A Síndrome de Tourette não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado. O tratamento deve ser orientado por um médico (neurologista ou psiquiatra), envolvendo medicação e psicoterapia (para crianças e adultos).
Para que seja realizado o diagnóstico da síndrome de Tourette é necessário uma boa avaliação clínica, visto que esse diagnóstico é essencialmente clínico. O médico que realiza esse diagnóstico deve ser um especialista em neuropediatra ou psiquiatra especializado.
Diagnosticar a síndrome de Tourette pode ser um desafio, uma vez que não existem exames para confirmar a sua existência no paciente. Por isso, é realizada a avaliação clínica por um neuropediatra ou psiquiatra especializado, que vai considerar as características dos tiques e o histórico familiar.
Para solicitar o auxílio-doença para Síndrome de Tourette, é necessário procurar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e agendar uma perícia médica. É importante apresentar relatórios médicos detalhados, laudos e exames que comprovem a condição e sua incapacidade de trabalho.
Os neurolépticos mais utilizados e para os quais há estudos controlados ou relatos de séries de casos são o haloperidol, pimozide, sulpiride, risperidona, olanzapina e ziprazidona.
Os medicamentos comuns incluem antipsicóticos, benzodiazepínicos e estimulantes. No entanto, os medicamentos podem ter efeitos colaterais e não são eficazes para todas as pessoas com a Síndrome de Tourette. Abordagens alternativas, como acupuntura, ioga e hipnose, podem ajudar a aliviar os sintomas.
O que pode ser confundido com síndrome de Tourette?
Devido ao fato de a ST não apresentar um sintoma único, mas um conjunto de sinais e sintomas, a dificuldade no diagnóstico é evidente, quando se compara esta patologia com outras relacionadas, como: doença de Wilson, doença de Huntington, coréia de Sydenham, doença de Hallervorden-Spatz e com alguns tiques simples e ...
Resumidamente, é como se determinadas células cerebrais da pessoa — chamadas neurônios motores — ficassem “confusas” sobre a coordenação desses movimentos. Contudo, a pessoa não consegue evitar tais gestos ou palavras porque esse controle deveria ser realizado, de forma automática, pelo próprio cérebro.
De acordo com o texto aprovado, até que sejam criados os instrumentos de avaliação biopsicossocial previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015), pessoas com síndrome de Tourette serão consideradas pessoas com deficiência para todos os fins legais.
A Síndrome de Tourette é uma perturbação neurológica crónica que se traduz na presença de determinados tiques (simples ou complexos), com início antes dos 18 anos de idade. Os tiques são movimentos (tiques motores) e vocalizações (tiques vocais) sem sentido e fora do contexto, involuntários, rápidos e recorrentes.
No entanto, quando os tiques são mais complexos e acontecem de forma mais frequente, é importante consultar um neurologista ou psiquiatra para que seja feito o diagnóstico, pois pode se tratar da Síndrome de Tourette, por exemplo.
A Síndrome de Tourette é um transtorno caracterizado por tiques motores ou vocais variados. Eles variam de uma semana para a outra, ou se modificam ao longo dos meses.
A síndrome de Tourette é diagnosticada quando as pessoas têm tanto um tique motor como vocal por mais de um ano. A compulsão de piscar, fazer caretas, movimentar a cabeça abruptamente, mover-se de alguma outra forma ou fazer sons é irresistível, e a ação é involuntária.
É classificada no CID-10 no grupo de Perturbações Emocionais e de Comportamento com início Habitualmente na Infância e Adolescência, com código F95. 2 e descrita como Perturbação de tiques vocais e motores múltiplos combinados (8).
Portadores com síndrome de Tourette podem ser consideradas, para fins legais, como pessoas com deficiência, conforme projeto de lei (PL 4.767/2020) aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Síndrome de Tourette é autismo? Não. Algumas pessoas fazem essa associação porque um grande número de pessoas com a síndrome de Tourette também são autistas.
A CBIT tem três componentes principais: • Treinar a pessoa para estar mais ciente dos próprios tiques e dos impulsos dos tiques. Treinar a pessoa para adotar comportamentos competitivos quando sentir o impulso dos tiques. Fazer modificações nas atividades diárias que possam ser úteis para reduzir os tiques.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou proposta que inclui as pessoas com Síndrome de Tourette entre as consideradas pessoas com deficiência desde que atendidos os critérios estabelecidos Lei Brasileira de Inclusão (LBI).
1 de 5. A cantora Billie Eilish, de 21 anos, convive há dez anos com a Síndrome de Tourette. ...
2 de 5. O ex-jogador de futebol David Beckham foi diagnosticado com síndrome de Tourette, que o levou a desenvolver o Transtorno Obsessivo Compulsivo, o TOC — Foto: AFP.
Por isso, pessoas com Síndrome de Tourette devem ser acompanhadas não apenas por médico Neurologista especialista em Distúrbios do Movimento, como também por médico Psiquiatra.
O diagnóstico deve se preocupar em diferenciar a Síndrome de Tourette de outras condições que geram comportamentos estereotipados, que podem ser confundidos com os tiques. Além disso, é preciso considerar as manifestações como reflexo do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Por que quem tem Tourette fala palavrão? Nosso cérebro tem uma estrutura conhecida como “gânglios de base”, que os pesquisadores acreditam ser mais antiga em termos evolutivos. Esses gânglios estão ligados à emoção (a coisa é um pouco mais complicada do que isso!), mas também ao controle de alguns movimentos.
Tiques são definidos como movimentos musculares súbitos, rápidos, repetitivos e não rítmicos, incluindo sons ou vocalizações. A síndrome de Tourette é diagnosticada depois que as pessoas têm tiques vocais e motores por > 1 ano.
Tem algum exame para descobrir a síndrome de Tourette?
“O diagnóstico da síndrome de Tourette é sobretudo clínico” e não existe nenhum teste que permita diagnosticá-la, explica o neurologista CUF, o que significa que é feito principalmente com base nos sinais e sintomas que são observados pelo médico assistente.
Além de serem os sintomas mais frequentes, os tiques motores costumam ser a manifestação inicial do Tourette. De acordo com a Associação Solidária do TOC e Síndrome Tourette, os tiques são precedidos por uma sensação premonitória – ou seja, os pacientes sabem o que está por vir – seguidos por uma sensação de alívio.