU, a camada de ozônio pode se recuperar a índices de 1980 — quando não haviam buracos — até 2066 sob a Antártica, se as políticas de preservação dela se mantiverem. Além disso, o texto prevê uma recuperação a camada sob o Ártico até 2045 e no resto do mundo até 2024.
O buraco na camada de ozônio ocorre naturalmente em determinadas épocas do ano, mas desaparece em outras épocas. Ele ocorre no Ártico e na Antártida, pois o frio facilita a transformação química dos elementos que reagem com o ozônio.
Ele informou que desde 1995, os carros fabricados não utilizam mais o CFC no ar-condicionado. A partir de 2007, o Brasil não poderá mais importar o gás que não é fabricado no país.
O gás freon foi descoberto em 1931, desde então passou a ser muito utilizado no circuito de uma geladeira. No entanto hoje sabemos que este gás é nocivo à camada de ozônio. O gás Freon-12 foi descoberto no ano de 1931 pelo cientista Thomas Midgely Jr.
Início do uso de CFC's para aplicação comercial – O CFC – Clorofluorcarbono foi desenvolvido em 1928 por dois cientistas da General Motors, porém, a sua fabricação comercial só foi iniciada na Dupont em 1930.
Os CFC foram utilizados maciçamente como agentes de resfriamento e dentro de recipientes de aerossóis nas décadas de 1970 e 1980, até serem proibidos em 1987 pelo Protocolo de Montreal, após a descoberta do buraco na camada de ozônio sobre a Antártica.
O ozônio (O3) é um dos gases que compõe a atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram entre 20 e 35 km de altitude, região denominada Camada de Ozônio. Sua importância está no fato de ser o único gás que filtra a radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), nociva aos seres vivos.