Antes de Cristo, o incenso na Bíblia aparece como uma oferta a Deus nos templos. Era utilizado com uma maneira de se conectar com o Senhor de forma direta. Era como se a queima do aromatizante elevasse aos céus os pedidos e agradecimentos de todos.
Quanto ao simbolismo da mirra como um presente para Jesus, assim como o incenso indica o reconhecimento dos Magos da Sua natureza divina, assim a mirra celebra a Sua humanidade. Isto porque, nos tempos antigos, a mirra era usada, entre outras coisas, para a adoração dos mortos.
Raros e preciosos, o incenso (ou Olibanum) e a Mirra foram os primeiros presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus. Usado desde tempos imemoriais, o incenso de resina é utilizado para purificar e elevar as preces e orações aos céus "Per Fumum" (do latim: pela fumaça).
Queimar incenso, na Bíblia é um ato de adoração a Deus. As ofertas de sacrifícios eram acompanhadas de incenso (Lv 2). Pode significar um pedido de perdão (Sb 18,21), um louvor (Ml 1,11), uma súplica (Ap 5, 8). No antigo templo havia o costume de queimar incenso pela manhã e pela tarde (Ex 30,7-9;Lc1,9-11).
O incenso é um lembrete da presença odorífera de Nosso Senhor, e seu uso acrescenta à liturgia uma aura de solenidade. A imagem e o odor da fumaça reforçam a transcendência da Missa, que liga o Céu à terra e permite que entremos na presença de Deus.
A mirra provém da espécie Commiphora myrrha, enquanto o incenso obtém-se a partir de várias espécies do género Boswellia. Muito fragrantes, tanto são usadas nos cultos religiosos, como na perfumaria e na medicina tradicional.
"Os magos tinham ouro, incenso e mirra: o primeiro, evidentemente, corresponde a um rei; o incenso é usado no sacrifício a Deus; a mirra, por fim, embalsama os corpos dos mortos."
Para que serve o incenso? O incenso significado tem a função de representar o misterioso e milagroso sopro de vida, é o elemento espiritual. Por isso, se a vela contém o fogo, que é a forma como as informações espirituais transitam e se manifestam.
O Altar do Incenso servia ao propósito prático de aromatizar gradativamente o ar que junto formava uma coluna de fumaça para acompanhar a coluna de fogo do candelabro de ouro. Sendo assim, a fumaça do próprio incenso, passou a simbolizar as orações do povo de Deus.
Na Bíblia, fala-se da tradição da oferta do incenso durante os sacrifícios antigos (Êx 30,1, Pr 27,9 e Is 1,13). Hoje, ele é usado pela liturgia cristã como sinal de “oblação, reverência e oração” (IGMR, 75 e 276).
O uso do incenso se originou no Antigo Egito, onde as resinas de goma e resinas oleosas de árvores aromáticas foram importadas das costas da Arábia e Somália para serem usadas em cerimônias religiosas. O incenso é composto por materiais provenientes de plantas aromáticas, muitas vezes combinados com óleos essenciais.
Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.
Porque somos como o cheiro suave do sacrifício que Cristo oferece a Deus, cheiro que se espalha entre os que estão sendo salvos e os que estão se perdendo. Para os que estão se perdendo, é um mau cheiro que mata; mas, para os que estão sendo salvos, é um perfume muito agradável que dá vida.
Há duas palavras hebraicas que se traduzem por incenso – uma significa propriamente a espécie de goma – a outra refere-se ao fumo que sai do sacrifício e do incensário. o incenso era oferecido, ou juntamente com outras oblações (como em Lv 2.1), ou só sobre o altar do incenso (Êx 30.1 a 9), ou num incensário (Lv 16.12 ...
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus.
A palavra INCENSO vem do latim e significa QUEIMA. O incenso é feito de uma mistura de ervas, aromas e carvão, um dos seus principais benefícios é a purificação energética do ambiente, além da atração de boas energias.
No caso do incenso, ele reforçava que Jesus era digno de adoração. A mirra (usada para funerais) foi destinada à sua eventual morte e possível sepultamento.
Os hebreus usavam a mirra para ungir os vasos sagrados do templo, e a sua utilização cerimonial pode explicar o facto de fazer parte dos presentes levados a Jesus, já que todos os elementos tinham um significado: o ouro era um presente para os reis, o incenso para os sacerdotes e a mirra para os profetas.
Popularmente essa planta é chamada de incenso, mirra-arábica ou mirra-verdadeira. Isso porque existem outras plantas conhecidas como mirra, mas com propriedades diferentes, como a falsa-mirra, cujo nome científico é Tetradenia riparia, mas popularmente também é conhecida como limonete, pau-de-incenso ou pluma-de-névoa.
No tabernáculo, o incenso só podia ser oferecido pelos sacerdotes, que assim serviam como mediadores entre o povo e Deus, trazendo simbolicamente suas orações à presença do Altíssimo. Essa ideia é expressa no Salmo 141.2, onde Davi ora ao Senhor: “Suba à tua presença a minha oração, como incenso,”.
O incenso deve envolver toda uma atmosfera sagrada de oração que, como uma nuvem perfumada, sobe até Deus. O agitar do turíbulo em forma de cruz recorda principalmente a morte de Cristo, e seu movimento em círculo revela a intenção de envolver os dons sagrados e de consagrá-los a Deus.