O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Ele explicou que o tatu é um repositório de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas ao ser humano, como a lepra e a micose pulmonar. As espécies mais consumidas no Brasil são tatu-peba e tatu galinha.
A banha é utilizada para preparar alimentos e passar em ferida para melhorar e não assentar inseto. Nas primeiras chuvas das águas no final setembro para outubro e no fim das águas no mês de março, os tatus são encontrados com facilidade.
Qual a diferença do tatu-peba para o tatu verdadeiro?
O tatupeba é o maior dos eufractíneos, que também contém os tatus-peludos; na verdade, é o terceiro maior tatu depois do tatu-canastra e do tatu-de-quinze-quilos. Esse tatu tem normalmente entre 40 e 50 centímetros (16 e 20 polegadas) de comprimento da cabeça e do corpo e pesa de 3,2 a 6,5 quilos (7,1 a 14,3 libras).
Na região dorsal da cintura pélvica, ocorrem 2 a 4 glândulas odoríferas na carapaça de machos e fêmeas (Redford e Wetzel, 1985), cuja secreção é provavelmente utilizada para demarcação de tocas, podendo ser importante na identificação e receptividade sexual dos indivíduos (McDonough e Loughry, 2003).
TATU QUE COME CADÁVER? |O Tatu-Peba é uma espécie de mamífero que possui uma característica curiosa. Muito conhecido pelo povo nordestino, um dos nomes populares do Tatu-Peba é Papa-Defunto. O apelido vem da crença popular que a espécie consome cadáveres.
Distribuição: Ocorre do Suriname ao norte da Argentina, ocorre em áreas do cerrado do Brasil central, sendo encontrado nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão e norte de São Paulo, ao norte dos rios Tietê Piracicaba. Habitat: Ocupa campos, cerrados e bordas de florestas.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
Encontrado em quase todo o Brasil, o carcará é uma das aves de rapina que mais se adapta a diversos ambientes. A dieta é muito variada: o predador - considerado generalista e oportunista; se alimenta de carniça, outras aves, répteis e até minhoca.
A espécie possui três cintas móveis na região média do dorso, peculiaridade que possibilita a estratégia de defesa. Apesar disso, alguns carnívoros (canídeos, felinos, humanos etc) conseguem perfurar sua carapaça. O Tatu-Bola tem hábitos noturnos e alimenta-se de cupins, pequenos invertebrados e frutos.
Poucos sabem, mas os tatus têm atribuições importantes na natureza. Este mamífero tem função ecológica de peso, pois é capaz de se alimentar de insetos, contribuindo para o equilíbrio de populações de formigas e cupins. Vale dizer que no Brasil existem oito gêneros e 21 espécies conhecidas de tatu.
Segundo ele, pesquisas mostram que o Tatu é reservatório de inúmeras doenças, entre elasHanseníase, Leishmaniose e Doença de Chagas. E o risco não está somente em comer a carne do animal, mas também nos atos de caçar ou criar o bicho.
No Nordeste, também são caçados pela sua carne, considerada uma iguaria. A criação deste animal para abate pode ser autorizada pelo Ibama. Na lista vermelha de animais em risco da IUCN, o Euphractus sexcinctus é listado como pouco preocupante, pois sua distribuição geográfica é variada e extensa.
Esta carapaça possui entre seis e oito cintas sendo que estas cintas possuem mobilidade. A cabeça deste tatu é achatada e de formato cônico. O tatu peba pode medir entre 40 e 95 cm sendo que apenas a sua cauda pode ter entre 12 e 24 cm, seu peso fica entre 3,2 e 6,5 kg.
>>> INÍCIO O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) e o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) são as duas espécies existentes para criação em cativeiro. Para exercer a atividade, é preciso solicitar autorização ao órgão estadual responsável pela gestão da fauna local.
Eles são tipicamente caçados por sua carne, que tem gosto de porco, mas são mortos com mais frequência devido à tendência de roubar os ovos de aves domésticas e de caça. Isso fez com que certas populações de tatus-galinha estejam ameaçadas, embora a espécie como um todo não estivesse sob ameaça imediata.
O problema do consumo de animais silvestres, sem que estes tenham sido criados, abatidos e processados em carne legalmente, é a transmissão de suas doenças, as zoonoses, a seres humanos.