O Japão, uma nação reconhecida por sua rica cultura e avanço tecnológico, enfrenta agora um dos seus maiores desafios: o acentuado declínio populacional. Em 2023, o país registrou uma queda populacional sem precedentes, ultrapassando os 837 mil habitantes em apenas 12 meses, até outubro do mesmo ano.
Poluição de alta tecnologia: Outra questão relevante no Japão é a poluição ambiental causada pela alta tecnologia das indústrias de ponta, tais como na produção de circuitos integrados.
O declínio foi atribuído ao aumento do custo de vida e às altas temperaturas, que desencorajaram as famílias a comer fora e a comprar roupas de inverno. Os gastos de capital, outro indicador importante do setor privado, caíram 0,1%, contra as previsões de um ganho de 0,3%.
Quais são os desafios econômicos que o Japão enfrenta atualmente?
Entre estas, incluem-se o enfraquecimento da moeda japonesa, o iene, salários convencionalmente baixos em comparação com outros países industrializados e desafios relacionados aos direitos humanos. Essas questões colocam o Japão em uma posição delicada na competição global por talentos.
A economia do Japão encolheu no primeiro trimestre de 2024, à medida que a inflação crescente, impulsionada em parte por um iene fraco, fez com que os consumidores domésticos hesitassem em gastar.
Por que Japão deixou de ser a 3ª maior economia do mundo - mesmo ainda sendo uma potência
O que está acontecendo com a economia do Japão?
A economia do Japão evitou por pouco uma recessão nos meses finais de 2022 ao registrar leve crescimento diante de um consumo frágil e depois de encolher no terceiro trimestre, mostraram dados revisados, ressaltando o desafio para as autoridades que tentam ampliar a recuperação.
O declínio do iene ocorreu após uma série de dados fortes de inflação dos EUA terem levado o dólar para máximas de cinco meses e reforçado expectativas de que o Federal Reserve não deve ter pressa para cortar a taxa de juros este ano. A queda do iene em relação ao dólar reavivou a expectativa de intervenção cambial.
Há anos o país vive o risco de deflação e baixo crescimento da economia. E mesmo que as taxas tenham se mantido mais elevadas nos últimos anos, grande parte da inflação do pós-pandemia pode ser explicada por “choques em preços de alimentação e de energia, que não costumam perdurar”, diz a gestora.
O país foi o terceiro maior produtor mundial de automóveis e de navios em 2022. O sector dos serviços representa cerca de 69,9% do PIB e emprega mais de 73% da mão de obra. Neste sector, dominam as finanças, os seguros e o imobiliário, reflectindo o estatuto do Japão como centro financeiro mundial.
O Japão é um país desenvolvido, industrializado e possui uma das maiores economias do planeta. O principal setor econômico do país é o terciário, voltado para as atividades de comércio e serviços, além do turismo.
O Japão será neutro em carbono até 2050, declarou seu primeiro-ministro, fazendo uma promessa ambiciosa de acelerar drasticamente as metas de combate ao aquecimento global do país, mesmo planejando construir mais de uma dúzia de usinas a carvão nos próximos anos.
O motivo da enorme dívida japonesa é o fato de que o país vem ampliando os gastos internos há décadas, para manter sua economia em funcionamento. Seus cidadãos e empresas desempenham papel fundamental no crescimento econômico, mas são extremamente reticentes na hora de consumir.
O crescimento econômico japonês nas décadas de 1960 e 1970 foi baseado na expansão rápida da indústria pesada em áreas como automotiva, aço, construção naval, química e eletrônica. O setor secundário (indústria, construção e mineração) expandiu para 35,6% da força de trabalho em 1970.
Cerca de 80% dos que vivem na pobreza no Japão fazem parte dos chamados trabalhadores pobres, de salários baixos, empregos temporários sem garantias e poucos benefícios. Geralmente, ganham o suficiente para sobreviver, mas não para ir a restaurantes, fazer viagens e comprar supérfluos.
A tecnologia ajuda, mas, no Japão, não são os sensores e as câmeras os principais responsáveis pela segurança pública. É uma combinação bem-sucedida de leis rigorosas, policiamento preventivo, ações comunitárias e educativas que têm garantido ao país uma posição de destaque entre os lugares mais seguros do mundo.
O Japão é o 11º maior país do mundo em população. De acordo com os dados das Nações Unidas para 2020, o território japonês possui um contingente populacional de 126.476.000 de pessoas. Além de populoso, pode-se dizer que o Japão é um país densamente povoado, com distribuição de 346,9 habitantes a cada km².
A economia japonesa é altamente industrializada, apresentando grande aparato tecnológico. O país se destaca nos segmentos de eletroeletrônico, informática, robótica, automobilístico, entre outros. O Japão detém o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, atrás somente dos Estados Unidos.
O Japão é o terceiro maior produtor de automóveis do mundo, possui as maiores indústrias de bens eletrônicos e frequentemente é considerado um dos países mais inovadores do mundo, estando entre os líderes de registros de patentes globais.
A economia do Japão cresceu 3,1% no segundo trimestre em relação ao ano anterior, em um ritmo mais rápido do que o esperado, recuperando-se de uma queda no início de 2024 e registrando um forte aumento no consumo, o que apoia o argumento para outro aumento da taxa de juros no curto prazo.
Enquanto os bancos centrais ao redor do mundo aumentavam suas taxas de juros para conter a alta de preços e seu impacto no poder de compra e nas condições de vida das pessoas, o Banco Central do Japão manteve taxas negativas na busca por conseguir o exato oposto: fazer com que os preços no país subissem.
A desvalorização do iene foi inicialmente causada pela queda das ações das instituições financeiras. Durante a tarde, passou a acelerar a queda da Bolsa. Um iene desvalorizado inflaciona a carteira de créditos podres em dólar dos bancos japoneses dentro dos balanços dessas instituições.
Contudo, o euro, mesmo em poucas décadas, já desenvolveu forte estabilidade e reputação como uma das divisas mais seguras para quem visa acumular patrimônio. Nesse sentido, é importante estudar para saber escolher o euro ou dólar para comprar ativos atrelados a essas moedas.
Existem diferentes maneiras de estimar o verdadeiro valor de uma moeda em relação a outra, mas vamos começar com o que não fazer. Não adianta olhar unicamente para o valor de câmbio entre duas moedas. Basta comparar o Brasil com o Japão: um real equivale a 20 ienes japoneses.
Desde 1973, o governo japonês tem mantido uma política de intervenção cambial, e o iene está, portanto, sob um regime de flutuação gerenciada. Esta intervenção continua até os dias de hoje.