“A carne de javali se assemelha com a carne de porco, mas tem sabor um pouco mais leve e é um pouco mais magra, com a consistência um pouquinho dura”, garante Ana Paula.
Apreciada por seu sabor delicado e exótico, a carne desse animal silvestre tem boas propriedades nutricionais. Se for comparada à carne bovina, por exemplo, a carne de javali apresenta 85% menos calorias, 31% mais proteínas, 15% mais minerais e cinco vezes menos gorduras. O índice de colesterol é próximo a zero.
O Javali é um animal selvagem que é ancestral do porco comum, mas a sua carne é mais saudável e tem sabor diferenciado. Ela conta com poucas calorias, baixo teor de gordura e menos da metade de colesterol presente no porco.
Não são recomendáveis a manipulação e o consumo da carne dos javalis abatidos, mas, se for consumir, congelar de sete a 10 dias, cozinhar ou assar bem, evitar defumados e embutidos crus como salames e linguiças. Se oferecer carne e/ou vísceras aos cães, essas devem ser cozidas antes para evitar doenças.
O preço pago pelo quilo da carne ao produtor subiu 25% do ano passado para cá, passando de R$ 8 para R$ 10. Os javalis ficam em piquetes, que são áreas menores. A alimentação é controlada.
CHEFE FOGAÇA ENSINA COMO FAZER CARNE DE JAVALI| Cortes dos Cortes
É permitido comer javali?
A única espécie animal cuja caça é permitida por lei no Brasil é a do javali, para a realização de controle populacional, com exceção para a caça de subsistência e científica.
“A carne de javali se assemelha com a carne de porco, mas tem sabor um pouco mais leve e é um pouco mais magra, com a consistência um pouquinho dura”, garante Ana Paula.
O consumo da carne dessa variedade selvagem de suíno, assim como o contato com a saliva e o sangue do animal, não são recomendáveis por causa da possibilidade de transmitir agentes causadores de doenças como brucelose, leptospirose, toxoplasmose, cisticercose e raiva para seres humanos.
Art. 5º Todos os produtos e subprodutos obtidos por meio do abate de javalis vivendo em liberdade não poderão ser distribuídos ou comercializados. Art. 6º Os javalis capturados durante as ações de controle deverão ser abatidos no local da captura, sendo proibido o transporte de animais vivos.
A carne do javali tem um sabor próprio, exótico, típico de animais de caça; não apresenta as estrias gordurosas presentes na carne de suíno e tem uma cor vermelha forte, mais escura que a de porco doméstico e muito mais saborosa.
A perdiz é uma das peças mais consumidas dentro de caça menor, que pode ser vista em algumas prateleiras de supermercado. O seu sabor e os minerais que fornece conquistarão o paladar dos seus clientes. A codorniz é outra presa muito apreciada, pois a sua carne é fina e muito saborosa.
Utilizada pelos principais chefs em todo o mundo, a carne do boi Wagyu é uma das mais apreciadas pelo seu sabor e alta maciez, destacando-a de outras raças bovinas no mercado mundial. O Kobe Beef, o corte mais caro do mundo, é uma variedade do Wagyu.
A alcatra suína é conhecida por sua maciez e sabor delicado. É uma carne magra, com baixo teor de gordura, o que a torna uma opção saudável e versátil para o dia a dia. E se você quiser caprichar ainda mais no preparo, saiba que esse corte é a opção perfeita para churrascos e grelhados!
Sua expectativa de vida em estado selvagem é em torno de 2 a 10 anos. Seu principal predador natu- ral é o lobo-cinzento, não pre- sente no Brasil, o que o torna um animal exótico e sem predador natural, liberando a caça.
Embora a maioria dos estudos mostrem impactos negativos dos javalis em sua forma invasora, a atividade desses animais também é relacionada a efeitos positivos. Em alguns casos, os javalis podem servir como presa para predadores nativos, como pumas, linces e dingos (cão selvagem australiano).
Se alimentam de frutos, sementes, folhas, raízes, brotos, bulbos, animais, fungos e carniça. O javali pode pesar cerca de 80kg e medir em média de 1,30 a 1,40 e o javaporco pode pesar mais de 130kg com comprimento médio de 1,30 a 1,80 metros. Áreas fuçadas.
Em decorrência da proliferação descontrolada de javalis no Brasil, a caça dessa espécie exótica, trazida ao País no início dos anos 1980, está permitida desde 2013 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A caça ao javali foi autorizada pelo Ibama em 2013. Trazido ao Brasil a partir da década de 1960 para criação e consumo da carne, e presente em 18 Estados, o animal se transformou em praga, passando a atacar lavouras, assorear cursos d'água e destruir a vegetação nativa.
Há registros da presença de javalis em quinze unidades da federação: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
O preço pago pelo quilo da carne ao produtor subiu 25% do ano passado para cá, passando de R$ 8 para R$ 10. Os javalis ficam em piquetes, que são áreas menores. A alimentação é controlada.
Além de causar consequências na saúde animal nativa e pecuária, na biodiversidade, na saúde ambiental e na agricultura, os javalis ainda são considerados hospedeiros e reservatórios de várias doenças zoonóticas, como toxoplasmose, salmonelose, leptospirose, tuberculose, hepatite E, influenza A e febre maculosa.
De sabor delicado semelhante ao peixe, porém mais suave e de textura parecida com peito de frango, sua preparação pode ser bem diversificada, desde um versátil grelhado a ensopados incorporados e nutritivos. O corte referente à região dos pés de um jacaré tem gosto semelhante de perna de rã.
Devido à sua classificação como espécie exótica invasora e aos riscos ambientais associados, como a destruição de habitats locais e a ameaça a espécies nativas, a legislação brasileira proíbe a criação de javalis para qualquer fim, incluindo caça e consumo.
A carne de rã apresenta sabor similar ao da carne de frango, mas com baixo teor de gordura e alto teor de proteína. As rãs são classificadas como anfíbios (habitam o ambiente aquático e o terrestre).
Na Austrália, a carne de canguru é considerada uma iguaria. Assim como o porquinho-da-índia é uma atração culinária no Peru e a de pombo, no Egito. O que pode parecer exótico ao nosso paladar, em outras culturas é simplesmente tradição.