Método de Willis: consiste em dissolver pequenas amostras de fezes (cerca de 1 g) em solução saturada de cloreto de sódio (mais densa que a água), que faz com que os ovos de helmintos e cistos de protozoários passem pelo processo de flutuação.
Consiste na simples aplicação do princípio de que os ovos de parasitas flutuarão em salina de gravidade específica suficiente e a uma superfície de vidro com a qual entram em contato. É simples e não exige nenhuma habilidade especial ou experiência além da capacidade de reconhecer os óvulos sob o microscópio.
1- Colocar 10g de fezes num frasco de Borrel ou no próprio recipiente onde estão as fezes 2- Homogeneíza-las com um pouco de solução saturada de sal (NaCl) ou de açúcar 3- Completar o volume até a borda do frasco. 4- Colocar na boca do frasco uma lâmina, que deverá estar em contato com o líquido.
que é considerado como ovo densamente leve, a técnica de Willis foi utilizada como padrão por ela ser in- dicada para ovos leves, ou seja, ovos que possuem densidade baixa tendem a flutuar e assim serem observados ao microscópio, para isso ocorrer a densidade da solução deve ser mais elevada que o peso do ovo (Silva ...
Quais são os parasitas que podem ser identificados pelo método de Willis?
O método de Willis-Molay mostrou-se mais eficiente para o diagnóstico de ovos de Trichuris sp., Toxocara sp. e Ancylostomidae em fezes de cães coletadas em praças públicas.
O exame parasitológico de fezes permite a identificação da maioria dos parasitas intestinais (estágios de ovos, larvas de helmintos, trofozoítos, cistos e oocistos). Desta forma, é recomendável que o exame de fezes seja coletado em 03 amostras em dias diferentes.
ORIENTAÇÕES PARA O EXAME DE MIF: Coletar 3 amostras, podendo ser em dias consecutivos ou alternados; Não há necessidade de manutenção sob refrigeração, pois o frasco de coleta já possui o líquido conservante, que preserva o material; e. Após a primeira coleta, colher as outras amostras no prazo máximo de 7 dias.
Na técnica de Baermann-Moraes, utiliza-se tamiz coberto com gaze, funil de vidro, tubo de borracha ou silicone, pinça de Morh e vidro de relógio para a coleta do material sedimentado para procura das larvas.
A análise parasitológica das fezes, por exemplo, pode identificar a presença de parasitas em diferentes estágios de desenvolvimento, como lombriga e tênia. Já a coprocultura, também chamada de cultura de fezes, detecta a presença de bactérias.
O método de Willis (1921) tem por objetivo identificar ovos de nematódeos e oocistos de protozoários. Já o método de FAUST e cols. (1939) objetiva pesquisar ovos ou larvas de helmintos e cistos de protozoários.
O método de Blagg tem suas vantagens por ser rápido, sensível e de fácil execução. A sua desvantagem está correlacionada a dependência do uso de centrifuga.
O Método Hoffman se fundamenta na sedimentação espontânea e permite a concentração de ovos, cistos, oocistos e larvas de inúmeras espécies por meio de uma sedimentação gravitacional de uma amostra fecal.
Método de Graham, método da fita ou método fita durex é um exame parasitológico, para pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis, Taenia saginata e Taenia solium. Uma fita adesiva é colocada ao fundo de um tubo de ensaio com a parte colante voltada para fora.
O método consiste em colocar 100g de areia em trouxas de gaze dobradas em oito (30cm X 30cm), mergulhadas em cálice de sedimentação, com capacidade para 125 mL, em água a 45ºC. Após 1h, a gaze é retirada e o material sedimenta por mais 1h.
Mais especificamente sobre o método, também chamado de centrífugo-flutuação no sulfato de zinco, ele é um Exame Parasitológico de Fezes (EPF) simples, utilizado na pesquisa parasitológica de ovos e larvas de helmintos (principalmente ancilostomíneos) e cistos e oocistos de protozoários.
O método Kato-Katz permite revelar, além dos ovos de Schistossoma mansoni, ovos de outros helmintos presentes nas amostras de fezes, tais como: Ascaris, Schistosoma, Ancilostomídeos, Trichuris, Taenia e com menos frequência os de Enterobius e Strongyloides.
Outro método que pode ser usado é o método de Ritchie, o qual se fundamenta em centrífugo-sedimentação de cistos, oocistos, ovos e larvas em sistema formalina-éter ouformalina-acetato de etila. É indicado para a concentração de cistos e oocistos de protozoários.
A coleta da amostra de fezes, ou cocô do animal, deve ser realizada imediatamente após ter sido defecada. Opte por pegar a parte que não teve contato com o chão, para que o exame não sofra com nenhuma alteração. Para facilitar o processo, é possível utilizar um pauzinho de madeira higienizado.
O exame coproparasitológico, ou EPF (exame parasitológico de fezes), indica a presença de vermes e protozoários causadores de doenças intestinais potencialmente graves. É a partir da identificação do tipo de parasita pelo patologista clínico que o médico clínico veterinário pode propor um tratamento preciso e eficaz.
É a abreviação de mercúrio, iodo e formol, que são conservantes, no entanto atualmente só é utilizado o formol mas a sigla continuou a ser utilizada pelos médicos e laboratórios.
Depois da coleta, a amostra deverá ser armazenada na geladeira e enviada ao laboratório em até 24 horas. As fezes não podem ser colhidas se o paciente apresentar sangramento anal, nasal ou na gengiva durante a escovação, pois o sangue interfere nos resultados.
➢ Coletar no frasco fornecido pelo Ambulatório; ➢ Defecar em vasilhame limpo e seco, em folha de papel jornal ou saquinho plástico limpo; ➢ Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim); e ➢ Coletar pelo menos 03 amostras de fezes recentemente emitidas em dias diferentes (consecutivos ...