Alguns cientistas identificaram que na Zona Juncional em mulheres com Adenomiose podem crescer vasos sanguíneos em maior quantidade que em mulheres sem a doença. Isto é chamado de angiogênese. A angiogênese é complexa, mas um elemento que dirige o crescimento de novos vasos sanguíneos é um hormônio chamado VEGF.
Por ser dependente de estrogênio, por outro lado, assim como outras patologias uterinas, tende a diminuir na menopausa, quando os níveis dos hormônios são mais baixos. Além disso, a adenomiose é benigna e raramente afeta a fertilidade feminina.
Os principais fatores de risco para a adenomiose são: Idade (a maior parte dos diagnósticos ocorre em mulheres entre 30 e 40 anos). Obesidade. Início precoce das menstruações.
Qual o melhor medicamento para quem tem adenomiose?
Quando a adenomiose está dispersa pelo útero, não formando nódulos, a cirurgia se torna muito mais complexa e com resultados questionáveis, sendo a terapia medicamentosa com agonistas do GnRH (Zoladex®, Lupron®) mais eficazes no controle dos sintomas.
O uso de medicamentos hormonais, como a pílula anticoncepcional com progesterona ou com estrogênio, pode ser indicada em alguns casos de adenomiose. Isso porque a pílula impede a menstruação e, por isso, evita que surjam dores intensas.
A única cura eficaz para a adenomiose é a cirurgia para retirada do útero. Porém, este tipo de tratamento só é recomendado nos casos em que a condição não pode ser controlada a partir de outras metodologias e a mulher tem sua qualidade de vida seriamente comprometida pela doença.
Antioxidantes (Vitamina C, Vitamina E, Picnogenol e Resveratrol) Além da capacidade antioxidante, inibem proliferação celular e com isso podem diminuir a infiltração miometrial na Adenomiose.
O tratamento da adenomiose, também chamada de adenomiose uterina, é feito pelo ginecologista, que pode indicar remédios anti-inflamatórios para aliviar os sintomas, hormônios, ou cirurgia para remoção do útero.
Na adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares.
Neste caso o medicamento de escolha no tratamento da adenomiose foi o Cerazette, um anticoncepcional oral com o progestágeno desogestrel. Este medicamento foi preferido pela sua posologia simples, pela menor quantidade de efeitos adversos e pela sua eficácia no tratamento da adenomiose e na anticoncepção.
A adenomiose pode virar câncer? Em alguns casos, sim. Alguns estudos mostram que a adenomiose está mais relacionada a maiores chances de desenvolver câncer de endométrio e de tireoide, graças à presença das proteínas P-element-induced wimpy testis (PIWI) no tecido endometrial dessas mulheres.
- remédios para dor; - alimentação anti-inflamatória; - cuidados com a saúde do corpo, como fisioterapia pélvica e atividades físicas, são processos que ajudam a desinflamar o organismo e diminuir a dor; - cuidados com a saúde mental e do sono – para a regeneração do organismo.
A Adenomiose não engorda, mas pode causar inchaço na barriga, pois é uma doença caracterizada pela modificação dos tecidos uterinos, o que pode causar um aumento do tamanho e do peso do útero.
“A adenomiose pode levar a anemia, devido ao aumento do sangramento menstrual, além da possibilidade de causar infertilidade, por alterar a estrutura do miométrio e a função do endométrio, ambas camadas do útero”, explica Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.
São prescritos analgésicos e anti-inflamatórios para o alívio dos sintomas. As pílulas anticoncepcionais contínuas ou o DIU Mirena podem ser indicados para a suspensão da menstruação, o que também traz alívio dos sintomas.
A adenomiose é uma patologia uterina bastante comum. Ocorre mais frequentemente na fase reprodutiva das mulheres e tende a desaparecer após a menopausa.
Na adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho. A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.
O que fazer para parar de sangrar devido a adenomiose?
Tratamento. Existem algumas opções de tratamento: Sintomáticos para controle da dor e sangramento: analgésicos (dipirona, paracetamol, escopolamina), anti-inflamatórios não hormonais (ex: cetoprofeno, ibuprofeno) e ácido tranexâmico (ex: Transamin®)
Outros medicamentos que podem ser usados no tratamento da adenomiose são: Análogos da GnRH (Zoladex®, Lupron depot®, Lorelim depot®). Danazol (Ladogal®). Dienogeste (Allurene®, Dine®, Allurax®, Visabelle®, Kalist® e Pietra ED®).
O tratamento hormonal para a adenomiose, pode ser através do uso de pílulas combinadas ou contendo apenas progesterona, com o objetivo de impedir ou diminuir a menstruação. Outros métodos hormonais como o uso de anéis vaginais, implantes sou DIUs também podem ser indicado.
Por que ocorre a adenomiose? Não há atualmente nenhuma causa específica conhecida para a adenomiose. No entanto, ela pode surgir após danos ao revestimento do útero durante a gravidez, parto ou procedimento cirúrgico. Acredita-se também que esteja relacionada à atividade hormonal dos ovários e à produção de estrogênio.
A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença.
Dor intensa durante as relações sexuais e ao evacuar; Infertilidade e dificuldade para engravidar, principalmente em mulheres acima de 35 anos; Distensão abdominal, sendo que por causa desse sintoma muitas mulheres associam a adenomiose com o ganho de peso.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.