A posição oposta ao relativismo é frequentemente chamada de objetivismo. Enquanto o relativismo sustenta que a verdade e os valores dependem do contexto cultural, individual ou social, o objetivismo afirma que existem verdades e valores objetivos e universais que são independentes de opiniões pessoais ou culturais.
O extremo oposto do etnocentrismo é o relativismo cultural, que tende a olhar com extrema noção de alteridade para as diferenças e peculiaridades das outras culturas e reconhecê-las como sendo tão legítimas quanto a sua própria.
Qual a diferença entre relativismo e relatividade?
Ao contrário do que afirma o 'relativismo popular', o princípio de relatividade física afirma o caráter universalmente válido das leis da natureza, independentemente da posição ou do movimento do observador.
Qual a principal diferença entre o perspectivismo e o relativismo?
Mais algumas questões nos são apresentadas para pensar nas diferenças que haveria entre o perspectivismo e o relativismo. Uma proposição que muito diz sobre o pensamento perspectivista é: ―o ponto de vista cria o sujeito‖; enquanto que para o relativismo: ―o ponto de vista cria o objeto‖.
Em epistemologia, perspectivismo é a visão filosófica que toda percepção e pensamento tem lugar a partir de uma perspectiva que é alterável. O conceito foi criado por Leibniz. O desenvolvedor e mais proeminente defensor da ideia é Nietzsche. Ele influenciou ideias similares em filósofos como José Ortega y Gasset.
O perspectivismo ameríndio consiste num conceito formulado a partir de uma base etnográfica, que sintetiza as visões indígenas sobre as interações entre seres humanos e não humanos enquanto relações sociocosmológicas.
A perspectiva expressa na ideia de relativismo cultural tem como origem o pensamento do antropólogo Franz Boas. Ele foi um dos primeiros intelectuais a tecer críticas contra a organização hierarquizada das culturas que era apresentada pela antropologia.
A importância do relativismo cultural é ensinar que nossos conhecimentos, valores e gostos são consequência do nosso ponto de vista particular. Valores e práticas de uma sociedade só podem ser compreendidos dentro do contexto dessa própria sociedade.
A xenofobia é a aversão ao que é estrangeiro, ao que veio de fora. Uma visão etnocêntrica, por partir da sua própria cultura para estabelecer uma hierarquia cultural, tende a ver o estrangeiro como alguém inferior em hábitos, costumes, religião e outros aspectos culturais.
Já as visões etnorelativistas são maneiras de alcançar a diferença cultural, quer seja aceitando sua importância, ajustando a perspectiva para considerá-la ou integrando esse conceito na definição de uma identidade (BENNETT, 2004.
O relativismo descritivo procura descrever as diferenças entre culturas e pessoas sem avaliação, enquanto o relativismo normativo avalia a palavra veracidade dos pontos de vista dentro de uma determinada estrutura. A posição oposta ao relativismo é frequentemente chamada de objetivismo.
Xenocentrismo é um neologismo politico, conhecido como o antônimo de etnocentrismo. Xenocentrismo é a preferência por idéias,valores, estilos e produtos de outras culturas, em vez de sua própria. O conceito é considerado uma visão subjetiva de relativismo cultural.
O lado negativo do etnocentrismo está relacionado à tendência de julgar as outras culturas a partir dos parâmetros da própria cultura, considerando-a como superior.
É uma linha de pensamento que nega haver uma “verdade absoluta e permanente” como a Revelação de Deus nas Escrituras e na Tradição da Igreja. Então, deixa por conta de cada um definir a “”sua” verdade” e aquilo que lhe parece ser o seu bem, como se a verdade fosse algo a se escolher e não a se descobrir.
O relativismo é uma corrente filosófica que afirma que as verdades e valores morais são relativos aos contextos históricos, culturais e sociais em que são produzidos. Em outras palavras, não existe uma verdade ou valor moral absoluto e universal.
O problema do relativismo moral é que, precisamente, ele nega que exista uma obra final. Relativistas não possuem um código de conduta para guiá-los. Seguem valores contraditórios e a forma final é irreconhecível, uma vez que não há nem certo nem errado. A partir disto, derivam problemas insolúveis.
O grande perigo aqui é justamente a inversão dos valores, não se determina mais o que é o bem e o que é o mal, pois cada situação convém ser analisada pelo próprio sujeito. Além disso, há uma dependência cultural e temporal.
Entende-se que o pensamento relativista encontra-se nas obras de diversos filósofos que compõe a história da filosofia, dentre eles estão Hume, Kant e Nietzsche.
O relativismo religioso coloca no mesmo plano todas as religiões – considerando-as todas como expressões de um “espiritualismo” geral. Elimina seus aspectos dogmáticos e de verdade e as reduz a um querer-se bem genérico, colocando-as todas na mesma prateleira de um supermercado religioso.
"Makunaíma e Jurupari: Cosmogonias Ameríndias", organizado por Sérgio Medeiros, reúne num conjunto duas das mais relevantes coletâneas de contos indígenas em esmeradas traduções, com ensaios atuais sobre o valor estético e antropológico de ambos.
Animismo é, em princípio, um conceito antropológico, proposto por Edward Tylor, em Primitive Culture (1871), para se referir à forma mais “primitiva” de religião, aquela que atribui “alma” a todos os habitantes do cosmos e que precederia o politeísmo e o monoteísmo.
Designação dada aos índios do continente americano. A partir do século XVI estabeleceram-se os primeiros contactos entre os europeus e os povos indígenas das Américas.