Pode chegar a ataxia, hipertonia muscular, fasciculações, hiperreflexia importante, nistagmo, paresias, paralisias e movimentos coreoatetóicos. As intoxicações mais avançadas podem apresentar convulsões, espasticidade, turvação de consciência e coma.
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema mais afetado por essa intoxicação, e o grau desse envenenamento por lítio gera sintomatologias diversas, desde sonolência, náusea, êmese (vômito), diarreia, polidipsia (sede excessiva), tremor, fraqueza muscular, ataxia (perda de coordenação motora e equilíbrio) e dismetria ( ...
Em geral, a intoxicação por lítio ocorre por superdosagem intencional ou acidental, aumento da dose ou redução da depuração renal dessa substância. Os casos mais comuns são por envenenamento crônico devido à utilização prolongada. Quando isso ocorre há um comprometimento da função renal.
O uso crônico do lítio em pacientes com TAB associa-se ao aumento do volume da substância cinzenta cerebral e melhora da viabilidade tecidual. Associa-se também a uma menor prevalência de demência, em comparação com pacientes com TAB tratados com outros estabilizadores do humor.
Se o Lítio estiver fazendo um efeito ótimo na estabilização do seu humor, provavelmente irá usá-lo pelo resto da vida sim. E fique tranquilo/a quanto a isso.
À semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o Carbonato de Lítio pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
A mineração do lítio não é apenas uma preocupação localizada; ela também levanta questões mais amplas sobre a sustentabilidade da cadeia de suprimentos de carros elétricos. Em outras palavras, a produção de lítio consome grandes quantidades de água, muitas vezes em regiões já propensas à escassez hídrica.
O lítio é o medicamento de primeira escolha no tratamento de transtorno bipolar, sendo o agente que mais possui evidências como tratamento de manutenção. É eficaz na prevenção de recaídas de mania mais frequentemente que de depressão, porém, apresenta efeito antidepressivo e reduz o risco de suicídio.
Se pararem de tomar o lítio, quase com toda a certeza, voltam a ter, de novo, frequentes episódios. A doença Bipolar já não estará controlada. Contudo algumas pessoas com doença Bipolar têm episódios raros de mania e/ou depressão, algumas vezes com anos de intervalo.
O Litio pode causar: intoxicação, hipotireoidismo ou disfunção renal ou nefrotoxidade. Por isso o uso do Litio deve ser sempre supervisionado, o nível do remédio deve ser acompanhado em seu sangue através do exame de sangue(litemia) e sob acompanhamento psiquiátrico regular.
Não se deve interromper o lítio de forma abrupta e total, exceto nos casos de intoxicação grave, pois há risco de desencadeamento de um episódio maníaco pela suspensão repentina4. O diagnóstico deve se basear nas manifestações clinicas, e não somente nos níveis séricos do fármaco.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável ou efeitos colaterais, tais como: aumento exagerado do volume urinário, ganho anormal de peso, insônia, cansaço, diminuição da velocidade de pensamento, sensação de frio, alterações menstruais, dor de cabeça e dores musculares.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.
Geralmente, a maior dose é concentrada à noite para redução dos efeitos colaterais, entre eles a sonolência diurna. Após algumas semanas de uso contínuo, é possível avaliar a eficácia da medicação e a ocorrência de efeitos colaterais.
Qual o principal risco do uso do lítio pelos pacientes?
Nessas concentrações terapêuticas de lítio, já podem ocorrer de forma dose-dependente alguns efeitos adversos, como: náuseas, diarréia, poliúria, polidipsia, tremor fino das mãos, fraqueza muscular, além do risco de toxicidade renal crônica.
Pode-se beber álcool, enquanto toma Lítio? A ingestão de álcool em excesso aumenta a perda de água e sal no organismo e ambas as perdas podem ter efeitos prejudiciais no tratamento com LÍTIO. É melhor aconselhar-se sobre este assunto junto do seu médico.
O carbonato de lítio é indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; no tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a frequência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na prevenção da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de ...
O uso do Litio por tempo prolongado pode causar disfunção renal, especialmente para pacientes que não tomam água em quantidade abundante ou em caso de tentativa de suicídio com o uso desta medicação em doses altas. A superdosagem é um fator de risco importante para a disfunção renal.
Litemia acima de 1,2 aumenta o risco de intoxicação. sintomas como tremor, dificuldade de fala, nistagmo, mioclonias, hiperreflexia, etc podem ser indicativos de intoxicação.
ingerir bastante água (de 1,5 a 3 litros por dia) e não alterar dieta sem consulta médica; manter ingestão normal de sal (a diminuição de sódio predispõe a intoxicação por Lítio).