IV – Os leprosários e hospitais de leprosos deverão ser localizados em lugares não sujeitos à invasão por mosquitos de brejo ou por espécies silvestres, muito embora os mosquitos domésticos sejam os mais suspeitos.
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e dos Estados Unidos e Suíça descobriram que aproximadamente 60% dos tatus que vivem nas florestas do oeste do Pará estão contaminados com Mycobacterium leprae, a bactéria causadora da hanseníase, e ainda, a ...
Porém, o que muitos não sabem é que no Brasil todos os anos centenas de pessoas contraem doenças pelo consumo ou simples contato com animais silvestres. Um desses bichos é o tatu, um forte disseminador da bactéria que causa o Mal de Hansen, popularmente conhecido como lepra.
O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.
A lepra pode ser transmitida de pessoa a pessoa através de gotículas expelidas do nariz e da boca de uma pessoa infectada e inspiradas ou tocadas por uma pessoa não infectada. Mas, mesmo após contato com as bactérias, a maioria das pessoas não chega a desenvolver a doença.
A lepra, segundo descrições encontradas, é doença assinalada desde a mais remota antiguidade. Discute-se ainda hoje se a lepra é de origem africana ou asiática.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae.
A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.
O agente infeccioso Mycobacterium leprae é um bacilo da família Mycobacterriaceae. Tem um universo muito pequeno de hospedeiros : o homem, o tatu, o camundongo, neste último, apenas um crescimento bacteriano limitado e em roedores com supressão imunológica.
Prevenção: Não há uma vacina específica para prevenir a hanseníase. No entanto, a vacina BCG, normalmente aplicada no nascimento para prevenir tuberculose, também reduz o risco de hanseníase, pois os agentes causadores de ambas as doenças são semelhantes.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
A prevenção da hanseníase pode ser feita com hábitos saudáveis, alimentação adequada e prática de atividade física. Isso tudo deve ser associado a condições básicas de higiene, que contribuem para aumentar a imunidade, dificultando que a pessoa contraia a doença.
Prevenção: O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.
Dentre os alimentos mais citados como reimosos e que, portanto, devem ser terminantemente proibidos, estão caça (animais selvagens), carne de porco, peixes de pele e frutos do mar. “(…) a minha família, quando teve [hanseníase] também, eles não comiam nem camarão, nem caranguejo, nem carne de porco” (Grupo focal 8).
Os sintomas da lepra podem demorar anos para a aparecer dependendo da resposta imune da pessoa, e o período de incubação da bactéria, ou seja, o tempo que o agente infeccioso leva para provocar sinais e sintomas da doença, varia de 6 meses à 5 anos.
“Na hanseníase multibacilar, os pacientes podem apresentar dormência constante nas mãos ou nos pés, diminuição das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil. Sensação de choque nos membros e nariz entupido também são indicativos e devem constar na anamnese do paciente”, completa.
Manchas avermelhadas, esbranquiçadas e alteração na sensibilidade da pele: essas são algumas características da hanseníase. A doença que não causa dor física e sim feridas na alma. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de casos.
A carne de tatu selvagem é popular no Brasil, mas novo estudo mostra que quem a come corre o risco de contrair a doença, também conhecida como lepra. A maioria dos tatus-galinha do estado do Pará, no norte do Brasil, apresentam sinais de exposição à bactéria que causa a hanseníase.
A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A bactéria é transmitida por contato de longo prazo com pessoas que têm hanseníase. Não se contrai hanseníase apenas por tocar casualmente ou passar perto de uma pessoa com a doença. Além disso, os tatus podem transportar a hanseníase.
A transmissão da lepra se dá, principalmente, por via respiratória, mediante contato com pessoas portadoras do bacilo, dependendo o desenvol- vimento da doença da suscetibilidade da pessoa infectada.
“Lepra é aquela doença que não tinha cura, terrível, todas as pessoas ficavam com deformidades, altamente contagiosa. Hanseníase não, hanseníase é uma doença simples, não precisa se preocupar, tem tratamento e cura, então talvez a gente tenha banalizado muito a hanseníase”, avalia a médica.
A doença mais antiga do mundo, a Hanseníase, está registrada em achados do século 6 a.C. e é causada por uma bactéria do tipo bacilo que é transmitida por gotículas presentes no ar. Ouça o texto abaixo! Existem diversas doenças em nosso planeta.