A igreja reconhece o casamento civil, pois o Estado também reconhece o matrimônio como entidade familiar, protegendo por lei os valores de compromisso e continuidade da família. Só está livre para um casamento quem nunca se casou ou quem se divorciou em decorrência do adultério da parte do outro cônjuge (Mateus 19:9).
O casamento eterno precisa ser realizado por alguém que possua o poder para selar. O Senhor prometeu: “Se um homem se casar com uma mulher (…) pelo novo e eterno convênio (…) por aquele que foi ungido (…) e se guardarem [o convênio do Senhor] estará em pleno vigor quando estiverem fora do mundo” (D&C 132:19).
Qual casamento é válido para Deus, civil ou religioso?
O artigo 1515 do Código Civil prevê que o casamento religioso que atenda aos mesmos requisitos do casamento civil, terá validade desde a sua celebração.
Deus considera o casamento um acordo entre marido e mulher, bem como um compromisso entre o casal e Ele. Ele espera que nos dediquemos ao relacionamento e reconheçamos nossas responsabilidades, nossos deveres e nossa lealdade ao cônjuge e a Deus.
O casamento justo é um mandamento e um passo essencial no processo de criação de um relacionamento familiar amoroso que pode ser perpetuado além da morte. Duas importantes razões doutrinárias ajudam-nos a compreender por que o casamento eterno é essencial ao plano do Pai.
PRECISA CASAR NA IGREJA para que o casamento tenha validade diante de Deus?
Qual é o casamento abençoado por Deus?
A Bíblia ensina que o casamento é uma união abençoada por Deus, onde dois indivíduos se tornam uma só carne (Gênesis 2:24). Portanto as mulheres podem trabalhar ativamente para manter essa unidade, valorizando a parceria com seus maridos.
A Bíblia diz que o casamento é honrado entre todos. (Hebreus 13: 4) Ele quer dizer que é um relacionamento honroso para ambas as partes. Não há lugar no coração de Deus ou plano para a humanidade para a opressão, seja da parte do homem ou da mulher, independentemente de que cultura ou origem viemos.
Isso porque o casamento civil não está vinculado à Igreja. É o que diz o artigo 1.512 do Código Civil: “o casamento é civil e gratuita a sua celebração”. É por exceção, na verdade, que a lei confere validade ao casamento religioso.
Sem casar-se na Igreja, o homem e a mulher com vida sexual ativa estão cometendo o pecado de fornicação, que atenta diretamente contra o sexto mandamento: “Não pecar contra a castidade”.
Um decreto ou provisão do bispo é um ato formal da autoridade episcopal que determina certa realidade para o bem da Igreja de Deus. Já a carta de profissão religiosa “é uma promessa livre e deliberada feita ao próprio Deus” (cânon 1191 §1).
A resposta é NÃO. Nem no Antigo e nem no Novo Testamento[1]. Logo, a Bíblia não exige que duas pessoas se unam civilmente para serem reconhecidas como casadas. Tal exigência das igrejas cristãs é recente[2], já que o casamento civil foi institucionalizado na primeira metade do século XIX.
Não tem problema casar com União Estável, basta fazer a cerimônia no religioso. Antigamente isso nem existia e as pessoas simplesmente se juntavam e comemoravam em uma cerimônia onde a aliança era reconhecida em sua fé e aos homens, pois era um mundo tribal e muito necessário de compromisso religioso.
O casamento é uma aliança para a vida toda entre um homem e uma mulher. O relacionamento sexual fora do casamento é considerado pecado, segundo a visão cristã.
Ela sempre exigiu o casamento na Igreja, porque é um sacramento, e sempre pede que haja o casamento no civil para que se garanta no futuro o direito dos filhos aos bens dos pais.
O Deus da Aliança Odeia o Divórcio. “Não aguento mais viver com ele(a)!” Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação.
Embora não exista impedimento legal para que um casal contraia somente o matrimônio religioso, dispensando o ato civil, a Igreja Católica não recomenda e nem corrobora esta maneira, levando em conta principalmente a prudência.
Escolher um casamento civil é ideal para um encontro não religioso descontraído, oferecendo também maior flexibilidade nos locais. No entanto, uma cerimônia de casamento na igreja integra tradições muito queridas em um contexto religioso, que muitos acreditam ser a base da constituição do casamento.
Afinal, o matrimônio é uma aliança sagrada que o casal assume perante Deus. Desde o princípio, o casamento foi instituído por Deus para expressar amor, compromisso, fidelidade e cuidado mútuo. A Bíblia narra que Deus pensou: “Não é bom que o homem esteja só”.
Em suma, não é pecado casar somente no civil, ou mesmo, celebrar o casamento fora da igreja. O que não pode ser deixado acontecer é deixar Deus de fora do casamento, por isso é importante consagrar a relação todos os dias ao Senhor, honrando e obedecendo a sua Palavra.
Qual a diferença entre casar na igreja e no cartório?
O Casamento Civil é a cerimônia que une legalmente duas pessoas e é realizada apenas por um Juiz de Paz, seja no Cartório ou em outro local. Por outro lado, o Casamento Religioso com Efeito Civil incorpora o ritual religioso ao reconhecimento jurídico da união, garantindo todos os direitos previstos em Lei.
A igreja reconhece o casamento civil, pois o Estado também reconhece o matrimônio como entidade familiar, protegendo por lei os valores de compromisso e continuidade da família. Só está livre para um casamento quem nunca se casou ou quem se divorciou em decorrência do adultério da parte do outro cônjuge (Mateus 19:9).
“Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mc 10:6-9).
Casamento é um contrato social entre duas pessoas dispostas a servir um ao outro e aprender a ser esposa, esposo, pai, mãe, companheiro e cuidarem das necessidades da nova família em perfeita sintonia e união. É contudo necessário que exista o profundo desejo mútuo, altruísmo e muita paciência.