Até então, a Itália estava sob o regime ditatorial e fascista de Benito Mussolini, que se alinhava aos interesses de Hitler. Após a derrota alemã em Stalingrado, Mussolini foi derrubado – a Itália então declarou guerra à ex-aliada Alemanha e se uniu à oposição.
Como foi a entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial?
Em 10 de junho de 1940, pouco antes da Alemanha derrotar a França, a Itália entrou na Guerra como aliada da Alemanha. Além de invadir a França, as forças italianas atacaram interesses britânicos no norte e no leste da África.
Os três principais parceiros da aliança do Eixo eram a Alemanha, a Itália e o Japão. Estes parceiros tinham dois interesses em comum: a expansão territorial e a criação de impérios com base na conquista militar e na derrubada da ordem internacional do período após a Primeira Guerra Mundial.
No dia 8 de setembro de 1943, a Itália rendeu-se e permitiu aos aliados entrarem no seu território. Benito Mussolini tinha sido deposto pelo rei Victor Emanuel III e estava preso. A rendição foi muito festejada pela comunidade transalpina residente nos EUA, facto a que este filme dá grande destaque.
Além disso, ao final da guerra, a Itália não teve as suas exigências territoriais e imperialistas atendidas. Isso foi uma grande frustração para a sociedade italiana, pois seu país havia lutado pelo lado dos vencedores e havia pago um alto preço em vidas humanas pela vitória da Tríplice Entente.
No caso da Itália, o país fazia parte da Tríplice Aliança, mas recusou-se a participar da guerra quando ela se iniciou. Em 1915, a Itália aderiu à Tríplice Entente. Naturalmente, a Primeira Guerra Mundial não se resumiu ao envolvimento desses países, pois diversas outras nações envolveram-se no conflito.
Em meados de 1914, relações diplomáticas foram estabelecidas entre os membros da Tríplice Entente (Rússia, Grã-Bretanha e França) para que a Itália ficasse ao lado deles no conflito. As negociações fizeram com que a Itália trocasse de lado, abandonando a Tríplice Aliança e aderindo à Tríplice Entente.
A Itália se manteve ao lado de Hitler na guerra, mas buscava, em segredo, negociar a paz. Os Aliados, no entanto, só aceitavam a rendição incondicional. Nas ruas da Itália, a população começou a destruir os símbolos fascistas e a exigir a liberdade dos prisioneiros condenados pelo Tribunal Especial Fascista.
O Quartel-General dos Aliados (AFHQ) decidiu começar uma campanha para reconquistar o Mediterrâneo e planejou começar pela invasão da Sicília e depois invadir o sul italiano. A campanha na Itália terminou somente em maio de 1945 com a rendição do Exército Alemão.
Por que o Japão era aliado da Alemanha nazista? Porque, devido às circunstâncias, ambos tinham inimigos comuns naquele momento. Do ponto de vista do Eixo, a aliança entre Japão e Alemanha tinha a vantagem de obrigar os Estados Unidos a dividirem suas forças.
As tropas alemãs na Itália, na Holanda, na Dinamarca e no noroeste da Alemanha rendem-se e a 7 de maio e a Alemanha assina a rendição primeiro perante os aliados do bloco ocidental – que adotam a data de 8 como o final da guerra – e depois como a União Soviética, para quem o dia 9 marca o fim do conflito.
Ao declarar guerra, o Brasil uniu-se às nações aliadas, compreendendo os Estados Unidos, a União Soviética, o Reino Unido e outros países que se opunham às forças do Eixo, lideradas por Alemanha, Itália e Japão.
Em 1915, os italianos abandonaram a Tríplice Aliança e aderiram à Tríplice Entente. Esse acordo buscava isolar diplomaticamente França e Rússia. O fracasso da política externa alemã fez Grã-Bretanha, França e Rússia se aproximarem entre si e formarem a Tríplice Entente.
Quantos italianos morreram na Segunda Guerra Mundial?
A própria Alemanha também sofreu enormes perdas, de 13 milhões de pessoas. A Itália perdeu cerca de 500 mil soldados. As maiores perdas entre os países ocupados sofreu a Polônia ¿ 6 milhões. A França perdeu 600 mil.
Em 22/08/1942, após ter seus navios mercantes torpedeados, o Brasil declarou guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. A declaração foi uma resposta do então presidente Getúlio Vargas à pressão da população.
Mussolini é considerado o grande responsável pela ascensão do fascismo na Europa. Ele conseguiu assumir o poder em 1922, durante um evento chamado de Marcha sobre Roma. A derrota da Itália na Segunda Guerra fez com que Mussolini fosse capturado e executado por partisans, em 1945.
Qual foi o motivo da vinda dos italianos para o Brasil?
Os italianos vieram ao Brasil para trabalhar, substituindo nas fazendas de café a mão de obra escravizada. Trouxeram na bagagem um novo jeito de cultivar a terra e se espalharam também pelo nordeste e sul do Brasil.
Entre as potências, de um lado, estava o grupo dos Aliados, formado pelo Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos, e, do outro, os países do Eixo, com Alemanha, Itália e Japão. No entanto, em 13 de outubro de 1943, o governo italiano mudou de lado e declarou guerra à Alemanha.
Quais países a Itália invadiu na Segunda Guerra Mundial?
A partir de suas colônias na África Oriental (Somália italiana, Eritreia e Etiópia), os italianos atacaram os britânicos no Sudão, no Quênia e na Somália britânica. A invasão desta última foi um dos poucos sucessos italianos na Segunda Guerra Mundial que não contou com ajuda alemã.
Duas motivos levaram a Itália a rejeitar sua adesão à Tríplice Aliança e unir-se a Entente. Em primeiro lugar a existência de comunidades italianas ainda fora do reino da Itália, neste caso, especificamente no interior do Império Austro-húngaro, como o Trentino, Trieste ou Fiume.
Quantos soldados a Itália tinha na Segunda Guerra Mundial?
Em 1915, durante a Primeira Grande Guerra, a Itália chegou a mobilizar 5 milhões de soldados. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, tinha 3,5 milhões de homens em suas fileiras.
O que aconteceu com a Itália depois da Segunda Guerra Mundial?
O país se tornou uma república parlamentarista governada por coalizões conservadoras, onde se destacava o Partido Democrata Cristão. O padrão de vida melhorou e a Itália se tornou uma das maiores economias do mundo, mesmo mantendo profundas desigualdades regionais.