Através da Missa Crioula – qual rodeio de reza – queremos louvar e agradecer ao Bom Patrão do Céu pelas maravilhas que Ele proporcionou ao povo gaúcho ao longo da História. Mas donde vem esta Missa tão diferente? A Igreja sempre apoia àqueles que defendem e promovem os autênticos valores do Homem.
Como a missa busca trazer a paz e a compreensão entre todos, os homens que participam da missa depõem suas armas, representadas por facões estilizados, colocando-as num canto e os tradicionalistas entrelaçam na cruz os lenços vermelho (representado os maragatos) e branco (representando os ximango).
A missa crioula é uma manifestação religiosa típica do Rio Grande do Sul, marcada por incorporar elementos da cultura gaúcha e campeira, como músicas tradicionais, vestimentas características dos peões e prendas (pilchas), bem como o uso de símbolos como o mate e o lenço.
Ela se diferencia de outras celebrações tradicionais por incorporar elementos da cultura gaúcha e crioula: músicas folclóricas, vestimentas características dos peões e prendas, além do uso de símbolos como o mate e o lenço são comumente usados.
A Santa Missa é a reprodução do sacrifício de Cristo que celebramos na Páscoa. É a memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É a celebração eucarística por excelência.
O que é a Missa Crioula dos gaúchos? - #LinhaCampeira 117
Qual é a finalidade de uma missa?
A Santa Missa, ou Celebração Eucarística, é um ato solene com que os católicos (romanos, coptas e ortodoxos) celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz e Sua Ressurreição.
A missa é a actualização do Mistério Pascal de Jesus Cristo; é louvor, acção de graças e súplica dirigidas ao Pai, pela Igreja e em nome da Igreja; é celebração por todos os membros da Igreja, vivos ou defuntos, e por todas as grandes necessidades do mundo, que são mais vastas do que as da assembleia ali reunida.
“A voz de Paulo Aripe soou forte, declamando versos campeiros e grande incentivador do tradicionalismo gaúcho. Foi criador da Missa Crioula e queremos reconhecer esse legado bonito e interessante que vivenciamos e cultuamos”, justificou Cristiano no PL, apresentado dia 14 de fevereiro de 2023.
Desta forma, toda a Celebração Eucarística acabou por ser denominada missa. A missa é dividida em quatro partes principais: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais. Ao entrar e sair de uma igreja com um sacrário, procedemos à genuflexão um gesto de adoração a Jesus Eucarístico.
Ele é divido em partes: Ritos Iniciais (Saudação, Ato Penitencial, Glória e a Coleta), Liturgia da Palavra (Leituras Bíblicas e o Credo), Liturgia Eucarística (Preparação das Oferendas, Prefácio e a Consagração), Rito da Comunhão e os Ritos Finais.
É um ato público, serviço prestado, que acontece como um diálogo entre Deus e Seu povo. Para nós, a Liturgia Católica torna célebre, dá a honra e a importância necessária para os santos mistérios.
A missa não é apenas sacrifício, mas também banquete, festa, uma celebração que é memorial, refeição alegre, festiva e atual da Páscoa de Jesus Cristo. Vamos continuar a dedicar o nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II ao tema da reforma litúrgica trazida pelo evento conciliar.
A missa é a celebração da presença viva e real de Jesus no pão e no vinho consagrados. A expressão mais adequada para designar a missa é a palavra eucaristia. Eucaristia significa “ação de graças”, agradecimento pela ação salvífica da presença e atuação de Cristo na vida das pessoas.
Qual o significado cultural e religioso da missa crioula?
A Missa Crioula é uma missa católica do rito latino (Apostólico Romano), porém adaptada em linguagem, ritmo, estilo e símbolos tradicionalistas gaúchos. Ela tem o mesmo sentido espiritual e religioso de uma missa tradicional, mas pelas suas características particulares recebe a denominação de “Missa Crioula”.
Os tradicionalistas Paixão Cortes, Cyro Ferreira e Fernando Vieira foram responsáveis por retirar uma centelha do fogo simbólico da pátria e acender o primeiro candeeiro crioulo em Porto Alegre, representando a história, a tradição e a alma da sociedade gaúcha.
Mas para que ir à missa, se não posso comungar? Para oferecer a Deus o sacrifício redentor de Cristo! É claro que a Igreja recomenda, para as pessoas que estiverem em condições de fazê-lo, que comunguem; mas isso não significa que é imprescindível comungar para participar da missa.
Após colocar o cálice sobre o corporal, o padre inclina-se diante do altar e reza em voz baixa: “De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus!”
A Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 66, orienta: “Aos domingos e festas de preceito haja homilia, não podendo ser omitida a não ser por motivo grave, em todas as missas celebradas com participação do povo”. Orientações práticas: É necessário que a homilia seja preparada.
Quem foi a pessoa que fez a primeira missa no Brasil?
Celebrada pelo frei Henrique Soares de Coimbra, a 1ª missa realizada na Praia da Coroa Vermelha em Porto Seguro, no dia 26 de abril de 1500, contou com a participação de frades e sacerdotes. A cerimônia foi assistida pelos portugueses e também pelos nativos.
A primeira missa no Brasil foi celebrada em 26 de abril de 1500, na Bahia, pelo frade Henrique Soares de Coimbra, simbolizando a chegada do cristianismo e a posse da terra.
A tradição litúrgica vem desde o ano de 155, quando São Justino escreve uma carta ao imperador romano Antonino Pio (138-161) descrevendo como é a Missa. Nessa descrição, São Justino descreve que os cristãos se reúnem no dia primeiro dia da Semana, pois foi o dia da Ressurreição de Cristo (Mc 16,2).
A missa é celebrada desde o início da Igreja há dois mil anos. Ela é a alma e o coração da Igreja Católica e pode ser descrita como o ato de tornar presente aquilo que Jesus fez: a Última Ceia (partilha do pão) na Quinta-Feira Santa, Sua Crucificação na Sexta-Feira Santa e Sua Ressurreição no Domingo de Páscoa.
O cumprimento do dever de participar da Missa cada domingo e nos dias santos de guarda é um dos sinais de uma vida religiosa autêntica. Diz o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2.181): “Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação, cometem pecado grave”.