“Otaku” é um termo japonês que geralmente se refere a uma pessoa extremamente apaixonada por animes, mangás, videogames ou pela cultura pop japonesa em geral.
Um otaku é fã de anime, mangá ou romances gráficos e videogames japoneses. A informação é do artigo Se você faz isso, você é um otaku: reflexões sobre identidades constituídas a partir de objetos da cultura de massa japonesa, publicado em 2019 na revista Intersections in Communication.
É normal ter interesse por personagens fictícios e até mesmo sentir empatia ou identificação com eles. No entanto, é importante lembrar que os personagens fictícios são justamente isso: fictícios. Eles não são reais e, portanto, não é possível ter um relacionamento verdadeiro e íntimo com eles.
Assim como filmes, desenhos animados, livros, o anime evoca emoções, faz você ter empatia, provoca uma resposta em quem o assiste. É importante destacar aos adolescentes que os personagens de anime, como no mundo oposto ao real, costumam ser criados impulsivos e sensíveis.
No Brasil, otome é usado como feminino de otaku, ou seja, são meninas ou mulheres que consomem e são aficcionadas por produtos culturais japoneses, como animes e mangás.
Hoje, ser otaku, pelo mundo, significa ser fã de animes, mangás, novels (histórias escritas, acompanhadas de ilustrações no estilo anime), cosplays, doramas e/ou videogames japoneses — levando, muitas vezes, a um interesse geral pela cultura japonesa (língua, gastronomia, história, etc.).
No entanto, estima-se que existam milhares de animes, com alguns bancos de dados online, como MyAnimeList e AniList, listando mais de 10.000 títulos diferentes. Esses números incluem séries de TV, filmes, OVAs (Original Video Animations) e ONAs (Original Net Animations).
Entre inúmeras definições do que sejam os cosplayers, pode-se citar: "Fazer um cosplay não é somente vestir uma roupa, mas encarnar um personagem, seu jeito, suas poses, seu modo de falar, de se portar. Cosplay é se fantasiar do seu personagem favorito, seja ele de um animê videogame ou comic".
De acordo com o pós-doutor e PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, o hábito de assistir animes pode prejudicar a cognição e causar ansiedade, isolamento e dificultar o desenvolvimento do cérebro das crianças.
Você já se apaixonou por algum personagem de um desenho? Algumas pessoas não só se sentem atraídos como já se casaram nessas condições. O nome disso é fictosexualidade, quando pessoas sentem atração sexual por personagens fictícios.
Segundo ele, animês são ainda mais nocivos que outras atrações da TV, pelo "claro apelo emotivo de tramas bastante fortes e de cunho sexual para crianças, trilhas sonoras, efeitos visuais, pobreza de vocabulário e atitudes dos personagens que estimulam a violência e solidão, contribuem para isso”.
Cosplayers são pessoas que se vestem do seus personagens prediletos. Nos encontros, muitos vão muito além do uso correto e autêntico da fantasia com seus acessórios, acabam interpretando e agindo como o personagem.
Combina arte gráfica, caracterização, cinematografia e outras formas de técnicas imaginativas e individualistas. Em comparação com a animação ocidental, a produção de anime geralmente se concentra menos no movimento e mais nos detalhes das configurações e no uso de "efeitos de câmera", como panorâmica, zoom e ângulos.