Endometriose profunda Este é o mais grave dos tipos de endometriose, pois se dá quando as glândulas invadem o tecido em uma profundidade maior que 5 mm e costumam acometer órgãos abdominais, como rins, bexiga, intestino, apêndice e outros.
A endometriose profunda é o estágio mais grave dessa doença ginecológica. O primeiro passo para o diagnóstico é a suspeita clínica. Ainda mais no quadro profundo, que se manifesta nas mulheres com dores intensas.
É a forma mais severa de endometriose e, por consequência, a que promove maior grau de infertilidade feminina. Nestes tipos de endometriose, o tecido endometrial invadiu os órgãos dentro ou fora de sua cavidade pélvica. Isso pode incluir seus ovários, reto, bexiga e intestinos.
Endometriose ovariana: no estágio III de desenvolvimento, a principal característica da endometriose ovariana é a presença de um tipo de cisto preenchido por líquido de aspecto achocolatado conhecido como endometrioma ovariano. Eles são bastante comuns em mulheres com a doença e podem ter diferentes tamanhos.
ADENOMIOSE É MAIS GRAVE QUE A ENDOMETRIOSE? com Dra. Talitha Alves | EndoTalks
O que é endometriose nível 2?
Grau II ou endometriose leve: quantidade e profundidade um pouco maiores que no grau I, já podendo haver tecido cicatricial; Grau III ou endometriose moderada: existe uma grande quantidade de focos endometrióticos profundos (> 5mm), além de poder acometer os ovários e gerar fibrose (tecido cicatricial extenso);
A classificação do ponto de vista morfológico apresenta três tipos de endometriose: a superficial peritoneal, a ovariana, também chamada de endometrioma, e a infiltrativa profunda.
A morte de pacientes por endometriose é altamente improvável. Porém negligenciar a doença pode causar o aparecimento de outros problemas que, esses sim, podem levar à morte, como a sepse pela obstrução dos rins e do intestino e perfuração deste órgão.
“Em mulheres jovens, os tratamentos radicais para a endometriose são a exceção”, diz Podgaec, que é especialista na doença. “Só se retira o útero se outras alternativas não deram resultado na melhora da dor e quando existem outros fatores associados ao quadro clínico da paciente, como mioma e sangramento.”
A ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal é o melhor método para diagnóstico de endometriose intestinal. A Ressonância Magnética é o exame que melhor detecta endometriose no assoalho pélvico. Tem na laparoscopia como o melhor método para diagnóstico e tratamento. Nem sempre leva a paciente à infertilidade.
A endometriose pode ser dividida em três apresentações distintas (superficial, ovariana e profunda), os principais sintomas associa- dos são dismenorreia, dor pélvica crônica, dispareunia de profun- didade, alterações intestinais cíclicas, alterações urinárias cíclicas e infertilidade.
Não existe uma indicação universal e cada caso deve ser analisado pelo especialista na escolha do melhor tratamento. O tratamento da endometriose intestinal nem sempre é cirúrgico. Entretanto, caso haja lesões de endometriose no apêndice cecal ou no íleo, há indicação de cirurgia.
Ao evoluir para um quadro de endometriose profunda, órgãos importantes podem ser comprometidos. ''Em casos graves podemos ter quadros de semi-obstrução intestinal, dilatação dos ureteres com comprometimento dos rins e acúmulo de sangue ou ar (hemotórax e pneumotórax) nos pulmões.
Problemas intestinais: A endometriose pode afetar o trato intestinal, causando dor abdominal, diarreia, constipação e outros problemas. Se não for tratada, esses problemas podem se tornar graves e afetar a saúde geral. Câncer de ovário: A endometriose pode aumentar o risco de desenvolver câncer de ovário.
A endometriose profunda é a forma mais grave da endometriose e ocorre quando o foco da doença invade o tecido por mais de 5 mm. Isso provoca lesões mais profundas e que podem afetar outras estruturas e órgãos como apêndice, intestino, reto, vagina, bexiga e ureter.
Uma das principais dúvidas e preocupações de mulheres que apresentam essa condição é se a endometriose pode virar câncer. 🚨É importante esclarecer que a endometriose não é considerada uma condição pré-cancerígena.
Os riscos da cirurgia para endometriose estão principalmente relacionados com a anestesia geral e, por isso, quando a mulher não tem alergia a qualquer tipo de medicamentos, geralmente os riscos são bastante reduzidos. Além disso, como em qualquer cirurgia, existe o risco de desenvolver infecção.
O que acontece quando a endometriose atinge o intestino?
Endometriose intestinal é quando o tecido que reveste o interior do útero (endométrio) se desenvolve nas paredes do intestino, dificultando o funcionamento do órgão e causando sintomas como alteração dos hábitos intestinais e dor abdominal intensa, especialmente durante a menstruação.
dor durante ou após as relações sexuais; dor na base das costas ou na parte inferior do abdômen durante a menstruação; dificuldade para urinar; urina com sangue.
O exame clínico auxilia, mas, somente os exames de imagem podem confirmar a doença e a sua gravidade. É possível mapear a endometriose através de dois exames: ultrassom transvaginal e ressonância magnética. O ultrassom pode ser feito da maneira convencional ou com preparo intestinal.
Podem acontecer casos em que essas células se infiltram profundamente nos ovários, no intestino, podendo chegar até mesmo na bexiga. Endometriose é perigoso se a mulher não fizer o tratamento, pois pode ocasionar em ´consequências graves, como sangramentos, obstrução intestinal e até infertilidade.
Quando o endometrioma não desaparece, continua crescendo e pode até se multiplicar, afetando uma maior área do ovário, o que pode acabar afetando a fertilidade da mulher.
A endometriose superficial é assim classificada por apresentar lesões pequenas, com várias cores e aspectos (negras, brancas, vermelhas) e que possuem, em geral, entre 1mm e 3mm. Geralmente os focos da doença estão implantados principalmente no peritônio, que é a camada que reveste internamente todo o abdome.