A lista é liderada pelos Estados Unidos, com 4 milhões de consumidores no último ano, seguido por Brasil (2,8 milhões), os demais países sul-americanos (2,4 milhões), Reino Unido (1,1 milhões), Espanha (0,8 milhões) e Canadá (0,5 milhões), segundo dados citados no estudo.
Para a surpresa de muitos, o número um do ranking é a Islândia, onde 18,3% das pessoas com idades entre 18 e 67 anos disseram ter usado maconha. Em segundo lugar está Nigéria, com 16,8%.
Um dos menores países da América do Sul é hoje o maior exportador da cocaína que vai para a Europa. O Equador está à frente do Brasil e do Panamá, segundo o relatório mais recente do escritório das Nações Unidas sobre drogas e crime.
Venezuela, Cuba e Nicarágua estão entre os países com maior existência de tráfico de pessoas, de acordo com uma lista elaborada pelos Estados Unidos, pois não cumprem os padrões mínimos para combater esse crime e não fazem esforços significativos nesse sentido.
Apesar de, nos últimos 10 anos, o cultivo da coca ter caído 58% na Colômbia, o país continua sendo o principal produtor mundial de cocaína, com 43% do total.
Embora Escobar tenha entrado para a história como o traficante mais perigoso e rico do mundo, Griselda Blanco (1943-2012) foi quem criou as primeiras rotas de tráfico para os Estados Unidos, via Miami, usadas posteriormente por El Patrón.
Encabeçam a lista do estudo Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido e Austrália. “Nenhum dos países avaliados deve se sentir bem com sua pontuação nas políticas de drogas, porque nenhum país atingiu uma pontuação perfeita ou algo perto disso.
Completam os dez primeiros Mianmar (primeiro colocado), República Democrática do Congo, Nigéria, África do Sul, Iraque, Afeganistão e Líbano (do quinto ao décimo lugares).
Na Árabia Saudita, a venda e o porte de drogas e também de bebidas alcoólicas são estritamente proibidos. As punições variam entre a aplicação de multas, prisões, açoitamento público ou morte.
O Brasil é um país de trânsito e produção de drogas ilícitas, devido à sua extensa fronteira terrestre e marítima e à sua localização geográfica estratégica. Dentre as drogas mais produzidas no país, destacam-se o cannabis (maconha), a cocaína e o crack.
A cocaína é um alcaloide natural extraído das folhas de, pelo menos, 17 espécies de planta do gênero Erythroxylum. Elas são nativas da América do Sul, e seu arbusto é predominantemente encontrado no leste dos Andes e nas áreas acima da Bacia Amazônica.
O Sul também lidera no uso da maconha, com 12,9% dos estudantes, sendo que Florianópolis é a capital que apresenta o maior consumo. A pesquisa foi realizada em 2010, em 27 capitais, incluída Brasília, e foram entrevistados 50 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio, da rede pública e privada.
Paulo Uchôa afirmou que a constatação de que o álcool é a droga mais consumida no País é uma situação grave, pois já está comprovado que o consumo de bebidas alcoólicas é o principal responsável por crimes de violência doméstica e dos acidentes de trânsito.
Canábis continua a droga mais consumida na Europa com 22,8 milhões no último ano. Panorama está a mudar, com substâncias sintéticas mais potentes e novas misturas e padrões.
O consumo de drogas ilícitas também é destacado no Brasil, com 72% dos entrevistados afirmando terem testemunhado esse comportamento em seus bairros, um número superior à média global de 51%. A Colômbia lidera este quesito com 80%, e Israel fica na última posição com 22%.
A Jamaica está no topo da lista dos “países mais perigosos do mundo” com uma taxa de homicídios de 53,34 por 100 mil habitantes. Um total de 1.508 assassinatos foi registrado em 2022, quase dez vezes superior à média mundial (5,8). Só em janeiro de 2024 já foram contabilizados 65 homicídios no país centro-americano.
De acordo com a ONU, o comércio ilegal de animais silvestres é o quarto crime global mais lucrativo, depois de armas, drogas e tráfico de pessoas, contribuindo para a crise global da biodiversidade.
Em razão desse cenário, a Coreia do Norte é comumente apontada como o país mais fechado do mundo, além de que é um exemplo mundial de repressão aos direitos humanos e de perseguição à população civil.
O tratamento para parar de usar drogas deve ser iniciado quando a pessoa apresenta dependência química que coloca em risco sua vida e traz danos para ela própria e seus familiares e envolve o uso de remédios e psicoterapia.
— Pablo Escobar era um cara calmíssimo sob pressão, não explodia. A droga dele era a maconha, ele não ficava excitado. A gente estudou tudo o que podia: ele não amarrava o sapato, fumava maconha às 3h da manhã, contava a história de uma bruxinha para a filha.
Apelidado de "o rei da cocaína", Escobar é o criminoso mais rico da história, tendo acumulado um patrimônio líquido estimado em 30 bilhões de dólares no momento de sua morte — equivalente a 64 bilhões de dólares em 2021 — enquanto seu cartel de drogas monopolizou o comércio de cocaína nos Estados Unidos na década de ...