Fabricado pela Avibras Aeroespacial, a arma tem alto poder de destruição – carrega uma ogiva de 200 quilos. Trata-se de uma variação do míssil de cruzeiro terra-ar AV-MTC, do programa estratégico do Exército Brasileiro chamado Sistema de Foguetes de Artilharia para Saturação Aérea (ASTROS) 2020.
O que aconteceria com o Brasil no caso de uma guerra nuclear?
E, mesmo que não ocorra uma destruição ampla do planeta, o uso de armamentos desse tipo também pode desestabilizar as relações entre os países e provocar consequências no comércio e acesso a alimentos. O Brasil, por exemplos, sofreria o aumento da inflação de produtos como grãos e a escassez de importados.
O MANSUP, como foi batizado o míssil de longo alcance brasileiro, ainda está em fase de qualificação até 2025. Depois disso, está prevista a produção em larga escala do armamento.
O Brasil não tem bombas atômicas, embora esteja entre os mais desenvolvidos em termos de conhecimento e domínio de tecnologias nucleares. Detém a nona maior reserva de urânio do mundo e também é reconhecido pela World Nuclear Association como uma das 13 nações capazes de enriquecer o minério.
No entanto, o Brasil ainda não possui armas nucleares, enquanto que Reino Unido já possui um arsenal dessas armas (oficialmente, cerca de 225 ogivas nucleares) e é um dos cinco "Estados com armas nucleares" de acordo com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Um míssil antibalístico é um míssil que pode ser implantado para combater um ICBM nuclear ou não nuclear. Os ICBMs podem ser interceptados em três regiões de sua trajetória: fase boost, fase intermediária ou fase terminal.
Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe. Durante a segunda metade do século 20, a humanidade viveu com medo de um possível holocausto nuclear. Era uma espécie de pesadelo apocalíptico.
Caso o Brasil participasse de uma guerra, primeiro seriam chamados os militares na ativa, sejam eles integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) ou das forças auxiliares, como a Polícia Militar, por exemplo.
Qual o lugar mais seguro em caso de guerra nuclear?
Já a Antártida seria o lugar mais seguro, já que é “a única massa terrestre considerável do planeta que não tem sido capaz de sustentar a vida humana nativa”.
O protocolo padrão usado para reduzir a exposição à radiação incluiria tempo, distância e proteção. Para vestimentas, uma proteção limitada pode ser fornecida por vestimentas especiais que contém materiais à base de chumbo.
O C-Dome é a versão naval do Domo de Ferro (Iron Dome em inglês), o famoso sistema de defesa antimísseis de Israel, que interceptou milhares de foguetes disparados de Gaza.
Míssil tático de cruzeiro. Alcance mínimo de 30 km e máximo de 300 km (versão para exportação) e +1200 (uso exclusivo nacional), podendo o limite máximo ser estendido. Pode se autodestruir, durante sua trajetória, em caso de mau funcionamento. Pode dispor de 65 submunições com o uso da cabeça de guerra múltipla (MW).
Míssil balístico de alcance intermediário (IRBM): alcance entre 2500 e 3500 quilômetros. Míssil balístico intercontinental (ICBM): alcance superior a 3500 quilômetros, subdivididos ainda em: Míssil balístico intercontinental de alcance limitado (LRICBM): alcance entre 3500 e 8000 quilômetros.
No geral, o foguete tem um alcance de 8.300 km, de acordo com o Projeto de Defesa contra Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, centro de pesquisas em Washington, D.C. Em novembro, o Ministério da Defesa da Rússia já havia anunciado o sucesso do lançamento do Bulava no Mar Branco, ao norte russo, ...
Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.
Quantas ogivas nucleares existem no Brasil? A resposta é não! Embora tenha capacidade tecnológica e conhecimento para produzir armas bélicas, o Brasil não possui bombas nucleares.
Até hoje essa foi a mais poderosa bomba já testada, com uma energia explosiva entre 50 e 58 megatoneladas. Além desses, a Grã-Bretanha, a China e a França também testaram com sucesso suas próprias bombas H. Em 2017, foi registrado oficialmente o teste mais recente, desta vez pela Coreia do Norte.
Dois por cento da energia elétrica brasileira é gerada por usinas nucleares. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, dados divulgados em agosto de 2023 mostram que 410 usinas de energia nuclear estavam ativas enquanto outras 57 estavam em construção.