Capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela — Existem muitas questões de risco em domesticar animais selvagens. No caso da capivara, um dos riscos é que o roedor porte o carrapato transmissor e a pessoa acabe se infectando.
No entanto, por mais fofo que o animal pareça, você sabe por que não devemos fazer carinho em uma capivara? O estudante de biologia e tiktoker André Francis, que tem mais de 42 mil seguidores no TikTok, contou porque devemos evitar tocar nas capivaras.
Além de toda a problemática de ser um animal silvestre, que precisa de espaço e da natureza, as capivaras podem ser portadoras de diversas doenças, como a febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela.
IMPORTANTE: A incidência da Febre Maculosa é mais comum em pessoas que vivem ou frequentam áreas rurais infestadas por carrapatos. além disso, estar em contato com animais como capivaras, cavalos, vacas e cachorros com carrapatos também aumenta o risco de contrair a doença.
As capivaras são animais que possuem carrapatos, conhecidos como carrapatos-estrela (Amblyomma cajennense), que podem transmitir a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pela doença febre maculosa.
CAPIVARA! ELA PODE SER DOMESTICADA OU NÃO? ONDE VIVE, O QUE COME, TRANSMITE DOENÇAS? E MUITO MAIS!
Qual é o inimigo da capivara?
Tem poucos -mas grandes- inimigos, como anacondas, onças e alguns jacarés. E os seres humanos, que gostam de comer sua carne e usar seu couro para fazer sapatos e bolsas. Existem muitas capivaras, que conseguem se virar mesmo em ambientes alterados pelos humanos.
"A capivara, por exemplo, pode ser infectada pelo carrapato, mas não passa a doença. No entanto, o carrapato pode se multiplicar e disseminar pela região onde está localizado, infectando outros animais e seres humanos", alerta.
No local da picada pode haver erupções, que deixam a pele escura e criam uma crosta na região”, relata Thiago. Além da migração do carrapato causador da febre maculosa, a espécie também pode transmitir outras doenças, a exemplo de raiva, leishmaniose, leptospirose e tripanossomíase.
De acordo com uma matéria do site Globo Rural, uma maneira de espantar as capivaras da lavoura é por meio de fogos de artifício. Esse recurso não provoca nenhum tipo de dano físico aos animais, apenas os assusta com o alto barulho e os afugenta por determinado período.
No caso da capivara, por exemplo, há o risco da existência de carrapato, transmissor da febre maculosa, doença infecciosa que pode variar desde casos leves até formas graves, com elevada taxa de letalidade. “A própria covid-19 ficou comprovada que pode ser transmitida do humano para o animal.
Capivaras apresentam hábitos diurnos, sendo o pico de suas atividades durante os períodos vespertino e crepuscular. As capivaras podem ser predadas por diferentes animais, como onças, jaguatiricas, serpentes e jacarés.
Predadores: Onças-pintadas, onças-pardas, jaguatiricas, cachorros-do-mato, sucuris, jiboias e jacarés. Distribuição: Ocorrem em praticamente toda a América do Sul com exceção da Cordilheira dos Andes. Figura 1 – Peso e comprimento aproximado de um adulto, um jovem e um filhote de capivara.
O veterinário Cláudio Yudi, que foi acionado para capiturar o animal, alerta que, além de ser crime, consumir carne de capivara pode acarretar doenças ao ser humano.
No caso da capivara, um dos riscos é que o roedor porte o carrapato transmissor e a pessoa acabe se infectando. Os animais selvagens têm o habitat bem definido. Nada melhor do que se mantê-los no ambiente natural — comenta Urbaéz.
E elas podem parecer tão despreocupadas assim, porque ao longo da evolução, elas tiveram poucos predadores. Provavelmente. é por isso que elas não avariam tão bem o perigo. até que um animal tente atacar.
As capivaras são contaminadas pela febre maculosa apenas uma vez e são resistentes à doença. A doença tem cura, desde que diagnosticada precocemente. Sintomas surgem entre 2 a 14 dias depois do contato com o carrapato. Fique atento a manchas vermelhas pelo corpo, febre e mal-estar.
O primeiro passo é manter a calma e não tocar no bicho. A partir daí contatar o órgão ambiental especializado para fazer a remoção de maneira adequada, sem riscos para o animal e para a população. “Nem todo animal que aparece na área urbana precisa ser resgatado ou pode causar algum tipo de incômodo.
Consideradas animais “crepusculares”, capivaras são animais mais ativos durante o amanhecer ou anoitecer. Em alguns casos, caso se sintam ameaçadas, passam a ter hábitos mais noturnos: ficam acordadas a noite inteira e dormem durante o dia.
Após as mortes por febre maculosa no país, as capivaras ficaram no centro do debate, porque são as hospedeiras mais comuns do carrapato-estrela, que é transmissor da doença.
Como a capivara se relaciona com os seres humanos?
Capivara - Sim, as capivaras são animais que gostam de se relacionar com os humanos. Comuns em áreas urbanas de algumas regiões do Brasil, reagem de maneira positiva com a presença e o contato com um ser humano.
Infelizmente matar capivara é crime. As capivaras são protegidas por lei. Isso precisa mudar, elas não são uma espécie ameaçada de extinção, sua população precisa ser controlada.
Entretanto, não se pode ter uma capivara como animal de estimação, pois a espécie é silvestre. O Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, exigiu que ele entregasse o animal até o dia 24 de maio.
As partes nobres, como pernil e lombo, já são comercializadas regularmente, em alguns pontos específicos de venda, principalmente nas grandes cidades. Além da carne, o interesse comercial pela capivara concentra-se na sua pele bastante elástica, resistente e suave, ótima para a fabricação de luvas, bolsas e calçados.