Epicuro nascido na ilha de Samos na Grécia em (341 a.c) não era ateu no sentido mais amplo da palavra, mas foi com certeza um dos primeiros a rejeitar a idéia de um deus pessoal. Através da revisão do átomo ele destrói o conceito de alma e de Deus.
Ele não está ligado a nenhum dogma insolente que se enfeitou com seu nome, não necessita da doutrina de um Deus pessoal, nem da culpa, nem da imortalidade, nem da redenção, nem da fé, ele simplesmente não tem necessidade de qualquer metafísica, menos ainda do ascetismo, menos ainda de uma 'ciência natural' cristã.
É a Suécia. Lá, 85% da população não tem nenhuma crença ou não acredita em Deus. Esse foi o resultado da pesquisa Ateísmo: Taxas e Padrões Contemporâneos, do sociólogo norte-americano Phil Zuckerman.
TESTEMUNHO: FILÓSOFO ACHOU QUE NÃO PRECISAVA DE DEUS - Veja o que Aconteceu!
Como chama alguém que não acredita em Deus?
Um ateu é alguém “que não acredita na existência de um deus ou deuses”, de acordo com o dicionário online Merriam-Webster. Como os ateus se definem por aquilo em que não acreditam, é difícil generalizar aquilo em que acreditam.
O problema da religião cristã, para Nietzsche, consiste em se apostar numa outra vida situada em outro mundo, desvalorizando, assim, esta vida e o mundo presente.
Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos. A maneira de fazer isso seria questionando a origem dessas ideias. Ele se definia como um “imoralista”, não porque pregasse o mal, mas por entender que o correto seria superar a moral nascida da religião.
Albert Einstein afirmou “Eu acredito no Deus de Spinoza”. Ele não acreditava num Deus pessoal que se preocupasse com o destino e as ações dos seres humanos, uma visão que ele descreveu como ingênua. Ele ratificou, entretanto, que “não sou ateu”, preferindo chamar a si mesmo de agnóstico, ou de “descrente religioso”.
Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.
Uma das mais marcantes figuras para este ateísmo contemporâneo, para muitos autores visto como a mais importante, é o padre francês Jean Meslier, nomeado por diversos autores utilizados neste trabalho como “O Primeiro Ateu” de forma explícita, no sentido estrito e filosófico do termo.
Jesus foi um homem que em toda sua obra fez menção do termo “justiça” como um princípio vital ao homem. Atrelando sua concepção a diversas outras virtudes, mostrou que na vida do ser humano é preciso usufruir dos bons sentimentos como causa de realização própria.
Começa-se com uma probabilidade de 1 para 1. Deus tem 50% de chances de existir e 50% de não existir. A partir daí, somam-se evidências contra ou a favor da afirmação inicial.
Descartes demonstra agora a existência de Deus a partir do facto de que não nos podemos conservar a nós próprios. Se não podemos garantir a nossa existência, mas apesar disso existimos, é porque alguém nos pode garantir essa existência.
A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
Segundo Nietzsche, a religião não é uma prática libertadora, mas pelo contrário, oprime a alma humana transformando os instintos vitais em algo negativo. Dentre outras coisas, ele afirma que o cristianismo aprisiona o homem em propósitos e objetivos metafísicos, que para ele é algo ruim a ser superado.
De acordo com ele, Deus nunca existiu, então falar sobre Sua “morte” tem mais a ver com humanidade do que com divindade. Nietzsche conjectura que nós, humanos, percebemos que a existência de Deus é indefensável e indesejável.
Mesmo não tendo religião, não frequentando nenhuma igreja ou templo religioso, as pessoas podem viver uma espiritualidade. “Espiritualidade laica” foi o tema do programa Atualidades da Educação, da rádio Uninter, no dia 06. abr. 2021.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens.