[ Culinária ] Sanduíche de salsicha, geralmente feita num pão alongado. Plural: cachorros-quentes |chô|. Origem etimológica:cahorro + quente, tradução do inglês hot dog. Plural: cachorros-quentes |chô|.
O plural desta palavra é cachorros-quentes: têm o s do plural os elementos dos compostos formados por substantivo + adjectivo e por adjectivo + substantivo, como por exemplo em bom-pastor, bons-pastores.
Como se escreve cachorro-quente na nova ortografia?
3- Como ficam as palavras compostas como obra-prima, porta-malas, criado-mudo, desmancha-prazeres, pôr-do-sol, bate-papo. Resposta: Elas mantêm o hífen. Quando a palavra é composta por um substantivo mais um adjetivo, como em obra-prima, altas-horas, alto-relevo, cachorro-quente, boia-fria, o hífen permanece.
Não esqueça o hífen. Os dois termos vão para o plural: segundas-feiras, sextas-feiras. Em títulos, quando necessário, pode-se usar a forma reduzida: segunda, terça, quinta.
Guarda-chuva é uma palavra composta, portanto precisa ser escrita com hífen. O termo guarda-chuva é um substantivo composto formado por justaposição da forma verbal “guarda” e do substantivo “chuva”.
O nome hot dog (cachorro-quente) se deve ao cartunista americano Thomas Aloysius Dorgan (1877-1929), que desenhava personagens alemães na forma de cães da raça dachshund (por aqui, em terras brasileiras, são conhecidos por “salsichas”).
[ Culinária ] Prato doce de arroz cozido com leite, açúcar, casca de limão, canela e geralmente também com ovos. Plural: arrozes-doces. Origem etimológica:arroz + doce. Plural: arrozes-doces.
Artefacto constituído por uma armação articulada que se pode abrir e fechar, coberta de tecido ou material afim, usado para resguardar do sol ou criar sombra e geralmente maior do que um guarda-chuva. Plural: guarda-sóis. Origem etimológica:forma do verbo guardar + sol. Plural: guarda-sóis.
Portanto, no caso, a grafia correta é micro-ondas. Pela mesma regra, palavras como anti-inflamatório, micro-ônibus, micro-organismo, que antes do Acordo Ortográfico não levavam hífen, atualmente devem ser hifenizadas.
A resposta: travessura da reforma ortográfica. Ao cassar o hífen dos compostos com três palavras ou mais ligados por pronome, preposição, conjunção (pé de moleque, tomara que caia, testa de ferro, mão de obra, mula sem cabeça), a lei citou exceções. Entre elas, cor-de-rosa, pé-de-meia, arco-da-velha.
Palavras compostas ligadas por preposição perderam o hífen: mão de obra, lua de mel, dia a dia, boca de urna, pé de moleque, pão de ló, queda de braço, cara de pau, olho de sogra, brigadeiro do ar, camisa de força, maria vai com as outras, passo a passo, faz de conta, calcanhar de aquiles.
Respondemos: não, não existe no idioma pátrio a expressão “dia um”. Há que se usar, quer na escrita, quer na fala, “dia primeiro, dia dois, dia três…”, e assim por diante. Igualmente, o correto, no registro escrito de datas, é sempre utilizar o ponto, em vez da barra ou de traço.